*Previsão de envio a partir do dia 09/12/2023
O Direito Privado, em especial o Direito negocial, sempre teve um olhar focado nas relações patrimoniais. O Negócio Jurídico, na sua raiz, remonta ao regramento da autonomia da vontade, principalmente para estabelecer parâmetros nas relações comerciais e econômicas entre os sujeitos, sejam com terceiros, por meio dos contratos, ou no próprio aspecto particular e familiar, como o testamento.
Todavia, as atrocidades cometidas nas grandes guerras do século XX e o avanço científico-tecnológico colocou em questão os aspectos existenciais das relações privadas, com a preocupação trazida pela tutela da dignidade da pessoa humana e, principalmente, indagações sobre o bem viver.
No mesmo caminhar, a biotecnologia e os avanços da medicina moderno-contemporânea permitiram um aumento considerável no tempo de vida. Junto com esse avançar, ao lado do bem viver surge outra questão existencial: além de uma vida bem vivida, hoje permite--se falar do bem morrer.
As discussões aqui feitas visam somar novos paradigmas ao direito negocial existencial contemporâneo, com as contribuições do biodireito, da medicina e da enfermagem, por meio dos cuidados paliativos na esperança de que cada pessoa possa viver e morrer dignamente, com a sua autonomia existencial e personalidade preservadas e protegidas até o último suspiro.
O que se pretende, ao final, é trazer reflexões capazes de que cada ser humano reflita sobre sua própria existência e sobre a construção da sua experiência no mundo para que ao ocaso da vida, cada instante tenha valido a pena ser vivido e como o Direito pode contribuir para garantia de uma vida e uma morte plena.
*Previsão de envio a partir do dia 09/12/2023
O Direito Privado, em especial o Direito negocial, sempre teve um olhar focado nas relações patrimoniais. O Negócio Jurídico, na sua raiz, remonta ao regramento da autonomia da vontade, principalmente para estabelecer parâmetros nas relações comerciais e econômicas entre os sujeitos, sejam com terceiros, por meio dos contratos, ou no próprio aspecto particular e familiar, como o testamento.
Todavia, as atrocidades cometidas nas grandes guerras do século XX e o avanço científico-tecnológico colocou em questão os aspectos existenciais das relações privadas, com a preocupação trazida pela tutela da dignidade da pessoa humana e, principalmente, indagações sobre o bem viver.
No mesmo caminhar, a biotecnologia e os avanços da medicina moderno-contemporânea permitiram um aumento considerável no tempo de vida. Junto com esse avançar, ao lado do bem viver surge outra questão existencial: além de uma vida bem vivida, hoje permite--se falar do bem morrer.
As discussões aqui feitas visam somar novos paradigmas ao direito negocial existencial contemporâneo, com as contribuições do biodireito, da medicina e da enfermagem, por meio dos cuidados paliativos na esperança de que cada pessoa possa viver e morrer dignamente, com a sua autonomia existencial e personalidade preservadas e protegidas até o último suspiro.
O que se pretende, ao final, é trazer reflexões capazes de que cada ser humano reflita sobre sua própria existência e sobre a construção da sua experiência no mundo para que ao ocaso da vida, cada instante tenha valido a pena ser vivido e como o Direito pode contribuir para garantia de uma vida e uma morte plena.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
CONCEITOS JURÍDICOS BASILARES PARA PLENITUDE DA EXISTÊNCIA HUMANA
1.1 Da Dignidade Humana
1.1.1 A Ortotanásia
1.1.2 A Violação Da Dignidade Pela Distanásia
1.2 Da Liberdade Existencial
CAPÍTULO 2
O DIREITO NEGOCIAL CONTEMPORÂNEO: OS BIONEGÓCIOS E AS SITUAÇÕES JURÍDICAS NA TUTELA DA EXISTENCIALIDADE HUMANA
2.1 Do fato jurídico ao negócio biojurídico em relação às diretivas antecipadas de vontade
2.2 A (In)Suficiência da Teoria da Relação Jurídica para as Diretivas Antecipadas de Vontade: a virada da Situação Jurídica Subjetiva
CAPÍTULO 3
A TERMINALIDADE DA VIDA E O DIREITO: UMA LEITURA INTERDISCIPLINAR PARA UMA MORTE PLENA
3.1 Da Teoria Geral dos Direitos da Personalidade à Proteção da Integralidade da Pessoa
3.2 As Diretivas Antecipadas de Vontade Como Instrumento de Exercício da Autonomia Existencial
3.3 A Função dos Cuidados Paliativos na Preservação da Personalidade Até a Morte
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ISBN | 978-65-5959-609-6 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 2 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 178 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Novembro/2023 |
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Graduado em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Três Lagoas – MS. Mestre em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina, na linha de pesquisa de Negócios Biojurídicos. Advogado.
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