*Previsão de envio a partir do dia 10/07/2022
Recuperando os conceitos e usos clássicos da equidade, busca-se na presente obra apresentar possibilidades de compreensão do instituto que foram sendo esquecidas ao longo da história jurídica. Visa-se aqui mostrar um potencial inexplorado da equidade, retomando-se a noção grega de epieikeia para avançar-se da possibilidade do julgamento por equidade para a compreensão da necessidade da tomada de decisão com equidade. Como bem dito por Dante Carvalho Targa no prefácio, “Ao recuperar a riqueza semântica do conceito de equidade no pensamento clássico e moderno, Tiago Bitencourt De David mostra a relevância desta ideia para o momento presente. Mais do que um mero dispositivo para cobrir lacunas que a lei não prevê, a equidade aparece como uma forma de trazer o universo legal para o hoje, principalmente no campo do direito efetivamente aplicado. O tema do julgamento com equidade sinaliza a importância do direito enquanto prática humana, mais do que mera atividade mecânica de enquadramento das ações à moldura das leis. É, portanto, a aplicação equitativa do direito que o conecta com a realidade social e o ajuda a integrar as consequências das decisões jurídicas em um cenário maior”.
Assim, mais do que um instrumento de uso excepcional e bastante limitado, a equidade apresenta-se como meio essencial e rotineiro da aplicação justa do Direito.
*Previsão de envio a partir do dia 10/07/2022
Recuperando os conceitos e usos clássicos da equidade, busca-se na presente obra apresentar possibilidades de compreensão do instituto que foram sendo esquecidas ao longo da história jurídica. Visa-se aqui mostrar um potencial inexplorado da equidade, retomando-se a noção grega de epieikeia para avançar-se da possibilidade do julgamento por equidade para a compreensão da necessidade da tomada de decisão com equidade. Como bem dito por Dante Carvalho Targa no prefácio, “Ao recuperar a riqueza semântica do conceito de equidade no pensamento clássico e moderno, Tiago Bitencourt De David mostra a relevância desta ideia para o momento presente. Mais do que um mero dispositivo para cobrir lacunas que a lei não prevê, a equidade aparece como uma forma de trazer o universo legal para o hoje, principalmente no campo do direito efetivamente aplicado. O tema do julgamento com equidade sinaliza a importância do direito enquanto prática humana, mais do que mera atividade mecânica de enquadramento das ações à moldura das leis. É, portanto, a aplicação equitativa do direito que o conecta com a realidade social e o ajuda a integrar as consequências das decisões jurídicas em um cenário maior”.
Assim, mais do que um instrumento de uso excepcional e bastante limitado, a equidade apresenta-se como meio essencial e rotineiro da aplicação justa do Direito.
SOBRE O AUTOR
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1
AS FUNÇÕES DA EQUIDADE: DE ARISTÓTELES A JOHN RAWLS
1 A concepção aristotélica de equidade
1.1 Função corretiva da universalidade da lei
1.2 Função individualizadora da aplicação da lei
1.3 Função atualizadora da lei
1.4 A equidade como capacidade de perdoar
1.5 A equidade como uma forma de atuação no mundo e como leitura moral do Direito
1.6 Na obra de Aristóteles, o uso da equidade apresenta um caráter extraordinário ou usual?
1.7 A aequitas romana
1.8 A Equity e a Common Law
1.9 A equidade, a prudência e o pensamento conservador
2 A concepção moderna de equidade
2.1 A equidade como supridora de lacunas legais
2.2 A equidade como a justiça do caso concreto sem remissão à legislação
2.3 A equidade como justiça do caso concreto, corrigindo-se a lei quando esta revelar-se demasiado abstrata
2.4 Novamente, a equidade como misericórdia
2.6 A equidade como igualdade
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 2
DECISÃO POR EQUIDADE E DECISÃO COM EQUIDADE: NOTAS PARA UMA DISTINÇÃO
1 Julgamento por equidade
2 Julgamento com equidade
3 Aplicação do Direito e julgamento com equidade: raciovitalismo jurídico de Recaséns Siches e a teoria tridimensional do Direito de Miguel Reale
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 3
ULISSES, JON ELSTER E A TENTAÇÃO (IN)CONSTITUCIONAL
Referências
CAPÍTULO 4
POR QUE A REALIDADE IMPORTA AO PESQUISADOR E AO APLICADOR DO DIREITO?
Referências
CAPÍTULO 5
NOTAS SOBRE A PESQUISA JURÍDICA1
Referências
CAPÍTULO 6
O CARÁTER (NÃO-)CIENTÍFICO DO DIREITO
Referências
ISBN | 978-65-5959-306-4 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 2 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 128 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Junho/2022 |
-
Juiz Federal Substituto (TRF3). Doutorando em Direito (PUC/SP). Mestre em Direito (PUC/RS). Especialista em Direito Processual Civil (UNIRITTER). Especialista em Contratos e Responsabilidade Civil (Escola Verbo Jurídico). Pós-graduado em Direito Civil pela Universidad de Castilla-La Mancha (UCLM, Toledo/Espanha). Bacharel em Filosofia (UNISUL).
Outros livros da mesma categoria:
Acessar Conta
Esqueceu sua senha?
Digite seu e-mail abaixo para iniciar o processo de recuperação de senha.