*Previsão de envio a partir do dia 28/05/2023
“Ao se dedicar à pesquisa que deu ensejo a esta obra, a autora colocou à prova um dos vetores do modelo socioeducativo, que, embora esteja suficientemente positivado nos marcos normativos nacionais e internacionais, pouco parece ser verdadeiramente implementado e mesmo compreendido em toda a sua extensão e potencialidade: o poder da escuta.
Seu grande objetivo foi avaliar em que medida a escuta atenta e respeitosa dos adolescentes, viabilizada através de audiências, com a participação ativa dos magistrados, é capaz de produzir efeitos positivos sobre o percurso da socioeducação.
A obra inicia com a história de uma jovem, de codinome Talia, que, durante o cumprimento de medida socioeducativa de internação, registrou em uma carta o quanto desejava ser ouvida, reconhecida, considerada pela juíza que avaliaria a necessidade de ser mantida em regime de privação de liberdade.
Tocada pelo relato, e tendo presente a recente recomendação do Conselho Nacional de Justiça, para a realização de audiências concentradas na reavaliação periódica das medidas socioeducativas, Claudia Catafesta decidiu investigar se a expectativa de Talia de ser verdadeiramente ouvida poderia ser atendida através da realização dessas audiências e, mais do que isso, se esse ato judicial seria capaz de alavancar o reconhecimento dos adolescentes em situação de conflito com a lei como sujeitos de direitos e de favorecer a compreensão e o protagonismo dos jovens no seu próprio processo de responsabilização.”
*Previsão de envio a partir do dia 28/05/2023
“Ao se dedicar à pesquisa que deu ensejo a esta obra, a autora colocou à prova um dos vetores do modelo socioeducativo, que, embora esteja suficientemente positivado nos marcos normativos nacionais e internacionais, pouco parece ser verdadeiramente implementado e mesmo compreendido em toda a sua extensão e potencialidade: o poder da escuta.
Seu grande objetivo foi avaliar em que medida a escuta atenta e respeitosa dos adolescentes, viabilizada através de audiências, com a participação ativa dos magistrados, é capaz de produzir efeitos positivos sobre o percurso da socioeducação.
A obra inicia com a história de uma jovem, de codinome Talia, que, durante o cumprimento de medida socioeducativa de internação, registrou em uma carta o quanto desejava ser ouvida, reconhecida, considerada pela juíza que avaliaria a necessidade de ser mantida em regime de privação de liberdade.
Tocada pelo relato, e tendo presente a recente recomendação do Conselho Nacional de Justiça, para a realização de audiências concentradas na reavaliação periódica das medidas socioeducativas, Claudia Catafesta decidiu investigar se a expectativa de Talia de ser verdadeiramente ouvida poderia ser atendida através da realização dessas audiências e, mais do que isso, se esse ato judicial seria capaz de alavancar o reconhecimento dos adolescentes em situação de conflito com a lei como sujeitos de direitos e de favorecer a compreensão e o protagonismo dos jovens no seu próprio processo de responsabilização.”
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
O ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI E O PROCESSO DE EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS DE INTERNAÇÃO
1.1 Menor infrator ou adolescente em conflito com a lei? A necessária mudança de paradigma na atuação socioeducativa
1.1.1 O reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento de adolescentes
1.1.2 A adolescência e o protagonismo juvenil
1.2 Convenções e diretrizes internacionais: garantias e direitos conferidos aos adolescentes privados de liberdade e o direito de ser ouvido pelo sistema de justiça
1.3 O processo judicial de execução de medidas socioeducativas de internação: o cenário atual
1.3.1 O plano individual de atendimento – PIA e o relatório de reavaliação
CAPÍTULO 2
O PODER JUDICIÁRIO E A QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO: A PORTA DE SAÍDA
2.1 Sistema socioeducativo: uma análise do papel do Poder Judiciário a partir do pensamento sistêmico
2.2 Objetivos e princípios das medidas socioeducativas de internação: o enfoque restaurativo
2.3 A atuação do Conselho Nacional de Justiça na qualificação e aperfeiçoamento do sistema socioeducativo
2.4 A Recomendação nº 98/2021 do Conselho Nacional de Justiça e a realização das audiências concentradas de reavaliação das medidas socioeducativas de internação
CAPÍTULO 3
CHEGA PERTO DE MIM, ME DEIXA FALAR
3.1 Metodologia da pesquisa empírica
3.1.1 Explorando o campo: os recortes espacial e temporal da investigação
3.1.2 O instrumento de pesquisa: algumas mudanças de rota após a imersão no campo
3.2 Os que foram ouvidos: quem são eles e que pistas trouxeram?
3.3 Os que foram ouvidos: o que disseram? Resultados e discussão
3.3.1 Visibilidade na audiência concentrada: expectativa e realidade vivenciada
3.3.2 Olho no processo e olho no olho
3.3.3 Potencial reflexivo da audiência concentrada de reavaliação da medida de internação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ISBN | 978-65-5959-464-1 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 2 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 137 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Abril/2023 |
-
Juíza de Direito da Vara de Adolescentes em Conflito com a Lei de Londrina/PR, Mestra em Direito e Poder Judiciário pela ENFAM – Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, Formadora e Tutora pela ENFAM, Coordenadora da Célula de Socioeducação do CONSIJ – Conselho de Supervisão dos Juízos da Infância e Juventude do Paraná, Vice-Presidente do FOEJI – Fórum Estadual de Juízes e Juízas da Infância e Juventude do Paraná, integrante do FONINJ – Fórum Nacional da Infância e Juventude do CNJ, idealizadora do Projeto Falando sobre Socioeducação e do Projeto Corre em Família, premiado pelo CNJ. Palestrante em Justiça Restaurativa e Socioeducação. Email: ccatafesta@ hotmail.com. Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/2182262134308545.
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