*Previsão de envio a partir do dia 18/11/2024
O coletivo Antígona, formado por magistradas do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), busca estimular discussões e reflexões sobre questões de gênero, utilizando um grupo de WhatsApp para bate-papo entre as integrantes e gerenciando uma conta no Instagram para divulgar suas iniciativas e ampliar a conscientização sobre o tema. Celebrando seu segundo aniversário, o coletivo decidiu lançar este livro, que congrega algumas das reflexões sobre gênero e temas feministas debatidos por elas, ao longo do tempo. Este livro, de natureza técnica e inspiracional, inclui tanto artigos acadêmicos escritos por suas integrantes, que estudam a temática de gênero, quanto textos inspiracionais que relatam experiências, incluindo discussões sobre justiça restaurativa, a partir da leitura de obras clássicas da literatura. A obra "Olhares de Antígona" visa promover a reflexão e ampliar o debate sobre a equidade de gênero, enquanto dá voz à causa feminista e serve como um registro histórico dos eventos e discussões promovidos pelo coletivo.
*Previsão de envio a partir do dia 18/11/2024
O coletivo Antígona, formado por magistradas do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), busca estimular discussões e reflexões sobre questões de gênero, utilizando um grupo de WhatsApp para bate-papo entre as integrantes e gerenciando uma conta no Instagram para divulgar suas iniciativas e ampliar a conscientização sobre o tema. Celebrando seu segundo aniversário, o coletivo decidiu lançar este livro, que congrega algumas das reflexões sobre gênero e temas feministas debatidos por elas, ao longo do tempo. Este livro, de natureza técnica e inspiracional, inclui tanto artigos acadêmicos escritos por suas integrantes, que estudam a temática de gênero, quanto textos inspiracionais que relatam experiências, incluindo discussões sobre justiça restaurativa, a partir da leitura de obras clássicas da literatura. A obra "Olhares de Antígona" visa promover a reflexão e ampliar o debate sobre a equidade de gênero, enquanto dá voz à causa feminista e serve como um registro histórico dos eventos e discussões promovidos pelo coletivo.
ORGANIZADORAS
AUTORAS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1
Marina Lorena Pasqualotto
A ESCOLA E O SEU PAPEL NA PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS
SOFRIDAS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Referências
CAPÍTULO 2
Franciele Pereira do Nascimento
Gresieli Taise Ficanha
A INFLUÊNCIA DOS PAPÉIS DE GÊNERO NA FORMAÇÃO DO
PODER JUDICIÁRIO E A RESOLUÇÃO Nº 525/2023 DO CNJ
Introdução
1 A participação das mulheres no Poder Judiciário
1.1 A influência da cultura na formação das instituições
1.2 O Censo do Poder Judiciário
1.3 A Resolução nº 525/2023 do CNJ em defesa da equidade
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 3
Liliane Graciele Breitwisser Monteiro
Luciana Assad Luppi Ballalai
A PERSPECTIVA FEMINISTA NO ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA DE
JOSÉ SARAMAGO
Introdução
1 Apresentando as personagens femininas do Ensaio sobre a Cegueira
2 A crítica aos estereótipos de gênero femininos
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 4
Laryssa Angelica Copack Muniz
ATUAÇÃO DO SISTEMA DE JUSTIÇA FACE À DUALIDADE
HUMANA: UMA ANÁLISE A PARTIR DE JEAN VALJEAN DE “OS MISERÁVEIS”
1 Contextualização histórica
2 Falar sobre o quanto o Sistema de Justiça amputa e desdenha a dualidade
humana, não permitindo que a pessoa se desvincule dos rótulos
Referências
CAPÍTULO 5
Beatriz Sartori dos Santos
Larissa Santana da Costa
Natália Zeferino Castanheira
Stela Maris Perez Rodrigues
AUTO DA MISERICÓRDIA: A JUSTIÇA RESTAURATIVA E A
TEMPERANÇA SOB O OLHAR FEMININO
Introdução
1 Contexto da história
2 Justiça Restaurativa e a Compadecida
3 Questões de gênero e Auto da Compadecida
4 Aplicação do protocolo para julgamento com perspectiva de gênero
5 Temperança da Justiça e o olhar feminino
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 6
Simone Trento
Allana Junkes
A VEDAÇÃO DE DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL E A EXIGÊNCIA
DE PRÉVIA RESOLUÇÃO JUDICIAL DOS ASSUNTOS RELATIVOS
AOS FILHOS COMO CONDIÇÃO PARA O DIVÓRCIO E PARA O
RECONHECIMENTO DO FIM DA UNIÃO ESTÁVEL: PROPOSTA DE
RELEITURA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO
Introdução
1 Do ponto de vista do Direito Processual
1.1 Restrição injustificada de acesso ao direito ao divórcio (e ao reconhecimento
do fim da união estável)
1.2 Cumulação como faculdade até mesmo na via contenciosa
1.3 Incoerência com a diretriz de incentivar solução consensual
1.4 Desinteligência para com a previsão de solução parcial do mérito
2 Do ponto de vista do Direito Material
2.1 Princípios da proteção integral e do melhor interesse da criança e do adolescente
2.2 Interpretação sistemática do ordenamento jurídico
2.3 Igualdade entre filhos
2.4 Autonomia e liberdade no âmbito privado familiar
3 Do ponto de vista da perspectiva de gênero
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 7
Thais Macorin Carramaschi De Martin
Luciene Oliveira Vizzotto Zanetti
A VIVÊNCIA DA DESIGUALDADE DE GÊNERO NA LITERATURA:
UMA REFLEXÃO
Introdução
1 A jornada através da literatura: uma evolução de percepções
2 Obras que inspiram
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 8
Claudia Catafesta
CÍRCULOS DE DIÁLOGOS ENTRE MAGISTRADAS: UM RELATO
AFETUOSO
CAPÍTULO 9
Camila Henning Salmoria
Luciene Oliveira Vizzotto Zanetti
DESAFIOS DE GÊNERO NO ACESSO AO JUDICIÁRIO: O SEXISMO
NAS QUESTÕES DA PROVA ORAL
Introdução
1 Contextualização histórica e avanços recentes
2 Desafios e soluções para a igualdade de gênero no Judiciário: uma análise das
barreiras e políticas afirmativas
2.1 Desvendando a complexidade das desigualdades de gênero: uma análise
baseada na perspectiva de Joan Scott
2.2 Organização genderizada
2.3 Poder Judiciário: uma estrutura genderizada
3 Estereótipos de gênero nas provas de ingresso à magistratura
4 O iceberg da desigualdade de gênero e os obstáculos invisíveis
4.1 Invasão de privacidade e das expectativas tradicionais de cuidados familiares
como obstáculo de ingresso
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 10
Taís de Paula Scheer
“FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO”: DECISÕES
TOP DOWN E A AUSÊNCIA DE DEMOCRACIA INTERNA NO PODER
JUDICIÁRIO BRASILEIRO
Introdução
1 Cultura organizacional brasileira
2 Cultura organizacional do Poder Judiciário: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”
3 Decisões top down
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 11
Rita Borges de Area Leão Monteiro
Fabiane Kruetzmann Schapinsky
GASLIGHTING – UMA DAS FACETAS DA VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
CONTRA A MULHER
1 Nuances do gaslighting
2 Evolução histórica da violência psicológica
3 Lei Maria da Penha e aspectos do Direito Penal
4 Identificação da abusividade
5 Histórias reais, retiradas da literatura, de mulheres que sofreram gaslighting
6 Consequências para a saúde da mulher resultantes do gaslighting
7 Como superar comportamentos abusivos, como o gaslighting?
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 12
Cláudia Honório
Heloísa da Silva Krol Milak
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL, DEMOCRACIA E LIBERDADE DE
EXPRESSÃO – ANÁLISE DO CASO ELLWANGER
1 A jurisdição constitucional no Estado Democrático de Direito
2 O Caso Ellwanger
3 Os votos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal
4 A liberdade de expressão num contexto democrático
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 13
Jade Seffair Ferreira
Lorany Serafim Morelato
LACUNA DE AUTORIDADE E ENFRENTAMENTO: NOVOS RUMOS
NA HISTÓRIA DA MULHER NA MAGISTRATURA BRASILEIRA
Considerações iniciais
1 Lacuna de autoridade: conceitos e vieses
2 Lacuna de autoridade na magistratura brasileira
Conclusão
as políticas de enfrentamento e atuação das magistradas no combate à lacuna de
autoridade
Referências
CAPÍTULO 14
Gabriela Luciano Borri Aranda
MATERNIDADE ATÍPICA: HISTÓRIA DE UMA MAGISTRADA QUE
VIVENCIA O AUTISMO E CONFRONTA O CAPACITISMO
Introdução
1 Abordagem teórica
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 15
Alessandra Brustolin
Apoema Carmem Ferreira Vieira Domingos Martins Santos
Elisiane Minasse
MULHERES NO JUDICIÁRIO: BARREIRAS INVISÍVEIS NA CARREIRA
DA MAGISTRATURA ENFRENTADAS PELA JUÍZA NEGRA E COMO
ULTRAPASSÁ-LAS
Introdução
1 Igualdade constitucional simbólica e a desigualdade de gênero nas relações
institucionais
2 Barreiras invisíveis enfrentadas pela Juíza negra na carreira da
magistratura
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 16
Vivian Cristiane Eisenberg de Almeida Sobreiro
O DEVER DE CUIDADO NO DIREITO DE FAMÍLIA
Introdução
1 Papel do cuidado atribuído à mulher
2 Dever de cuidado reconhecido pela jurisprudência
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 17
Priscilla Placha Sá
Débora Cassiano Redmond
O FEMININO ENCARCERADO
Introdução
1 Honestas e desonestas: a ambivalência do sistema normativo brasileiro e as mulheres em situação de prisão
2 Direitos, que direitos? Menos ainda para mães
3 O feminino por trás das grades: a realidade em números
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 18
Melissa de Azevedo Olivas
O JULGAMENTO COM PERSPECTIVA DE GÊNERO COMO
INSTRUMENTO DE EFETIVAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
IGUALDADE
Referências
CAPÍTULO 19
Daniana Schneider
Liliane Graciele Breitwisser Monteiro
O LETRAMENTO DE GÊNERO COMO INSTRUMENTO DE
APRIMORAMENTO DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL: A
EXPERIÊNCIA CONCRETA NA MAGISTRATURA PARANAENSE A
PARTIR DO GRUPO ANTÍGONA
Introdução
1 A necessidade do olhar jurisdicional qualificado para as demandas permeadas
por atravessamentos sociais
2 A repercussão do letramento de gênero autoinstrucional realizado no âmbito
do grupo Antígona no aperfeiçoamento da prestação jurisdicional
Conclusões
Referências
CAPÍTULO 20
Maria de Lourdes Araújo
Anara Rebeca Ciscoto Yoshioka
Clara Maria Roman Borges5
O PAPEL CONTRA-HEGEMÔNICO E EMANCIPADOR DE GÊNERO
DA DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL NOS PROCESSOS DE
DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR
Introdução
1 A destituição do poder familiar e as múltiplas vulnerabilidades existentes .
2 A garantia fundamental do acesso à justiça e a destituição do poder familiar: o
papel e a intervenção da Defensoria Pública Estadual
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 21
Patrícia Di Fuccio Lages de Lima
O SOL É PARA TODOS - UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO
Referências
CAPÍTULO 22
Michela Vechi Saviato
PERSPECTIVA DE GÊNERO NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO: MIMIMI E NOVIDADE?
Introdução
1 Perspectiva de gênero como temática e ferramenta inovadora
2 Vinculação à pauta de direitos humanos e às condenações do Estado brasileiro
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 23
Carolina Fontes Vieira
Cibele Fernandes Dias
PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOB A ÓTICA FEMININA: ALTERNATIVAS
PARA O EQUILÍBRIO DE GÊNERO NO ESPAÇO ACADÊMICO
Referências
CAPÍTULO 24
Liliane Graciele Breitwisser Monteiro
Patrícia Reinert Lang
RECORTES DO EXERCÍCIO DA MATERNIDADE PELA MULHER
MAGISTRADA: EQUALIZAÇÃO DO TRABALHO “PRODUTIVO” COM O “REPRODUTIVO”
Introdução
1 Especificidades da carreira da magistratura
2 Os desafios na escolha da maternidade
3 Propostas para equalização do trabalho “produtivo” e “reprodutivo” pela
mulher magistrada
3.1 Suspensão de prazos administrativos nos casos de licença-saúde inferior
a 30 dias e licença para eventuais tratamentos médicos relacionados à
infertilidade
3.2 Designações de cooperação judicial e concessão de teletrabalho
3.3 Suporte institucional
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 25
Carmen Lúcia Rodrigues Ramajo
Heloísa da Silva Krol Milak
RELATÓRIO DE PESQUISA “PERFIL DAS MAGISTRADAS
BRASILEIRAS E PERSPECTIVAS RUMO À EQUIDADE DE GÊNERO
NOS TRIBUNAIS”. UM ENSAIO SOBRE HISTÓRIAS DE MAGISTRADAS
EM BUSCA DE EQUIDADE
Referências
CAPÍTULO 26
Camila Henning Salmoria
Patrícia Reinert Lang
SUPERANDO BARREIRAS INVISÍVEIS: A LUTA DAS MULHERES
CONTRA A MISOGINIA E A AUTOCOBRANÇA
Introdução
1 Autocobrança
2 Cobrança pelos pares e a sororidade como saída
3 Práticas de sororidade no coletivo Antígona
4 A importância dos coletivos
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 27
Bruna Greggio
Luciene Oliveira Vizzotto Zanetti
VIÉS DE GÊNERO NA INDENIZAÇÃO POR LESÕES PESSOAIS:
UMA ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO DE ACCIARRI, DELBIANCO E
RAMÍREZ MUÑOZ DE TORO
Introdução
1 Metodologia
2 Resultados
CONCLUSÃO
ISBN | 978-65-5959-935-6 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 3 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 427 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | outubro/2024 |
-
Juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Paraná, titular junto à 5ª Turma Recursal; mestranda em Direito, Eficiência e Sistema de Justiça, na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) e especialista em Direito Digital pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM); graduada em Inteligência Artificial pela Universidade Positivo (UP). Coordenadora do Todas da Lei. Integrante do coletivo Antígona.Juíza de Direito, integrante da Comissão de Igualdade e Gênero do TJPR (2018/2023), Coordenadora de Direitos Humanos da Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Paraná, Professora da Escola da Magistratura do Estado do Parará e da Pós-Graduação da PUC-PR, Pesquisadora do Grupo de Estudos da UFPR/EJUD, Pesquisadora do Grupo de Direito Processual Civil Comparado da UFPR, Tutora da Escola Judicial do Estado do Paraná, Professora do Curso de Formação inicial de Magistrados, Especialista em Direitos Humanos pelo Instituto Ius Gentium Conimbrigae, Mestre em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade de Coimbra, Doutoranda em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Contato: cfvi@tjpr.jus.br. Lattes: 9688701242513086. ORCID: 0000-0002-9816-6732.Formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Presidente do Centro Acadêmico Carvalho Santos, Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná desde 2004, fundadora e co-coordenadora do coletivo Antígona, de Magistradas do TJPR
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