*Previsão de envio a partir do dia 23/04/2025
Este livro nasceu de uma indagação preliminar muito simples: afinal de contas, o que é um smart contract, tão mencionado pela doutrina jurídica? Tal questionamento suscitou outro: seria mesmo possível definir um conceito de smart contract à luz do direito contratual?Não encontrando resposta objetiva a essas indagações, a autora buscou formular seu próprio conceito jurídico de smart contract. Todavia, percebeu a impossibilidade de definir um conceito jurídico para smart contract, uma vez que este é, ontologicamente e conforme concebido atualmente, um programa de computador.Por outro lado, tornou-se evidente que tal software da espécie smart contract, construído com base na tecnologia descentralizada blockchain, embora não constitua, por si só, entidade autônoma de natureza jurídica, tem o potencial de gerar impactos significativos no direito contratual.


*Previsão de envio a partir do dia 23/04/2025
Este livro nasceu de uma indagação preliminar muito simples: afinal de contas, o que é um smart contract, tão mencionado pela doutrina jurídica? Tal questionamento suscitou outro: seria mesmo possível definir um conceito de smart contract à luz do direito contratual?Não encontrando resposta objetiva a essas indagações, a autora buscou formular seu próprio conceito jurídico de smart contract. Todavia, percebeu a impossibilidade de definir um conceito jurídico para smart contract, uma vez que este é, ontologicamente e conforme concebido atualmente, um programa de computador.Por outro lado, tornou-se evidente que tal software da espécie smart contract, construído com base na tecnologia descentralizada blockchain, embora não constitua, por si só, entidade autônoma de natureza jurídica, tem o potencial de gerar impactos significativos no direito contratual.
SUMÁRIO
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
PROGRAMAS DE COMPUTADOR SMART CONTRACTS
1.1 Tecnologias descentralizadas, blockchain, e sua programabilidade
1.1.1 Natureza jurídica da blockchain
1.2 Lógica de programação: noções fundamentais
1.3 Smart contracts Ethereum: modelo de estudo
1.4 Aplicações práticas: panorama inicial para contextualização do tema
1.4.1 Drex (“Real Digital”): a moeda digital de banco central (CBDC) brasileira
CAPÍTULO 2
CONTRATOS ELETRÔNICOS DESCENTRALIZADOS: NOVA CATEGORIA CONTRATUAL
2.1 Multiplicidade semântica de “smart contract”
2.2 Esclarecimentos terminológicos e proposta de denominação
2.3 Contratos eletrônicos: categoria matriz
2.3.1 Nota preliminar sobre a classificação dos contratos
2.3.2 Reconhecimento da categoria dos contratos eletrônicos
2.3.2.1 Critério classificatório
2.4 Natureza da significância jurídica dos smart contracts e impossibilidade de conceituação
2.4.1 Vínculo entre contrato e programa de computador smart contract
2.4.1.1 Contrato: definição preliminar. O smart contract é um contrato?
2.4.1.2 Relação contratual de fato. O smart contract é uma relação de fato?
2.4.2 Qualificação e consequências do vínculo que especializada a categoria157
2.4.2.1 Meio de execução
2.4.2.2 Forma (meio de representação) ou meio de formação
2.4.2.3 Descentralização
2.4.2.4 Critérios classificatórios e esquema da categoria
2.4.3 Tipologia dos contratos eletrônicos descentralizados
2.4.3.1 Critérios tipológicos
2.4.3.2 Breve esclarecimento sobre os comentários ao código
2.4.3.3 Tipologia proposta
CAPÍTULO 3
CONTEÚDO E EXECUÇÃO DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS DESCENTRALIZADOS
3.1 Desenho contratual e sua relevância
3.2 Obrigações nos contratos eletrônicos descentralizados
3.2.1 Adimplemento à luz da relação obrigacional como processo
3.2.2 Inadimplemento das obrigações: méritos, limites e mitigação do risco
3.2.2.1 Exceção de contrato não cumprido e autotutela
3.2.2.2 Adimplemento substancial
3.2.2.3 Inadimplemento eficiente
3.2.3 Modalidades das obrigações: otimizações, adaptações, restrições
3.2.4 Obrigações condicionais e a termo: questão semântica
3.2.4.1 Condição e a sanção do art. 129
3.3 Autoexecutoriedade dos smart contracts e a confiança
3.4 Exequibilidade dos contratos eletrônicos descentralizados
3.4.1 Contratos eletrônicos e as assinaturas eletrônicas
3.4.2 Apontamentos de acordo com Tipologia proposta
3.5 Duração contratual e grau de vinculação entre as partes
CAPÍTULO 4
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS DESCENTRALIZADOS
4.1 Interpretação entre a linguagem natural e o código
4.2 Interpretação contratual de acordo com Tipologia proposta
4.2.1 Ilustração de cláusulas que suscitam desafios quanto à sua interpretação
4.2.1.1 Cláusula penal
4.2.1.2 Cláusula limitativa de responsabilidade
4.2.1.3 Cláusula de renúncia a direitos
CAPÍTULO 5
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS DESCENTRALIZADOS
5.1 Remédios contratuais em face do descumprimento contratual pelo devedor
5.1.1 Perdas e danos e remédio indenizatório
5.1.2 Execução específica e execução pelo equivalente
5.1.3 Resolução contratual por inadimplemento
5.1.4 Aplicabilidade no contexto dos contratos eletrônicos descentralizados
5.2 Resilição voluntária unilateral e bilateral
CAPÍTULO 6
MODIFICAÇÃO VOLUNTÁRIA E REVISÃO CONTRATUAL
6.1 Exposições gerais sobre a imutabilidade
6.2 Alteração superveniente das circunstâncias e revisão contratual
6.3 Soluções consensuais para a manutenção do contrato e alterações voluntárias
CAPÍTULO 7
NOTAS SOBRE O DIREITO CIVIL DIGITAL NO ANTEPROJETO DO NOVO CÓDIGO CIVIL
7.1 Certeza da incidência das normas jurídicas no ambiente digital e reconhecimento do “ambiente digital, da “situação jurídica digital” e do “patrimônio digital”
7.2 Redes distribuídas à luz dos conceitos de plataformas online e plataformas digitais e da proteção dos direitos da personalidade
7.3 Assinaturas eletrônicas: semelhanças e distinções
7.4 Contratos eletrônicos: necessárias ponderações sobre a disciplina no Anteprojeto
7.4.1 Principiologia própria dos contratos eletrônicos
7.4.2 Critério classificatório adotado: celebração por meio digital
7.4.3 Terminologia adotada: “contratos digitais” versus “contratos eletrônicos”
7.4.4 Desnecessidade de criação de “subcategoria” dos contratos eletrônicos
7.4.5 Regras de interpretação contratual específica para os contratos eletrônicos: incoerência
7.4.6 Previsão dos “contratos inteligentes” como espécie do gênero contratos eletrônicos
7.4.7 Inteligência artificial: estruturação de uma principiologia e smart contracts
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ISBN | 978-65-5113-016-8 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 3 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 512 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | março/2025 |
-
Bacharela e Mestra em Direito Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Advogada e consultora jurídica.
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