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Partindo das teorias políticas predominantes no século XVIII, o contratualismo e a obediência passiva, ambas personificadas pelos dois principais partidos políticos da Inglaterra àquela época (Whig e Tory), a presente obra busca mostrar como Hume discorda delas. Porém, o objetivo central é, sem dúvida, sua refutação ao contratualismo, a teoria da moda naquele momento. Para tanto, o texto traz duas linhas de argumentos: a primeira delas, referente ao conceito de artifício em Hume, significativamente diferente do artifício criado pelos contratualistas, oposição esta a que a tradição de comentaristas da filosofia política humeana de maneira geral não faz referência, especificamente quando se trata da refutação ao contratualismo; a segunda linha de argumentação, por sua vez, refere-se à refutação mais direta feita por Hume, a que se pode chamar “oficial”, em que estão presentes as discussões a respeito do papel do consentimento, da existência de estado de natureza e do pacto expresso ou tácito, da obrigação ...
Partindo das teorias políticas predominantes no século XVIII, o contratualismo e a obediência passiva, ambas personificadas pelos dois principais partidos políticos da Inglaterra àquela época (Whig e Tory), a presente obra busca mostrar como Hume discorda delas. Porém, o objetivo central é, sem dúvida, sua refutação ao contratualismo, a teoria da moda naquele momento. Para tanto, o texto traz duas linhas de argumentos: a primeira delas, referente ao conceito de artifício em Hume, significativamente diferente do artifício criado pelos contratualistas, oposição esta a que a tradição de comentaristas da filosofia política humeana de maneira geral não faz referência, especificamente quando se trata da refutação ao contratualismo; a segunda linha de argumentação, por sua vez, refere-se à refutação mais direta feita por Hume, a que se pode chamar “oficial”, em que estão presentes as discussões a respeito do papel do consentimento, da existência de estado de natureza e do pacto expresso ou tácito, da obrigação decorrente das promessas, da origem do governo e da obediência.
SOBRE O AUTOR 7
AGRADECIMENTOS 11
ABREVIATURAS 13
INTRODUÇÃO 17
CAPÍTULO 1
A SUPERSTIÇÃO E O ENTUSIASMO 23
1.1 A superstição 23
1.2 O entusiasmo 27
CAPÍTULO 2
A JUSTIÇA COMO VIRTUDE E A VIDA EM SOCIEDADE 31
2.1 A sociedade familiar (family-society). O papel do hábito e alguns vínculos entre filosofia política e teoria do conhecimen-to 31
2.2 A justiça como virtude artificial 36
2.2.1 A justiça no tratado: uma meia-virtude ainda é virtu-de? 40
2.2.2 A justiça na segunda investigação: uma virtude inteira 52
2.2.3 A justiça humeana e o artifício contratualista 59
CAPÍTULO 3
HUME E A REFUTAÇÃO DECLARADA AO CONTRATUALISMO 63
3.1 Estado de natureza e origem da vida social 64
3.2 Contrato expresso ou tácito 68
3.2.1 Existiu de fato o contrato? 68
3.2.2 Uma refutação “mais filosófica” ao contratualismo 75
3.2.3 A origem do governo e a obrigação de obediência 78
3.2.4 O fundamento da obediência 87
CONCLUSÃO 91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 95
1 Obras de Hume 95
2 Obras sobre Hume 96
3 Outras obras 97
ISBN | 978-65-86300-51-2 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 100 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Novembro/2020 |
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Advogado criminalista Licenciado em Filosofia (UEL) Mestre em Filosofia (USP) Doutor em Filosofia (USP) Professor nos cursos de graduação e pós-graduação da PUCPR Professor convidado no programa de pós-graduação da UEL Ex-Procurador-Geral do Município de Londrina-PR;
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