De uma sugestão despretensiosa surgiu o presente livro. A partir de uma ideia lançada, meio que por acaso, no âmbito do fortuito, num diálogo entre os organizadores, a coisa foi tomando forma. Reuniões virtuais com o fito de estabelecer as diretrizes do projeto, elaboração do edital, divulgação da chamada e a aposta no êxito da empreitada. E não é que deu certo? O resultado é esse que o leitor tem agora em mãos.
Se aquela velha história de que drogas mais leves servem como porta de entrada para drogas mais pesadas é controversa, cabendo as discussões sobre a problematização dessa máxima do senso comum, no caso do Heavy Metal pode se dizer que esse jargão é aplicável em muitos casos. Particularmente, comecei com coisa leve: Ramones e Nirvana, uma banda punk e outra grunge, constituíram a minha porta de entrada para o cenário do Metal. Ainda adolescente, entrei em contato com a música por conta de novos amigos que fiz – má influência, como certamente muitos disseram e ainda diriam (tal como Pierre Souto Maior bem explica no posfácio do livro). De coisas mais leves, a coisa naturalmente evoluiu para sons mais pesados e brutos como costuma ser o processo do contato com o Heavy Metal. Da adolescência para cá muita coisa mudou, claro. Eu sequer imaginava que estudaria Direito, por exemplo. Mas também muita coisa permaneceu – como cada vez mais forte e marcante. Meus cabelos compridos continuam, assim como as minhas camisetas de bandas que estão sendo sempre usadas quando o terno está no guarda-roupas. A paixão pela música de igual modo: sigo escutando o bom e velho heavy metal, desde as bandas clássicas até as contemporâneas que seguem mantendo o estilo vivo. Os amigos do metal da época da adolescência seguem firmes, colecionando ainda algumas boas histórias entre encontros presenciais da nossa vivência nesse âmbito. Além disso tudo, a nossa banda segue ativa. Mad Seek, em que toco baixo, permanece fiel e operante com o nosso heavy e thrash metal. Provavelmente é por conta de toda essa história, dessa vivência no heavy metal – que conta com vários dos autores compartilhando de histórias semelhantes da relação com a música -, que a condução de todo esse projeto foi uma tremenda satisfação. A nossa alegria, organizadores e autores, é indisfarçável.
De uma sugestão despretensiosa surgiu o presente livro. A partir de uma ideia lançada, meio que por acaso, no âmbito do fortuito, num diálogo entre os organizadores, a coisa foi tomando forma. Reuniões virtuais com o fito de estabelecer as diretrizes do projeto, elaboração do edital, divulgação da chamada e a aposta no êxito da empreitada. E não é que deu certo? O resultado é esse que o leitor tem agora em mãos.
Se aquela velha história de que drogas mais leves servem como porta de entrada para drogas mais pesadas é controversa, cabendo as discussões sobre a problematização dessa máxima do senso comum, no caso do Heavy Metal pode se dizer que esse jargão é aplicável em muitos casos. Particularmente, comecei com coisa leve: Ramones e Nirvana, uma banda punk e outra grunge, constituíram a minha porta de entrada para o cenário do Metal. Ainda adolescente, entrei em contato com a música por conta de novos amigos que fiz – má influência, como certamente muitos disseram e ainda diriam (tal como Pierre Souto Maior bem explica no posfácio do livro). De coisas mais leves, a coisa naturalmente evoluiu para sons mais pesados e brutos como costuma ser o processo do contato com o Heavy Metal. Da adolescência para cá muita coisa mudou, claro. Eu sequer imaginava que estudaria Direito, por exemplo. Mas também muita coisa permaneceu – como cada vez mais forte e marcante. Meus cabelos compridos continuam, assim como as minhas camisetas de bandas que estão sendo sempre usadas quando o terno está no guarda-roupas. A paixão pela música de igual modo: sigo escutando o bom e velho heavy metal, desde as bandas clássicas até as contemporâneas que seguem mantendo o estilo vivo. Os amigos do metal da época da adolescência seguem firmes, colecionando ainda algumas boas histórias entre encontros presenciais da nossa vivência nesse âmbito. Além disso tudo, a nossa banda segue ativa. Mad Seek, em que toco baixo, permanece fiel e operante com o nosso heavy e thrash metal. Provavelmente é por conta de toda essa história, dessa vivência no heavy metal – que conta com vários dos autores compartilhando de histórias semelhantes da relação com a música -, que a condução de todo esse projeto foi uma tremenda satisfação. A nossa alegria, organizadores e autores, é indisfarçável.
SOBRE OS ORGANIZADORES
SOBRE OS AUTORES
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1
Diogo Ramos Cerbelera Neto
O HEAVY METAL SOB A ÓTICA DA CRIMINOLOGIA CULTURAL: O CENÁRIO UNDERGROUND E SEUS ASPECTOS CRIMINOLÓGICOS
Introdução
1 Os reflexos da música na conduta humana
2 O delito e a cultura: entrelaços de uma subcultura transgressora
3 A criminologia cultural aplicada a subcultura Heavy Metal
4 Breve apresentações do cenário underground do interior de São Paulo
Conclusão
Referências bibliográficas
Anexos
CAPÍTULO 2
Luiz Fernando Cortelini Meister
Vítor Barbosa do Carmo
PARANOID (BLACK SABBATH): A UTOPIA DA RESSOCIALIZAÇÃO E O AFASTAMENTO DO “CRIMINOSO” DO CONVÍVIO DA SOCIEDADE
1 Intro: direito e música
2 Riff 1: Heavy metal e o direito
3 Refrão: sistema prisional e ressocialização
4 Solo: paranoid e o sistema prisional
Conclusão
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 3
Tiago Arantes Franco
Gustavo Carvalho Kichileski
JUSTIÇA PARA TODOS? UM DEBATE ENTRE O PAPEL DOS JULGADORES, A CRIMINOLOGIA CRÍTICA SOBRE AS PRISÕES EM SEGUNDA INSTÂNCIA E A AFRONTA AO ESTADO DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Introdução
1 Metallica e direito
2 And justice for all? e justiça para todos?
3 Soon you’ll please their appetite, they devour - uma análise da prisão em segunda instância a partir da criminologia crítica
4 Hammer of justice crushes you, overpower - assassinato das cláusulas pétreas
5 I can’t believe the things you say - hermenêutica vs. poder constituinte
6 Exploiting their supremacy - cifra oculta do pacto oligárquico entre STF e Congresso Nacional
7 Seeking no truth, winning is all - degeneração da democracia
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 4
Tirza Natiele Almeida Matos
Nathália Borges Barreto Melo
Ana Carolina Teixeira de Carvalho Ladeia
“HALLOWED BE THY NAME” (SANTIFICADO SEJA VOSSO NOME): A CORRELAÇÃO ENTRE A SELETIVIDADE PENAL E ESPETACULARIZAÇÃO DAS PUNIÇÕES EM IRON MAIDEN E NO BRASIL
Introdução: nas batidas do Heavy Metal
1 A origem e evolução das prisões: os métodos de punição e suas finalidades
2 “Aguardo em minha cela fria, quando o sino começa a soar”
3 Seletividade no sistema penal brasileiro: “às 5 em ponto eles me levarão para a forca”
4 Acordes no ritmo de considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 5
Gustavo Queiroz Barreto
Jéssica Helena Borges Fraga
“ELECTRIC EYE”: REFLEXÕES ACERCA DE ALGORITMOS, PRIVACIDADE E A PERIGOSA IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA DE RECONHECIMENTO FACIAL
Introdução: Judas Priest, a liderança do metal inglês pós Black Sabbath
1 Screaming for Vengeance: a águia “The Hellion” traz os “Metal gods” de volta ao topo na companhia do “olho elétrico”
2 “Electric eye”: reflexões sobre a obra “1984”, privacidade e algoritmos
3 Lei geral de proteção de dados, privacidade, liberdade e atuação estatal
4 O direito penal do inimigo e a falibilidade do mecanismo de reconhecimento facial implantado
5 “Electric eye”: reflexões atemporais e a importância da natureza provocativa e contestadora do Heavy metal para o direito e a sociedade
Referências
CAPÍTULO 6
Paulo Silas Filho
HEAVY METAL SUB JUDICE: A MÚSICA NO BANCO DOS RÉUS
1 A premissa desse ensaio
2 O Heavy metal perseguido
3 Notas conclusivas: muda-se o foco, mas a perseguição é mantida
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 7
Monique Pena Kelles
“WAR PIGS”: HEAVY METAL E CRIMINOLOGIA, UM DIÁLOGO POSSÍVEL
Introdução
1 “War pigs”: origem e significados
2 A política pró violência. “War Pigs” e a Guerra do Vietnã
3 “War Pigs” e criminologia: um diálogo possível
4 Como o “War Pigs” contribui para a crítica do cenário político
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 8
Lougan Cardoso de Lima
MEGADETH – USE THE MAN E O PARADOXO DA INQUISIÇÃO ÀS DROGAS E OS NOVOS BRUXOS SOCIAIS
Introdução: como identificar os bruxos
1 Problema de saúde pública
2 O paradoxo econômico
3 Ineficácia das sanções
4 Perdemos a guerra
Referências
CAPÍTULO 9
Alison Andreus Gama
Ana Lara Sardelari Scaliante
Matheus Dalta Pimentel
THE PRISONER (IRON MAIDEN): A NATUREZA (ANTI)JURÍDICA DA SITUAÇÃO DOS PRISIONEIROS
Introdução
1 Quem é o prisioneiro? vigilância, disciplina e desumanização
2 Labeling Approach: os efeitos da estigmatização
Conclusão
Referências bibliográficas
Capítulo 10
Gustavo Furtado Gonçalves Maiato
Luiz Gustavo Andrade dos Santos
Wallace Ricardo Magri
CHILDREN OF BODOM – AS RELAÇÕES ENTRE UM CRIME BÁRBARO, O IMAGINÁRIO POPULAR E A CULTURA DO HEAVY METAL NA FINLÂNDIA
Introdução
1 O crime e suas circunstâncias
2 A cultura da finlândia e o Heavy metal
3 Children of Bodom: a banda que leva o nome de uma tragédia
4 O tema da morte na heterogeneidade discursiva
5 Modelo semiótico e a análise do discurso – fundamento teórico
6 Do discurso monolítico do direito à polifonia do imaginário popular
7 A morte através dos discursos jurídico, jornalístico e do imaginário popular – o fluxo do discurso
Considerações finais
Referências bibliográficas
Sites pesquisados
CAPÍTULO 11
Anna Clara Silva de Lima Ferreira
Rosângela Alves de Souto
Dmitri Nóbrega Amorim
A RELAÇÃO DO HEAVY METAL COM O SUICÍDIO NA JUVENTUDE: O LIMIAR ENTRE O ENCORAJAMENTO E A REFLEXÃO
Introdução
1 A origem do heavy metal e sua relação com o homem
2 Características do gênero
3 Repercussão
4 Influências comportamentais
5 O heavy metal e a psicologia
6 O heavy metal e o suicídio
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 12
Gustavo Queiroz Barreto
FUNDAMENTALISMO CRISTÃO, MÍDIA E MEDO: UMA ANÁLISE CRIMINOLÓGICA DAS PRÁTICAS NEOPENTECOSTAIS BRASILEIRAS EM “TV CRIMES”
Introdução: da inocência ao combate feroz, o caminho do Black Sabbath e do heavy metal como referência musical crítica aos valores cristãos e conservadores
1 A origem operária dos garotos de Birmingham
2 A fase Ronnie James Dio: novas temáticas, uma nova estrutura de som, o mesmo teor crítico
3 O álbum mais “pesado”? “Dehumanizer” e “Neopentecostalismo”. os dramas de uma humanidade em busca da catástrofe
4 O período pré-Macedo, Soares e Malafaia: a “salvação” é estadunidense
5 A comunicação de massa como instrumento de luta pela “alma” e consciência: a realidade global de “Tv Crimes”
6 O neopentecostalismo e a classe trabalhadora latinoamericana como alvo preferencial
7 Uma observação: “Tv Crimes” e o oligopólio midiático
8 Apontamentos finais
Referências
CAPÍTULO 13
Maísa Mendes de Carvalho Dias
RIDE THE LIGHTNING: O HEAVY METAL COMO REAÇÃO AO SISTEMA PUNITIVO
Introdução
1 Como tudo começou: “When we start to rock, we never want to stop again”
2 O surgimento the “Ride the Lightning e a formação da mitologia do Metallica: “Life is for my own, to live on my way”
3 A morte como tema em “Ride the lightning”: “death greets me warm. Now, I will just say goodbye”
4 A morte, a cultura do medo e o fetiche da dominação e punição
5 Diálogos entre a criminologia e as práticas punitivas
Conclusão
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 14
Jéssica Helena Borges Fraga
ISOLATION: CULTURA DO ENCARCERAMENTO E A PRISÃO COMO TORTURA
Introdução: Sepultura e o Thrash Metal como potente instrumento de crítica social
1 Isolation: reflexões acerca cultura do encarceramento
2 O cárcere atual como método de tortura
3 Importância do Thrash Metal para dar voz às lutas contra a violência estatal e se questionar o direito
Referências
CAPÍTULO 15
Matheus Belló Moraes
DETONAR: A CRIMINOLOGIA CRÍTICA E O ATAQUE AO DISCURSO PENAL OFICIAL
Introdução
1 Detonar falsas ontologias
2 Detonar a imparcialidade do direito
3 A criminologia crítica e a destruição do discurso oficial do direito penal
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 16
Tayana Roberta Muniz Caldonazzo
Carla Bertoncini
INVISIBILIDADE DAS MULHERES NA CRIMINOLOGIA E NO HEAVY METAL COMO REFLEXO DO SISTEMA PATRIARCAL
Introdução
1 Desconsideração à mulher no pensamento criminológico
2 Participação feminina em bandas de Heavy Metal
3 Metodologia da análise quantitativa e análise de dados
4 Desprestígio feminino e o patriarcado
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 17
Natalia Larroyed
Mariana Menoncin
DISORDER: ÓDIO RACIAL, SLAYER E O ANO DE 1992 EM LOS ANGELES
1 Face the Slayer!
2 Bitter peace: A PAZ AMARGA!
3 Disorder! We don’t need your war!
4 Criminally insane!
5 Bloodline!
Referências
CAPÍTULO 18
Paula Alves Zanoto
Vinny Pellegrino
“... AND JUSTICE FOR WHOM?” – A DECISÃO DO HABEAS CORPUS COLETIVO Nº 143.641/SP PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E A NECESSIDADE DE EXECUÇÃO PENAL ESPECÍFICA PAUTADA EM UMA CRIMINOLOGIA FEMINISTA COMO GARANTIA À DIGNIDADE DA MULHER PRESA NO BRASIL
Introdução
1 Do cabimento da ação de habeas corpus coletivo
2 Breve relatório dos autos de habeas corpus coletivo Nº 143.641
3 A punição dos corpos femininos baseada em um modelo masculino
4 E justiça para quem? Como a banda nervosa ilustra a realidade do sistema de justiça criminal que submete mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade ao cárcere
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 19
Gabriel Teixeira Santos
Florestan Rodrigo do Prado
“MANIFEST”(O) PELA EXISTÊNCIA DE UMA CRIMINOLOGIA CULTURAL CARCERÁRIA
Introdução
1 Um panorama sobre o “manifest”(o) cultural brasileiro
2 A criminologia cultural (além) das grades
Conclusões
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 20
Leonardo Paschoalini Paiva
Matheus Conde Pires
O VICÁRIO DO ESPETÁCULO E O CICLO DOS DELITOS
Introdução
1 Meios de comunicação, cultura e sociedade
2 Mercadoria espetacular: os individuos-alvo e o sistema penal
3 A desumanização do humano, e a legitimação da violência estatal
4 O espectador vampiresco, a vontade de punir e discurso emergencial
Conclusão
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 21
Alexandre S. Triches
A MÚSICA DO MANO NEGRA NO CONTEXTO DO SURGIMENTO DO GÊNERO MUSICAL DO HEAVY METAL E A QUESTÃO DO MIGRANTE NA AMÉRICA LATINA
Introdução
1 A condição de migrante
2 A música de mano negra e a condição de migrante
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 22
Jéssica Helena Borges Fraga
“SPIRITUAL HEALING”: A PRÁTICA DE CHARLATANISMO EM DECORRÊNCIA DO AVANÇO NEOPENTECOSTAL E O CONSERVADORISMO COMO CONTRIBUTO AO PUNITIVSMO
Introdução: o aspecto antirreligioso do Death Metal e a crítica às imposições moralistas da dogmática religiosa à sociedade
1 Death e o álbum “Spiritual Healing”: técnica musical e combate ao charlatanismo e a alienação
2 Avanço neopentecostal: conservadorismo e apelo punitivista
3 Apontamentos finais: Death contra a hipocrisia e reflexões no campo do direito
Referências
CAPÍTULO 23
Marco Aurélio Serau Junior
LA MIGRA: CRIMIGRAÇÃO E DIREITOS HUMANOS DOS MIGRANTES
1 À guisa de motivação para discutir esse tema
2 La migra, Brujeria e imigração em tempos de globalização econômica
3 O estatuto jurídico dos migrantes
4 Punitivismo e criminalização da migração: a crimigração
Referências bibliográficas
Sites consultados
CAPÍTULO 24
Felipe Heringer Roxo da Motta
BLOODY ROOTS: COLONIALIDADE E GENOCÍDIO NAS RAÍZES DO SISTEMA PENAL BRASILEIRO
Introdução: Roots, Bloody roots
1 Run to the hills: o genocídio nas entranhas da modernidade
2 Cruza la frontera: além das margens externas do sistema-mundo moderno
3 Caminhos contemporâneos de um genocídio cotidiano
4 Kill the silence: a codificação patriarcal gênero
5 Killing in the name: seletividade penal e extermínio racial
6 The last act of defiance: considerações finais
Referências Bibliográficas
Referências musicais e filmografia
CAPÍTULO 25
Anne Cobbe
A DESCARACTERIZAÇÃO DO USO DE DROGAS COMO TRANSTORNO MENTAL PERMANENTE ATRAVÉS DA HISTÓRIA CONTADA DE NIKKI SIXX
Introdução
1 Metodologia
2 Drogas, rock’n’roll e Nikki Sixx
3 A toxicomania
3.1 A repercussão simbólica em decorrência da falta da função paterna nas toxicomanias
3.2 O lugar das drogas no mal-estar da civilização
3.3 O uso abusivo de drogas como sintoma da melancolia
3.4 Da internação à necessidade da localização da urgência subjetiva, da implicação subjetiva e da retificação subjetiva
3.5 As pílulas mágicas solucionadoras da vida
3.6 Cura e abstinência
3.7 Drogas, religião e o Pai todo poderoso e melhorado
3.8 O contraste do uso esporádico e/ou recreativo das drogas e as toxicomanias
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 26
Leonardo Fontana Trevisan
CARTOGRAFIA MÚSICO-JURÍDICA: CONTRIBUIÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO HEAVY METAL PARA O ABOLICIONISMO ACADÊMICO
1 Uma introdução conclusiva: cartografia músico-jurídica para um epílogo da metanarrativa penal
2 Linguagem e poder punitivo no abolicionismo acadêmico – por uma criminologia rizomática
3 Bem-vindo ao deserto do literal (musical): o abolicionismo acadêmico e a o heavy metal a partir da concepção de língua-menor
4 Uma conclusão introdutória ao abolicionismo acadêmico: quais as contribuições epistemológicas do heavy metal para o campo?
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 27
Bruno Souza de Albuquerque
Camila Leonardo Nandi de Albuquerque
CRIMINOLOGIA CULTURAL E AS TRANSGRESSÕES PRATICADAS NO ÂMBITO DA SEGUNDA ONDA DO BLACK METAL
Introdução
1 O Black Metal à luz da criminologia cultural
2 O Black Metal enquanto movimento de contracultura na escandinávia
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 28
Rebeca de Souza Vieira
ESSA ROUPA NÃO NOS CABE MAIS: UMA ANÁLISE DO ESTADO GERADOR DA MORTE POR UM OUTRO ÂNGULO
1 Notas iniciais
2 Força policial um braço do Estado
3 Análise de fragmentos da música sobre a atuação policial
3 A imprensa do horror
4 O engenho da morte na palma do estado
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 29
Bruna de Alencar Carvalho
DO HEAVY METAL AO MANGUE BEAT: MOVIMENTOS MUSICAIS COMO CONTESTAÇÃO DA CULTURA JURÍDICA
Introdução
1 Heavy metal: origens, expressão e desdobramentos
2 Manguebeat: raízes, regionalismo e crítica popular
3 Cultura jurídica – o modus operandi do direito
4 O encontro do heavy metal com o manguebeat: a sociedade contestatória
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 30
Raniella Ferreira Leal
Emanuel José Lopes Pepino
EVERY BREATH YOU TAKE E A IMPERCEPTÍVEL VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Introdução
1 A música como uma interdisciplinariedade do direito
2 A cultura sexista do direito como forma de legitimar a violencia de gênero
3 A música como marca cultural e influência na formação social
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 31
Shalom Moreira Baltazar
A CENSURA DO HEMP
Introdução: “Eu canto assim porque eu fumo maconha”.
1 Investigação e Prisão: “Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei, uma cidade que fabrica a sua própria lei”.
2 “HABEAS CORPUS - Prisão em flagrante - Liminar -Insuficiência instrumental do ato de prisão -apologia do uso de substância entorpecente. Ordem concedida. Unânime”
3 Censura e Repercussão: Ação Penal 0034816-44.1997.8.07.0001 (59403/97) – Absolvição. HABEAS CORPUS 0008413-65.2002.8.07.0000 (2002002008413-2) – LIMINAR E SUPERVENIENTE PERDA DE OBJETO.
Juiz Vilmar José Barreto Pinheiro – APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. ADPF 187 – Menção no Voto do Min. Celso de Mello.
Conclusão: “Por que justo o planet hemp?”
Referências
CAPÍTULO 32
Guilherme Alfradique Klausner
A REPETIÇÃO DE IMAGENS NA LITERATURA HEROICA, NO HEAVY METAL E NA IMAGINAÇÃO POLÍTICA REACIONÁRIA
Introdução
1 Heavy metal: de Odisseu a Drácula
2 Uma política contra-o-mundo-moderno
Conclusão: a estrada até agora e a estrada à frente
Referências Bibliográficas
ISBN | 978-65-86300-21-5 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 3 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 652 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Agosto/2020 |
-
Pós-graduando em Direito Penal e Criminologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Pós-graduando em Filosofia e Teoria do Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Advogado. E-mail: teixeirawritter@gmail.com.Mestrando em Ciência Jurídica pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade Estadual do Norte do Paraná (PPGCJ-UENP). Graduado em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Especialista em Direito do Estado pelo PROJURIS. Bolsista CAPES pelo Programa Demanda Social. E-mail: matheusbellom@outlook.comMestre em Direito pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER); Especialista em Ciências Penais; Especialista em Direito Processual Penal; Especialista em Filosofia; Professor de Processo Penal na Universidade do Contestado (UnC); Professor de Direito Penal no Centro Universitário Internacional (UNINTER); Professor na pós-graduação em ciências criminais da FESP; Advogado; Membro da Comissão de Prerrogativas da OAB/PR; Membro da Rede Brasileira de Direito e Literatura; Diretor de Relações Sociais e Acadêmico da Associação Paranaense dos Advogados Criminalistas (APACRIMI); E-mail: paulosilasfilho@hotmail.com
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