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Heavy Metal e Criminologia

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De uma sugestão despretensiosa surgiu o presente livro. A partir de uma ideia lançada, meio que por acaso, no âmbito do fortuito, num diálogo entre os organizadores, a coisa foi tomando forma. Reuniões virtuais com o fito de estabelecer as diretrizes do projeto, elaboração do edital, divulgação da chamada e a aposta no êxito da empreitada. E não é que deu certo? O resultado é esse que o leitor tem agora em mãos.

Se aquela velha história de que drogas mais leves servem como porta de entrada para drogas mais pesadas é controversa, cabendo as discussões sobre a problematização dessa máxima do senso comum, no caso do Heavy Metal pode se dizer que esse jargão é aplicável em muitos casos. Particularmente, comecei com coisa leve: Ramones e Nirvana, uma banda punk e outra grunge, constituíram a minha porta de entrada para o cenário do Metal. Ainda adolescente, entrei em contato com a música por conta de novos amigos que fiz – má influência, como certamente muitos disseram e ainda diriam (tal como Pierre Souto Maior bem explica no posfácio do livro). De coisas mais leves, a coisa naturalmente evoluiu para sons mais pesados e brutos como costuma ser o processo do contato com o Heavy Metal. Da adolescência para cá muita coisa mudou, claro. Eu sequer imaginava que estudaria Direito, por exemplo. Mas também muita coisa permaneceu – como cada vez mais forte e marcante. Meus cabelos compridos continuam, assim como as minhas camisetas de bandas que estão sendo sempre usadas quando o terno está no guarda-roupas. A paixão pela música de igual modo: sigo escutando o bom e velho heavy metal, desde as bandas clássicas até as contemporâneas que seguem mantendo o estilo vivo. Os amigos do metal da época da adolescência seguem firmes, colecionando ainda algumas boas histórias entre encontros presenciais da nossa vivência nesse âmbito. Além disso tudo, a nossa banda segue ativa. Mad Seek, em que toco baixo, permanece fiel e operante com o nosso heavy e thrash metal. Provavelmente é por conta de toda essa história, dessa vivência no heavy metal – que conta com vários dos autores compartilhando de histórias semelhantes da relação com a música -, que a condução de todo esse projeto foi uma tremenda satisfação. A nossa alegria, organizadores e autores, é indisfarçável.

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Autores: Gabriel Teixeira Santos , Matheus Belló Moraes , Paulo Silas Filho

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De uma sugestão despretensiosa surgiu o presente livro. A partir de uma ideia lançada, meio que por acaso, no âmbito do fortuito, num diálogo entre os organizadores, a coisa foi tomando forma. Reuniões virtuais com o fito de estabelecer as diretrizes do projeto, elaboração do edital, divulgação da chamada e a aposta no êxito da empreitada. E não é que deu certo? O resultado é esse que o leitor tem agora em mãos.

Se aquela velha história de que drogas mais leves servem como porta de entrada para drogas mais pesadas é controversa, cabendo as discussões sobre a problematização dessa máxima do senso comum, no caso do Heavy Metal pode se dizer que esse jargão é aplicável em muitos casos. Particularmente, comecei com coisa leve: Ramones e Nirvana, uma banda punk e outra grunge, constituíram a minha porta de entrada para o cenário do Metal. Ainda adolescente, entrei em contato com a música por conta de novos amigos que fiz – má influência, como certamente muitos disseram e ainda diriam (tal como Pierre Souto Maior bem explica no posfácio do livro). De coisas mais leves, a coisa naturalmente evoluiu para sons mais pesados e brutos como costuma ser o processo do contato com o Heavy Metal. Da adolescência para cá muita coisa mudou, claro. Eu sequer imaginava que estudaria Direito, por exemplo. Mas também muita coisa permaneceu – como cada vez mais forte e marcante. Meus cabelos compridos continuam, assim como as minhas camisetas de bandas que estão sendo sempre usadas quando o terno está no guarda-roupas. A paixão pela música de igual modo: sigo escutando o bom e velho heavy metal, desde as bandas clássicas até as contemporâneas que seguem mantendo o estilo vivo. Os amigos do metal da época da adolescência seguem firmes, colecionando ainda algumas boas histórias entre encontros presenciais da nossa vivência nesse âmbito. Além disso tudo, a nossa banda segue ativa. Mad Seek, em que toco baixo, permanece fiel e operante com o nosso heavy e thrash metal. Provavelmente é por conta de toda essa história, dessa vivência no heavy metal – que conta com vários dos autores compartilhando de histórias semelhantes da relação com a música -, que a condução de todo esse projeto foi uma tremenda satisfação. A nossa alegria, organizadores e autores, é indisfarçável.

SOBRE OS ORGANIZADORES

SOBRE OS AUTORES

APRESENTAÇÃO

PREFÁCIO


CAPÍTULO 1

Diogo Ramos Cerbelera Neto

O HEAVY METAL SOB A ÓTICA DA CRIMINOLOGIA CULTURAL: O CENÁRIO UNDERGROUND E SEUS ASPECTOS CRIMINOLÓGICOS

Introdução

1 Os reflexos da música na conduta humana

2 O delito e a cultura: entrelaços de  uma  subcultura  transgressora

3 A criminologia cultural aplicada a subcultura Heavy Metal

4  Breve  apresentações do cenário underground do interior de São Paulo

Conclusão

Referências bibliográficas

Anexos


CAPÍTULO 2

Luiz Fernando Cortelini Meister

Vítor Barbosa do Carmo

PARANOID (BLACK SABBATH): A UTOPIA DA RESSOCIALIZAÇÃO E O AFASTAMENTO DO “CRIMINOSO” DO CONVÍVIO DA SOCIEDADE

1 Intro: direito e música

2 Riff 1: Heavy metal e o direito

3 Refrão: sistema prisional e ressocialização

4 Solo: paranoid e o sistema prisional

Conclusão

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 3

Tiago Arantes Franco

Gustavo Carvalho Kichileski

JUSTIÇA PARA TODOS? UM DEBATE ENTRE O PAPEL DOS JULGADORES, A CRIMINOLOGIA CRÍTICA SOBRE AS PRISÕES EM SEGUNDA INSTÂNCIA E A AFRONTA AO ESTADO DE DIREITO CONSTITUCIONAL

Introdução

1 Metallica e direito

2 And justice for all? e justiça para todos?

3 Soon you’ll please their appetite, they devour - uma análise da prisão em segunda instância a partir da criminologia crítica 

4 Hammer of justice crushes you, overpower - assassinato das cláusulas pétreas 

5  I can’t believe the things you say - hermenêutica vs. poder constituinte

6 Exploiting their supremacy - cifra oculta do pacto oligárquico entre STF e Congresso Nacional

7 Seeking no truth, winning is all - degeneração da democracia

Considerações finais

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 4

Tirza Natiele Almeida Matos

Nathália Borges Barreto Melo

Ana Carolina Teixeira de Carvalho Ladeia

“HALLOWED BE THY NAME” (SANTIFICADO SEJA VOSSO NOME): A CORRELAÇÃO ENTRE A SELETIVIDADE PENAL E ESPETACULARIZAÇÃO DAS PUNIÇÕES EM IRON MAIDEN E NO BRASIL

Introdução: nas batidas do Heavy Metal

1 A origem e evolução das prisões: os métodos de punição e suas finalidades

2 “Aguardo em minha cela fria, quando o sino começa a soar”

3 Seletividade no sistema penal brasileiro: “às 5 em ponto eles me levarão para a forca”

4 Acordes no ritmo de considerações finais

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 5

Gustavo Queiroz Barreto

Jéssica Helena Borges Fraga

“ELECTRIC EYE”: REFLEXÕES ACERCA DE ALGORITMOS, PRIVACIDADE E A PERIGOSA IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA DE RECONHECIMENTO FACIAL

Introdução: Judas Priest, a liderança do metal inglês pós Black Sabbath

1 Screaming for Vengeance: a águia “The Hellion” traz os “Metal gods” de volta ao topo na companhia do “olho elétrico”

2  “Electric eye”: reflexões sobre a obra “1984”, privacidade e algoritmos

3 Lei geral de proteção de dados, privacidade, liberdade e atuação estatal

4 O direito penal do inimigo e a falibilidade do mecanismo de reconhecimento facial implantado

5  “Electric eye”:  reflexões  atemporais  e  a  importância da natureza provocativa e contestadora do Heavy metal para o direito e a sociedade

Referências 


CAPÍTULO 6

Paulo Silas Filho

HEAVY METAL SUB JUDICE: A MÚSICA NO BANCO DOS RÉUS

1 A premissa desse ensaio

2 O Heavy metal perseguido

3 Notas conclusivas: muda-se o foco, mas a perseguição é  mantida

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 7

Monique Pena Kelles

“WAR PIGS”: HEAVY METAL E CRIMINOLOGIA, UM DIÁLOGO POSSÍVEL

Introdução

1  “War pigs”: origem e significados

2 A política pró violência. “War Pigs” e a Guerra do Vietnã 

3 “War Pigs” e criminologia: um diálogo possível

4 Como  o “War Pigs”  contribui  para  a  crítica do cenário político 

Considerações finais 

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 8

Lougan Cardoso de Lima

MEGADETH – USE THE MAN E O PARADOXO DA INQUISIÇÃO ÀS  DROGAS  E  OS NOVOS BRUXOS SOCIAIS

Introdução: como identificar os bruxos 

1 Problema de saúde pública

2 O paradoxo econômico

3 Ineficácia das sanções 

4 Perdemos a guerra

Referências


CAPÍTULO 9

Alison Andreus Gama

Ana Lara Sardelari Scaliante

Matheus Dalta Pimentel

THE PRISONER (IRON MAIDEN): A NATUREZA (ANTI)JURÍDICA DA SITUAÇÃO DOS PRISIONEIROS

Introdução

1 Quem é o prisioneiro? vigilância, disciplina e desumanização

2  Labeling Approach: os efeitos da estigmatização 

Conclusão

Referências bibliográficas


Capítulo 10

Gustavo Furtado Gonçalves Maiato

Luiz Gustavo Andrade dos Santos

Wallace Ricardo Magri

CHILDREN OF BODOM – AS RELAÇÕES ENTRE UM CRIME BÁRBARO, O IMAGINÁRIO POPULAR E A CULTURA DO HEAVY METAL NA FINLÂNDIA

Introdução

1 O crime e suas circunstâncias

2 A cultura da finlândia e o Heavy metal

3 Children of Bodom: a banda que  leva  o  nome de  uma  tragédia

4 O tema da morte na heterogeneidade discursiva

5 Modelo  semiótico e  a  análise do discurso – fundamento teórico

6 Do discurso monolítico do direito à polifonia do imaginário popular

7  A  morte  através  dos discursos jurídico,  jornalístico e do imaginário popular – o fluxo do discurso

Considerações finais

Referências bibliográficas

Sites pesquisados


CAPÍTULO 11

Anna Clara Silva de Lima Ferreira

Rosângela Alves de Souto

Dmitri Nóbrega Amorim

A RELAÇÃO DO HEAVY METAL COM O SUICÍDIO NA JUVENTUDE: O LIMIAR ENTRE O ENCORAJAMENTO E A REFLEXÃO

Introdução

1 A origem do heavy metal e sua relação com o homem

2 Características do gênero

3 Repercussão

4 Influências comportamentais

5 O heavy metal e a psicologia

6 O heavy metal e o suicídio

Considerações finais

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 12

Gustavo Queiroz Barreto

FUNDAMENTALISMO CRISTÃO, MÍDIA E MEDO: UMA ANÁLISE CRIMINOLÓGICA DAS PRÁTICAS NEOPENTECOSTAIS BRASILEIRAS EM “TV CRIMES” 

Introdução: da inocência ao combate feroz, o caminho do Black Sabbath e do heavy metal como referência musical crítica aos valores cristãos e conservadores

1 A origem operária dos garotos de Birmingham

2 A fase Ronnie James Dio: novas temáticas, uma nova estrutura de som, o mesmo teor crítico

3 O álbum mais “pesado”? “Dehumanizer” e “Neopentecostalismo”. os dramas de uma humanidade em busca da catástrofe

4 O período pré-Macedo, Soares e Malafaia: a “salvação” é estadunidense

5 A comunicação de massa como instrumento de luta pela “alma” e consciência: a realidade global de “Tv Crimes”

6 O neopentecostalismo e a classe trabalhadora latinoamericana como alvo preferencial

7 Uma observação: “Tv Crimes” e o oligopólio midiático

8 Apontamentos finais

Referências


CAPÍTULO 13

Maísa Mendes de Carvalho Dias

RIDE THE LIGHTNING: O HEAVY METAL COMO REAÇÃO AO SISTEMA PUNITIVO

Introdução

1 Como tudo começou: “When we start to rock, we never want to stop again”

2 O surgimento the “Ride the Lightning e a formação da mitologia do Metallica: “Life is for my own, to live on my way”

3 A morte como tema em “Ride the lightning”: “death greets me warm. Now, I will just say goodbye”

4 A morte, a cultura do medo e o fetiche da  dominação  e  punição

5 Diálogos entre a criminologia e as práticas punitivas

Conclusão

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 14

Jéssica Helena Borges Fraga

ISOLATION: CULTURA DO ENCARCERAMENTO E A PRISÃO COMO TORTURA 

Introdução: Sepultura e o Thrash Metal como potente instrumento de crítica social

1 Isolation: reflexões acerca cultura do encarceramento 

2 O cárcere atual como método de tortura

3 Importância do Thrash Metal para dar voz às lutas contra a violência estatal e se questionar o direito

Referências


CAPÍTULO 15

Matheus Belló Moraes

DETONAR: A CRIMINOLOGIA CRÍTICA E O ATAQUE AO DISCURSO PENAL OFICIAL

Introdução

1 Detonar falsas ontologias

2  Detonar a imparcialidade do direito 

3 A criminologia crítica e a destruição do discurso oficial do direito penal

Considerações finais 

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 16

Tayana Roberta Muniz Caldonazzo

Carla Bertoncini

INVISIBILIDADE DAS MULHERES NA CRIMINOLOGIA E NO HEAVY METAL COMO REFLEXO DO SISTEMA PATRIARCAL

Introdução

1 Desconsideração à mulher no pensamento criminológico

2 Participação feminina em bandas de Heavy Metal

3 Metodologia da análise quantitativa e análise de dados

4 Desprestígio feminino e o patriarcado

Considerações finais

Referências


CAPÍTULO 17

Natalia Larroyed 

Mariana Menoncin

DISORDER: ÓDIO RACIAL, SLAYER E O ANO DE 1992 EM LOS ANGELES

1 Face the Slayer!

2 Bitter peace: A PAZ AMARGA!

3 Disorder! We don’t need your war!

4 Criminally insane!

5 Bloodline!

Referências


CAPÍTULO 18

Paula Alves Zanoto

Vinny Pellegrino

“... AND JUSTICE FOR WHOM?” – A DECISÃO DO HABEAS CORPUS COLETIVO Nº 143.641/SP PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E A NECESSIDADE DE EXECUÇÃO PENAL ESPECÍFICA PAUTADA EM UMA CRIMINOLOGIA FEMINISTA COMO GARANTIA À DIGNIDADE DA MULHER PRESA NO BRASIL

Introdução

1 Do cabimento da ação de habeas corpus coletivo

2 Breve  relatório  dos  autos de  habeas  corpus  coletivo Nº 143.641

3 A punição dos corpos femininos baseada em um modelo masculino

4 E justiça para quem? Como a banda nervosa ilustra a realidade do sistema de justiça criminal que submete mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade ao cárcere

Considerações finais

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 19

Gabriel Teixeira Santos

Florestan Rodrigo do Prado

“MANIFEST”(O) PELA EXISTÊNCIA DE UMA CRIMINOLOGIA CULTURAL CARCERÁRIA

Introdução

1 Um panorama sobre o “manifest”(o) cultural brasileiro

2 A criminologia cultural (além) das grades

Conclusões

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 20

Leonardo Paschoalini Paiva

Matheus Conde Pires

O  VICÁRIO  DO  ESPETÁCULO  E O CICLO DOS DELITOS

Introdução

1 Meios de comunicação, cultura e sociedade

2 Mercadoria espetacular: os individuos-alvo e o sistema penal

3 A desumanização do humano, e a legitimação da violência estatal

4 O espectador vampiresco, a vontade de punir e discurso emergencial

Conclusão

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 21

Alexandre S. Triches

A MÚSICA DO MANO NEGRA NO CONTEXTO DO SURGIMENTO DO GÊNERO MUSICAL DO HEAVY METAL E A QUESTÃO DO MIGRANTE NA AMÉRICA LATINA

Introdução

1 A condição de migrante

2  A música de mano negra e a condição de migrante

Considerações finais

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 22

Jéssica Helena Borges Fraga

“SPIRITUAL HEALING”: A PRÁTICA DE CHARLATANISMO EM DECORRÊNCIA DO AVANÇO NEOPENTECOSTAL E O CONSERVADORISMO COMO CONTRIBUTO AO PUNITIVSMO

Introdução: o aspecto antirreligioso do Death Metal e a crítica às imposições moralistas da dogmática religiosa à sociedade

1 Death e o álbum “Spiritual Healing”: técnica musical e combate ao charlatanismo e a alienação

2 Avanço  neopentecostal:  conservadorismo  e   apelo    punitivista

3 Apontamentos finais: Death contra a hipocrisia e reflexões no campo do direito

Referências


CAPÍTULO 23

Marco Aurélio Serau Junior

LA MIGRA: CRIMIGRAÇÃO E DIREITOS HUMANOS DOS MIGRANTES

1 À guisa de motivação para discutir esse tema

2 La migra, Brujeria e imigração em tempos de globalização econômica

3 O estatuto jurídico dos migrantes

4 Punitivismo e criminalização da migração: a crimigração

Referências bibliográficas

Sites consultados


CAPÍTULO 24

Felipe Heringer Roxo da Motta

BLOODY ROOTS: COLONIALIDADE E GENOCÍDIO NAS RAÍZES DO SISTEMA PENAL BRASILEIRO

Introdução: Roots, Bloody roots

1  Run  to  the  hills:  o  genocídio  nas   entranhas  da modernidade

2 Cruza la frontera: além das margens externas do sistema-mundo moderno

3 Caminhos contemporâneos de um genocídio cotidiano

4 Kill the silence: a codificação patriarcal  gênero

5 Killing in the name: seletividade penal e extermínio racial

6 The last act of defiance: considerações finais

Referências Bibliográficas

Referências musicais e filmografia


CAPÍTULO 25

Anne Cobbe

A DESCARACTERIZAÇÃO DO USO DE DROGAS COMO TRANSTORNO MENTAL PERMANENTE ATRAVÉS DA HISTÓRIA CONTADA DE NIKKI SIXX

Introdução

1 Metodologia

2 Drogas, rock’n’roll e Nikki Sixx

3 A toxicomania

3.1 A repercussão simbólica em decorrência da falta da função paterna nas toxicomanias

3.2 O lugar das drogas no mal-estar da civilização

3.3 O uso abusivo de drogas como sintoma da melancolia

3.4 Da internação à necessidade da localização da urgência subjetiva, da implicação subjetiva e da retificação subjetiva

3.5 As pílulas mágicas solucionadoras da vida

3.6 Cura e abstinência

3.7 Drogas, religião e o Pai todo poderoso e melhorado

3.8  O contraste  do  uso  esporádico e/ou recreativo das drogas e as toxicomanias

Considerações finais

Referências


CAPÍTULO 26

Leonardo Fontana Trevisan

CARTOGRAFIA MÚSICO-JURÍDICA: CONTRIBUIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO HEAVY METAL PARA O ABOLICIONISMO ACADÊMICO

1 Uma introdução conclusiva: cartografia músico-jurídica para um epílogo da metanarrativa penal

2 Linguagem e poder punitivo no abolicionismo acadêmico – por uma criminologia rizomática

3 Bem-vindo ao deserto do literal (musical): o abolicionismo acadêmico  e a o heavy metal a partir da concepção de língua-menor

4 Uma conclusão introdutória ao abolicionismo acadêmico: quais as  contribuições   epistemológicas  do  heavy  metal  para  o  campo?

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 27

Bruno Souza de Albuquerque

Camila Leonardo Nandi de Albuquerque

CRIMINOLOGIA CULTURAL E AS TRANSGRESSÕES PRATICADAS NO ÂMBITO DA SEGUNDA ONDA DO BLACK METAL

Introdução

1 O Black Metal à luz da criminologia cultural

2 O Black Metal enquanto movimento de contracultura na escandinávia

Considerações finais

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 28

Rebeca de Souza Vieira

ESSA ROUPA NÃO NOS CABE MAIS: UMA ANÁLISE DO ESTADO GERADOR DA MORTE POR UM OUTRO ÂNGULO

1 Notas iniciais

2 Força policial um braço do Estado

3 Análise de fragmentos da música sobre a atuação policial 

3 A imprensa do horror

4 O engenho da morte na palma do estado

Conclusão

Referências


CAPÍTULO 29

Bruna de Alencar Carvalho

DO HEAVY METAL AO MANGUE BEAT: MOVIMENTOS MUSICAIS COMO CONTESTAÇÃO DA CULTURA JURÍDICA

Introdução 

1 Heavy metal: origens, expressão e desdobramentos

2 Manguebeat: raízes, regionalismo e crítica popular

3 Cultura jurídica – o modus operandi do direito

4 O encontro do heavy metal com o manguebeat: a sociedade contestatória

Considerações finais 

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 30

Raniella Ferreira Leal

Emanuel José Lopes Pepino

EVERY BREATH YOU TAKE E A IMPERCEPTÍVEL VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Introdução

1 A música como uma interdisciplinariedade do direito

2 A cultura sexista do direito como forma de legitimar a violencia de gênero

3 A música  como  marca  cultural  e  influência na formação social

Considerações finais

Referências bibliográficas


CAPÍTULO 31

Shalom Moreira Baltazar

A CENSURA DO HEMP

Introdução: “Eu canto assim porque eu fumo maconha”.

1 Investigação e Prisão: “Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei, uma cidade que fabrica a sua própria lei”.

2 “HABEAS CORPUS - Prisão em flagrante - Liminar -Insuficiência instrumental do ato de prisão -apologia do uso de substância entorpecente. Ordem concedida. Unânime”

3 Censura e Repercussão: Ação Penal 0034816-44.1997.8.07.0001 (59403/97) – Absolvição. HABEAS CORPUS 0008413-65.2002.8.07.0000 (2002002008413-2) – LIMINAR E SUPERVENIENTE PERDA DE OBJETO. 

Juiz Vilmar José Barreto Pinheiro – APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. ADPF 187 – Menção no Voto do Min. Celso de Mello.

Conclusão: “Por que justo o planet hemp?”

Referências


CAPÍTULO 32

Guilherme Alfradique Klausner

A REPETIÇÃO DE IMAGENS NA LITERATURA HEROICA, NO HEAVY METAL E NA IMAGINAÇÃO POLÍTICA REACIONÁRIA

Introdução

1 Heavy metal: de Odisseu a Drácula

2 Uma política contra-o-mundo-moderno

Conclusão: a estrada até agora e a estrada à frente

Referências Bibliográficas


ISBN 978-65-86300-21-5
Dimensões 23 x 15.5 x 3
Tipo do Livro Impresso
Páginas 652
Edição 1
Idioma Português
Editora Editora Thoth
Publicação Agosto/2020
  1. Gabriel Teixeira Santos
    Pós-graduando em Direito Penal e Criminologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Pós-graduando em Filosofia e Teoria do Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Advogado. E-mail: teixeirawritter@gmail.com.
  2. Matheus Belló Moraes
    Mestrando em Ciência Jurídica pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade Estadual do Norte do Paraná (PPGCJ-UENP). Graduado em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Especialista em Direito do Estado pelo PROJURIS. Bolsista CAPES pelo Programa Demanda Social. E-mail: matheusbellom@outlook.com
  3. Paulo Silas Filho paulosilasfilho@hotmail.com
    Mestre em Direito pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER); Especialista em Ciências Penais; Especialista em Direito Processual Penal; Especialista em Filosofia; Professor de Processo Penal na Universidade do Contestado (UnC); Professor de Direito Penal no Centro Universitário Internacional (UNINTER); Professor na pós-graduação em ciências criminais da FESP; Advogado; Membro da Comissão de Prerrogativas da OAB/PR; Membro da Rede Brasileira de Direito e Literatura; Diretor de Relações Sociais e Acadêmico da Associação Paranaense dos Advogados Criminalistas (APACRIMI); E-mail: paulosilasfilho@hotmail.com

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