*Previsão de envio a partir do dia 20/08/2021
Quanto vale uma vida? E muitas, quanto valem?
Em Mariana, sessenta e dois milhões de metros cúbicos de lama tóxica. Uma cidade, famílias, sonhos e projetos despedaçados. Quatro anos depois, a tragédia Brumadinho. 270 vidas perdidas. Mais famílias. Mais sonhos. Quais foram (e quais continuam sendo) os impactos das tragédias de Mariana e Brumadinho no cenário doméstico e internacional? Qual o atual status de discussão, sob o aspecto processual, das demandas propostas pelas vítimas em busca da justa reparação dos danos sofridos? Qual seu nível de participação na celebração de eventuais acordos? Qual o impacto das tragédias para a vida de crianças e adolescentes, que perderam seu chão, suas casas e viram seus futuros escorrerem por suas mãos como lama tóxica? E sob o aspecto sucessório e trabalhista, como lidar com a perda de funcionários e familiares? Como fica o meio ambiente – em sentido preventivo e sob o prisma da reparação? E a observância aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? Qual é a sustentabilidade que se espera em um cenário coberto de lama e marcado pela tragédia de tantas vidas? E como podemos, sob o aspecto educacional, aprender com tais erros para um ensino transformador das futuras gerações? Essas são as inquietações dessa instigante obra interdisciplinar para o Direito brasileiro e internacional.
*Previsão de envio a partir do dia 20/08/2021
Quanto vale uma vida? E muitas, quanto valem?
Em Mariana, sessenta e dois milhões de metros cúbicos de lama tóxica. Uma cidade, famílias, sonhos e projetos despedaçados. Quatro anos depois, a tragédia Brumadinho. 270 vidas perdidas. Mais famílias. Mais sonhos. Quais foram (e quais continuam sendo) os impactos das tragédias de Mariana e Brumadinho no cenário doméstico e internacional? Qual o atual status de discussão, sob o aspecto processual, das demandas propostas pelas vítimas em busca da justa reparação dos danos sofridos? Qual seu nível de participação na celebração de eventuais acordos? Qual o impacto das tragédias para a vida de crianças e adolescentes, que perderam seu chão, suas casas e viram seus futuros escorrerem por suas mãos como lama tóxica? E sob o aspecto sucessório e trabalhista, como lidar com a perda de funcionários e familiares? Como fica o meio ambiente – em sentido preventivo e sob o prisma da reparação? E a observância aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? Qual é a sustentabilidade que se espera em um cenário coberto de lama e marcado pela tragédia de tantas vidas? E como podemos, sob o aspecto educacional, aprender com tais erros para um ensino transformador das futuras gerações? Essas são as inquietações dessa instigante obra interdisciplinar para o Direito brasileiro e internacional.
SOBRE A COORDENADORA
SOBRE A ORGANIZADORA
SOBRE OS AUTORES
APRESENTAÇÃO
PARTE I
DIREITOS HUMANOS E EMPRESAS E SUSTENTABILIDADE: DA IMPLEMENTAÇÃO DE DIRETRIZES INTERNACIONAIS AO DIÁLOGO COM AS COMUNIDADES ATINGIDAS
CAPÍTULO 1
Izabela Zonato Villas Boas
Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahia
MARIANA E BRUMADINHO: O (DES)COMPROMISSO DAS EMPRESAS MINERADORAS ENVOLVIDAS NAS DUAS TRAGÉDIAS COM A SUSTENTABILIDADE E COM OS DIREITOS HUMANOS
Introdução
1 Direitos humanos e empresas: iniciativas voluntárias relevantes
2 Mariana e Brumadinho: o (des)compromisso das empresas mineradoras com a sustentabilidade
3 Relatórios de sustentabilidade das empresas Samarco e Vale: descompasso entre teoria e prática
3.1 Samarco Mineração S.A.
3.2 Vale: antes e depois da exclusão do Pacto Global
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 2
Flávio de Leão Bastos Pereira
Camille Bocanegra
BRUMADINHO: DA NEGLIGÊNCIA AO ECOCÍDIO - A NECESSIDADE DE RECONHECIMENTO DE NOVOS PARÂMETROS PROTETIVOS A PARTIR DO DIREITO PENAL INTERNACIONAL E DOS DIREITOS HUMANOS
1 “O homem branco fez a terra vomitar” – O rompimento da barragem de Brumadinho – Minas Gerais
1.1 A visão desenvolvimentista. A Barragem
1.2 A prévia ciência do risco de rompimento. Assunção do risco?
2 Relações entre povo indígena Pataxó Hã Hã Hãe e o contexto ambiental atingido pelo rompimento da barragem da Vale
2.1 Acordo de reparação entre o povo indígena Pataxó Hã Hã Hãe e Pataxó da comunidade Naô Xohã e a empresa Vale, com intermédio do Ministério Público Federal
3 Ecocídio
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 3
Carolina Morishita Mota Ferreira
Simone Silva
Larissa P. O. Vieira
CONSTRUÇÃO DE PAUTAS COLETIVAS EM TERRITÓRIOS ATINGIDOS POR BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Introdução
1 O pré desastre
2 O pós desastre crime
3 Caminhos para a reparação integral
4 As ATIS como direito e instrumento para garantir a participação informada86
5 Atuação do sistema de justiça no contexto de desastres
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 4
Mathias Mueller Pereira
Verônica do Prado Oliveira
PARTICIPAÇÃO E REPARAÇÃO: UMA ANÁLISE DO CASO MARIANA SOB A PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL
Introdução
1 Informação e participação como elementares da reparação do dano ambiental
1.1 O direito à informação nos casos em análise
1.2 O Estado de direito ambiental e a questão da participação
2 A participação das comunidades afetadas no processo reparatório do desastre de Mariana
3 Perspectivas sobre o caso Brumadinho tendo em vista o histórico de Mariana
Considerações Finais
Referências
Documentos jurídicos consultados
PARTE II
FRENTES JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS DE RESPONSABILIZAÇÃO DAS EMPRESAS ENVOLVIDAS
CAPÍTULO 5
Bianca Mendes Pereira Richter
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA ADEQUADA EM AÇÕES POPULARES: UMA ANÁLISE DO CASO DE BRUMADINHO A PARTIR DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA N. 164.362-MG
Introdução
1 Da ação popular: breve análise geral do tema e o caso em que suscitado o conflito de competência
1.1 Do microssistema processual coletivo
1.2 Do procedimento da ação popular
1.3 Da ação popular em análise: breves dados
2 Do princípio da competência adequada
3 Do conflito negativo de competência n. 164.362-MG
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 6
Alícia Bezerra Rodrigues
O AMICUS CURIAE COMO FORMA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL NOS PROCESSOS JUDICIAIS RELATIVOS ÀS TRAGÉDIAS DE BRUMADINHO E MARIANA
Introdução
1 Amicus Curiae
2 O Amicus Curiae como modo de participação social
3 Amicus Curiae e os desastres de Mariana e Brumadinho
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 7
Mariana Martins Pereira
IRDR Nº 1.0105.16.000562-2/004: UMA ANÁLISE PROCEDIMENTAL E CRÍTICA ACERCA DO INCIDENTE E DA ATUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO NA FIXAÇÃO DAS TESES SOBRE A QUALIDADE E DISTRIBUIÇÃO APÓS
Introdução
1 Dos incidentes de resolução de demandas repetitivas (“IRDR”)
2 Do IRDR 1.0105.16.000562-2/004
3 Do IRDR 1.0273.16.000131-2/001
4 Análise crítica
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 8
Bruna Carolina Ribeiro Dueñas
Débora Meijin Jeng
Helena Uchoa Leierer
A APLICAÇÃO DE MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS EM CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS: CASOS DE ROMPIMENTO DE BARRAGEM
Introdução
1 Métodos alternativos de resolução de disputa: conceito e aplicação em conflitos socioambientais
2 Justiça restaurativa: responsabilização e compensação
2.1 O processo da justiça restaurativa nos tribunais
2.2 Casos de aplicabilidade: as quedas das barragens de Mariana e Brumadinho
3 Mediação
3.1 A tragédia de mariana e o programa de indenização mediada
Considerações Finais
Referências
PARTE III
TEMAS CORRELATOS À TRAGÉDIA: DIREITO SUCESSÓRIO, DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DIREITO DO TRABALHO E DIREITO EMPRESARIAL
CAPÍTULO 9
Ana Cláudia S. Scalquette
João Ricardo Brandão Aguirre
A MORTE PRESUMIDA SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA E OS DIREITOS SUCESSÓRIOS PARA HERDEIROS DAS VÍTIMAS DA TRAGÉDIA DE BRUMADINHO
Introdução
1 Um emblemático caso de decretação de morte presumida
2 A morte presumida sem decretação de ausência no ordenamento jurídico brasileiro
3 Direitos sucessórios para os herdeiros das vítimas da tragédia de Brumadinho
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 10
Michelle Asato Junqueira
Ana Cláudia Pompeu Torezan Andreucci
Benedita de Fátima Delbono
MARILAMAS? AS CRIANÇAS VÍTIMAS DE MARIANA E BRUMADINHO: DIREITOS VIOLADOS, O ENFRENTAMENTO DA CRISE E O PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E RESSIGNIFICAÇÃO
Introdução
1 A criança e o adolescente: sujeitos em desenvolvimento, sob peculiar proteção em situação de peculiar descumprimento da proteção integral
2 Violação de direitos deixa cicatriz: das marcas impostas pela lama às crianças de Mariana e Brumadinho
3 E o que será que será? O que é possível fazer?
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 11
Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante
Francisco Ferreira Jorge Neto
DE MARIANA A BRUMADINHO: O DESENVOLVIMENTO, A EMPRESA SUSTENTÁVEL E O MEIO AMBIENTE DO TRABALHO
Introdução
1 O desenvolvimento sustentável, a empresa sustentável e o meio ambiente do trabalho
2 Conceito de direito ambiental
3 Conceito de meio ambiente
4 Medicina e segurança do trabalho
4.1 Regras gerais relativas à segurança e medicina do trabalho7
4.2 Inspeção prévia e do embargo ou interdição
4.3 Condições de segurança
4.5 Equipamentos de proteção individual
4.6 Órgãos de segurança e medicina do trabalho nas empresas
4.7 Edificações
4.8 Outras medidas especiais de proteção
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 12
Pedro A. L. Ramunno
ENSINO JURÍDICO E DIREITO EMPRESARIAL: UMA REFLEXÃO A PARTIR DE BRUMADINHO
Referências
ISBN | 978-65-5959-112-1 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 3 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 268 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Julho/2021 |
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Doutora e Mestre em Direito Internacional pela PUC/SP. Professora da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Advogada. Conselheira da Academia Latino-Americana de Direitos Humanos e Empresas, vinculada à Global Business and Human Rights Scholars Association. Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP. Coordenadora do Grupo de Estudos “Mack DH&E: Direitos Humanos e Empresas” e Coordenadora do Projeto de Pesquisa “Pessoas Invisíveis: Prevenção e Combate ao Tráfico Interno e Internacional de Seres Humanos”, ambos da UPM. E-mail: ana.cardia@mackenzie.brMestranda (Bolsa CAPES/PROSUC) em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Mestre pelo Instituto Internacional de Sociologia Jurídica em Oñati (Espanha). Pós-graduada Lato Sensu em Direito Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito. Graduada em Direito pela UPM. Membro dos Grupos de Pesquisas CNPq “Grupo de Estudos sobre a Proteção Internacional de Minorias” (GEPIM-USP) e “Políticas Públicas como instrumento de efetivação da Cidadania” da UPM. Membro do Research Committee on Sociology of Law. E-mail: izabelazonato@gmail.com
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