*Previsão de envio a partir do dia 17/04/2025
Algumas expressões carregam um encantamento próprio e são revestidas de significados muitas vezes não bem definidos. A expressão “interpretação lógico-sistemática do pedido” foi inserida no cotidiano forense a partir de julgados do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Contudo, em que pese a proliferação do seu emprego, é possível constatar a falta de definição a respeito de seu conteúdo mínimo, na medida em que não se apresentam claros os respectivos contornos. O que significa interpretar lógico-sistematicamente? É possível interpretar lógico-sistematicamente o pedido formulado em determinada ação? A presente pesquisa parte do estudo da interpretação jurídica, propondo-se a demonstrar a insuficiência dos métodos tradicionais (lógico-formais) para fins de interpretação do pedido. Neste contexto, estabelece crítica à interpretação dita lógico-sistemática do pedido, sugerindo-se que, na verdade, o método interpretativo que parte do conjunto da postulação (enquanto problema) se trata de estilo tópico, autorizando ao intérprete encontrar a solução que melhor se ajusta ao interesse das partes, maiores interessados na tutela do direito a ser objeto de exame pelo juiz.


*Previsão de envio a partir do dia 17/04/2025
Algumas expressões carregam um encantamento próprio e são revestidas de significados muitas vezes não bem definidos. A expressão “interpretação lógico-sistemática do pedido” foi inserida no cotidiano forense a partir de julgados do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Contudo, em que pese a proliferação do seu emprego, é possível constatar a falta de definição a respeito de seu conteúdo mínimo, na medida em que não se apresentam claros os respectivos contornos. O que significa interpretar lógico-sistematicamente? É possível interpretar lógico-sistematicamente o pedido formulado em determinada ação? A presente pesquisa parte do estudo da interpretação jurídica, propondo-se a demonstrar a insuficiência dos métodos tradicionais (lógico-formais) para fins de interpretação do pedido. Neste contexto, estabele-se crítica à interpretação dita lógico-sistemática do pedido, sugerindo-se que, na verdade, o método interpretativo que parte do conjunto da postulação (enquanto problema) se trata de estilo tópico, autorizando ao intérprete encontrar a solução que melhor se ajusta ao interesse das partes, maiores interessados na tutela do direito a ser objeto de exame pelo juiz.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
DA INTERPRETAÇÃO
1.1 Interpretação em geral
1.2 Interpretação lógica
1.3 Interpretação sistemática
1.4 Interpretação lógico-sistemática
Síntese conclusiva do Capítulo
CAPÍTULO 2
DO PEDIDO E SUAS RELAÇÕES COM O PROCESSO CIVIL
2.1 Pedido e suas espécies
2.1.1 Pedido genérico
2.1.2 Pedido alternativo
2.1.3 Cumulação de pedidos
2.1.3.1 Cumulação própria (simples ou sucessiva)
2.1.3.2 Cumulação imprópria (subsidiária ou alternativa)
2.1.4 Pedido cominatório
2.1.5 Pedido implícito e pedido não formulado
2.2 Conjunto da postulação
2.3 Causa de pedir
2.3.2 Sistemas rígidos e flexíveis
Síntese conclusiva do Capítulo 2
CAPÍTULO 3
DA INTERPRETAÇÃO TÓPICO-SISTEMÁTICA DO PEDIDO
3.1 Interpretação orientada pelo princípio dispositivo
3.2 Interpretação orientada pelo princípio da boa-fé
3.3 Interpretação orientada pelo princípio do contraditório
3.4 Interpretação orientada pelo princípio da congruência
Síntese conclusiva do Capítulo 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ISBN | 978-65-5113-053-3 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 185 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | março/2025 |
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João Thiago Campos Lopes[email protected]Graduado em Direito com láurea acadêmica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013). Pós-graduado em Direito Público pela Faculdade IDC (2015). Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2023). Servidor concursado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
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