*Previsão de envio a partir do dia 14/03/2025
O que é a justiça? Essa pergunta não admite uma resposta unívoca e unilateral. A História da Filosofia é uma prova viva de que a mencionada indagação recebe um tratamento diversificado e múltiplo, admitindo até mesmo conceitos que se opõem, mas sem jamais tangenciar um consenso absoluto, ou melhor, uma definição compartilhada democraticamente por todos. O tema da justiça é, na sua natureza, multifacetado e constituído por dissensos, pelo menos do seu ponto de vista filosófico. Na obra ‘O que é justiça?’, Hans Kelsen observa que a justiça “é uma dessas questões para as quais vale o resignado saber de que o homem nunca encontrará uma resposta definitiva: deverá apenas tentar perguntar melhor”.O propósito desta modesta coletânea consiste em oferecer ao universo acadêmico, embora não só, textos especializados que repropõem um palco de debate, no qual se tem a oportunidade de perguntar-se melhor e mais adequadamente sobre os problemas que assolam e desafiam filósofos, jusfilósofos, acadêmicos e pessoas comuns que se interessam pela temática da justiça. Além disso, a coletânea também quer ser uma História da Justiça à medida que reúne e concatena as principais ideias de justiça desenvolvidas pelos mais reconhecidos filósofos ou correntes filosóficas na Filosofia Antiga.


*Previsão de envio a partir do dia 14/03/2025
O que é a justiça? Essa pergunta não admite uma resposta unívoca e unilateral. A História da Filosofia é uma prova viva de que a mencionada indagação recebe um tratamento diversificado e múltiplo, admitindo até mesmo conceitos que se opõem, mas sem jamais tangenciar um consenso absoluto, ou melhor, uma definição compartilhada democraticamente por todos. O tema da justiça é, na sua natureza, multifacetado e constituído por dissensos, pelo menos do seu ponto de vista filosófico. Na obra ‘O que é justiça?’, Hans Kelsen observa que a justiça “é uma dessas questões para as quais vale o resignado saber de que o homem nunca encontrará uma resposta definitiva: deverá apenas tentar perguntar melhor”.O propósito desta modesta coletânea consiste em oferecer ao universo acadêmico, embora não só, textos especializados que repropõem um palco de debate, no qual se tem a oportunidade de perguntar-se melhor e mais adequadamente sobre os problemas que assolam e desafiam filósofos, jusfilósofos, acadêmicos e pessoas comuns que se interessam pela temática da justiça. Além disso, a coletânea também quer ser uma História da Justiça à medida que reúne e concatena as principais ideias de justiça desenvolvidas pelos mais reconhecidos filósofos ou correntes filosóficas na Filosofia Antiga.
ORGANIZADORES
AUTORES
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1
Alceu Cavalheiri
Itamar Luís Gelain
A ICONOGRAFIA DA JUSTIÇA GREGA E SUAS TRANSFORMAÇÕES
Introdução
1.1 Têmis e Diké - o costume religioso familiar e o costume jurídico interfamiliar
1.2 Têmis, Dikê e Iustitia: algumas observações sobre a iconografia da justiça
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 2
Camila Aline Zanon
A JUSTIÇA EM HOMERO
Introdução
2.1 Díkē em Homero
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 3
Nazareno Eduardo de Almeida
A NOÇÃO DE JUSTIÇA EM HESÍODO:A RELAÇÃO ENTRE A ORDEM DIVINA E A ORDEM HUMANA
Introdução
3.1 A noção de ‘justiça’ em Homero
3.2 A divinização da justiça na Teogonia
3.3 Os trabalhos e os dias: o surgimento do esquema de oposição desmedida-justiça
3.3.1 O mito de Prometeu e Pandora
3.3.2 O mito das raças ou Idades da Humanidade
3.3.3 A justiça e o trabalho como símbolos da virtude e a desmedida como símbolo da injustiça
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 4
Eduardo Seino Wiviurka
A JUSTIÇA EM ANTÍGONA DE SÓFOCLES
Introdução
4.1 A tragédia Antígona de Sófocles e sua importância
4.2 Os dualismos sobre Antígona
4.3 O corifeu e a superação das dicotomias
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 5
Hilda Helena Soares Bentes
O JUSTO PARA OS NATURALISTAS PRÉ-SOCRÁTICOS
5.1 A construção de uma Filosofia do Direito
5.2 Os Filósofos Pré-socráticos
5.3 Um conceito fundante: phýsis
5.4 O Justo para os Naturalistas Pré-Socráticos
5.5 Anaximandro e a ideia de transgressão
5.6 Percursos heraclitianos: a dimensão da luta, do jogo de opostos e do lógos no conceito de justiça
5.7 A Antítese/Completitude Phýsis e Nómos
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 6
Vicente Thiago Freire Brazil
CONCEITO DE JUSTIÇA NOS SOFISTAS
6.1 Uma introdução à compreensão da Sofística
6.2 O estatuto teórico do pensamento gorgiano
6.3 A justiça como horizonte na Defesa de Palamedes
6.3.1 Contexto Dramático da Defesa
6.3.2 A Justiça como meio e fim na Defesa de Palamedes
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 7
José Lourenço Pereira da Silva
JUSTIÇA E LEI EM SÓCRATES
7.1 Sentido ético de justiça
7.2 Sentido político de justiça
Referências
CAPÍTULO 8
Roberto Bolzani Filho
JUSTIÇA EM PLATÃO
Introdução
8.1 Justiça e natureza
8.2 Formas e natureza
8.3 A justiça das formas
Referências
CAPÍTULO 9
Fernanda Israel Pio
Gérson Pereira Filho
A ALEGORIA PLATÔNICA DO ANEL DE GIGES E A JUSTIÇA
Introdução
9.1 Linguagem mítica e alegoria na Filosofia dos Diálogos Platônicos
9.2 O anel de Giges e a superioridade da injustiça quando reina a impunidade
9.3 Sócrates e a defesa ampla da justiça
9.4 O mito de Er: a penalidade e a superioridade da conduta refletida
9.5 A autodeterminação e subordinação como conexão temática em Platão
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 10
Reinaldo Sampaio Pereira
A JUSTIÇA EM ARISTÓTELES
10.1 A justiça aristotélica na modernidade e na contemporaneidade
10.2 A justiça segundo a lei
10.3 Justiça em sentido geral
10.4 Justiça em sentido particular
10.5 Justiça corretiva
10.6 Justiça distributiva
10.7 Justiça como reciprocidade
Referências
CAPÍTULO 11
Markus Figueira da Silva
O JUSTO E A JUSTIÇA EM EPICURO2
Referências
CAPÍTULO 12
Aldo Dinucci
A JUSTIÇA SEGUNDO OS ESTOICOS
Introdução
12.1 O conceito estoico de justiça
12.2 A cidade zenoniana como comunidade e sociedade sem estado
12.3 A ação comunitária como a efetivação possível da cidade zenoniana
12.4 Conclusão: a ação justa coincide com a ação comunitária
Referências
CAPÍTULO 13
Rodrigo Pinto de Brito
OS CÉTICOS E A JUSTIÇA
13.1 Um esclarecimento teórico-metodológico
13.2 Mapeando dikaiosýnē, díkē e adikéō em Sexto Empírico
13.3 A metafísica jurídica Estoica
13.4 Uma noção positivista de justiça em Sexto Empírico?
13.5 Pirronismo sextiano e comunitarismo não-metafísico
Referências
CAPÍTULO 14
Luciene Dal Ri
Myriam Benarros
A JUSTIÇA A PARTIR DE JURISCONSULTOS ROMANOS
14. 1. Noções de Justiça
14.2 Noções de justiça no período clássico: análise das obras de Cícero
14.2.1 A justiça e o direito
14.2.2 A justiça sem o direito
14.2.3 As passagens: De inventione 2.53.160 e De officiis 1.7.20-1.13.41
14.3 A ideia de justiça no período pós-clássico: as definições trazidas no Digesto
14.3.1. D. 1.1.1
14.3.2. D. 1.1.10pr.
Conclusão
Referências
ISBN | 978-65-5113-025-0 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 284 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | fevereiro/2025 |
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Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).Professor de Filosofia e Direito na Faculdade Palotina de Santa Maria. Coordenador da Comissão Própria de AvaliaçãoLicenciado em Filosofia pela Faculdade Palotina (FAPAS). Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professor na Escola de Direito e na Escola de Educação e Humanidades do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina (CATÓLICASC). Coordena o Programa de extensão, Pensamento em Movimento. Tem experiência na área de Filosofia Moderna e Contemporânea, com ênfase em Ética, Hermenêutica Jurídica e Filosofia do Direito. E-mail: [email protected]
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