*Previsão de envio a partir do dia 27/03/2025
A incorporação formal de precedentes ao ordenamento jurídico brasileiro marca o reencontro das tradições jurídicas que o formaram desde a instituição da República, tornando-o parte civil law, parte common law. O CPC/2015, um Código desenvolvido pela doutrina e acolhido pelo legislador, resgata a influência do common law sobre o direito brasileiro e promete uma jurisprudência uniforme, estável, coerente e íntegra, tanto para o bom desenvolvimento do direito quanto para racionalizar o acesso ao serviço judiciário. Mas decorridos mais de oito anos de sua entrada em vigor, os níveis de litigiosidade permanecem os mesmos. A cultura jurídica brasileira não parece pronta para trabalhar com institutos precedentais, continua a aplicar excertos de direito jurisprudencial como se lei fosse, agravando o distanciamento entre a prática judiciária e o fundamento de sua legitimação.


*Previsão de envio a partir do dia 27/03/2025
A incorporação formal de precedentes ao ordenamento jurídico brasileiro marca o reencontro das tradições jurídicas que o formaram desde a instituição da República, tornando-o parte civil law, parte common law. O CPC/2015, um Código desenvolvido pela doutrina e acolhido pelo legislador, resgata a influência do common law sobre o direito brasileiro e promete uma jurisprudência uniforme, estável, coerente e íntegra, tanto para o bom desenvolvimento do direito quanto para racionalizar o acesso ao serviço judiciário. Mas decorridos mais de oito anos de sua entrada em vigor, os níveis de litigiosidade permanecem os mesmos. A cultura jurídica brasileira não parece pronta para trabalhar com institutos precedentais, continua a aplicar excertos de direito jurisprudencial como se lei fosse, agravando o distanciamento entre a prática judiciária e o fundamento de sua legitimação.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
HISTÓRICO E INFLUÊNCIAS DA CULTURA BRASILEIRA DE PRECEDENTES
1.1 Panorama histórico da atividade judiciária como fonte do direito: da modernidade à contemporaneidade
1.2 De onde viemos? Da criação da República brasileira ao Código de Processo Civil de 2015
1.3 Onde estamos? Notas sobre o formalismo-valorativo (a teoria e a realidade)
CAPÍTULO 2
O DIREITO COMO LINGUAGEM: PROPOSTA DE LEITURA DOS PRECEDENTES SOB A TEORIA DA NORMA JURÍDICA PARA ALCANÇAR A INTEGRIDADE DO DIREITO BRASILEIRO
2.1 A relevância do giro linguístico no direito da era do constitucionalismo
2.2 O conceito de direito
2.3 Fonte do direito
2.4 Documento normativo, enunciado-enunciado, enunciação-enunciada e veículo introdutor de norma
2.5 Validade, vigência e eficácia
2.5.1 Planos de validade: sintático, semântico e pragmático
2.5.2 Vigência e validade
2.5.3 Eficácia técnica, jurídica e social
2.5.4 Critérios para ingresso de norma no sistema do direito positivo
2.6 Ordenamento jurídico multinível e fundamento de validade
2.7 Fundamento de validade da decisão judicial e do precedente
2.8 Precedente é direito, tal como a lei; mas
2.9 Situando o precedente brasileiro na era do constitucionalismo: aproximação entre a teoria dos precedentes vinculantes, o constructivismo lógico-semântico e o direito como integridade
2.10 Desenvolvendo o romance em cadeia com questões idênticas, semelhantes e distintas
CAPÍTULO 3
RUMO À INTEGRIDADE DO DIREITO: POR PRECEDENTES NORMATIVOS PRAGMATICAMENTE VINCULANTES
3.1 Por que e como a Análise Econômica do Direito pode ajudar a construir a cultura brasileira de precedentes
3.1.1 Ciclo de litigância e acumulação de capital jurídico
3.1.2 A Reclamação nº 36.476 e o stare decisis natimorto
3.2 Considerações juseconômicas para criar a cultura brasileira de precedentes
3.2.1 A aptidão precedental dos Recursos Extraordinário e Especial Repetitivos
3.2.2 Revisão da Reclamação nº 36.476
3.2.3 Descumprir precedentes é ilícito. Isso tem consequências
3.2.4 Filtro mais rígido para admissão de novas questões pelas cortes supremas e ordenação prioritária de temas
3.2.5 Aprimoramento da forma de julgamento colegiado pelas cortes supremas
3.2.6 Estímulo ao estudo de casos
3.2.7 Precedentes no arco-processual
3.2.8 O modelo de Kaplow e a inversão contraintuitiva da rigidez dos filtros intraprocedimentais
3.3 Instrumentos de revisão da aplicação indevida de precedentes por tribunais cíveis de segunda instância
3.3.1 Situando a má aplicação de precedentes nos tribunais cíveis de segunda instância
3.3.2 Rótulos de precedentes, fundamentos das decisões de inadmissibilidade de recursos excepcionais e vias impugnativas
3.3.3 Acórdão de negativa de seguimento de recursos excepcionais fundado em tese e reclamação – a via típica
3.3.4 Alternativas ao não cabimento de reclamação
3.3.5 Concomitância de fundamentos em decisão de inadmissibilidade de recursos excepcionais e regime impugnativo
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ISBN | 978-65-5113-076-2 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 202 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | fevereiro/2025 |
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Guilherme Vieira Victor de Souza[email protected]Graduado em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo, especialista em Direito Público pela Universidade Anhanguera-Uniderp e Mestre em Direito Processual pela Universidade Federal do Espírito Santo. Foi assessor de juiz de direito e assessor de desembargador. É advogado e procurador municipal.
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