O presente livro ambiciona propor um debate, sobre a possibilidade de considerar que fatores sociais, econômicos e culturais, podem influenciar na autodeterminação de um indivíduo, no cometimento de determinados atos delitos, pela qual se concebe o instituto da coculpabilidade penal. Como resultado da conduta delitiva, ante o estado de vulnerabilidade social, fragmenta-se a culpa pelo ilícito, compartilhando-a entre o agente, o Estado e a própria sociedade.
A problemática central consiste em abordar se a coculpabilidade no Brasil, sob a ótica das ciências criminais, possui os elementos primordiais para a sua observância no âmbito penal. Desta forma, a criminologia crítica, a partir de seu saber empírico, subsidia o tema central no prisma do realismo marginal. Em harmonia, o saber estratégico da política criminal alternativa, orienta novos recursos destinados à corporificação das balizas do Estado Democrático e Social de Direito no campo criminal, sendo a coculpabilidade penal uma delas. Por conseguinte, a coculpabilidade penal se concilia com a resultância do mutualismo entre o Direito Penal, os direitos humanos e a Constituição Federal.
Assim, posteriormente a apreciação das possibilidades de positivação expressa do instituto, torna-se permissível concluir que a coculpabilidade penal detém os subsídios teóricos para ser aplicada, desde que prevista no sistema jurídico-legal, condicionada a análise casuística do fato delitivo, sendo capaz de ensejar, a depender das circunstâncias, desde uma causa de diminuição da pena, até a exclusão da culpabilidade do agente.
Esta obra é o resultado de pesquisas aprofundadas desenvolvidas sobre o assunto, ainda pouco explorado no país, tendo como pressuposto uma visão crítica da seara criminal, conjugando-a com as bases científico-criminais, a fim de proporcionar ao(a) leitor(a) uma percepção mais ampla do tema, bem como preencher possíveis lacunas e dúvidas, acerca de sua fundamentação e amplitude de aplicabilidade.
O presente livro ambiciona propor um debate, sobre a possibilidade de considerar que fatores sociais, econômicos e culturais, podem influenciar na autodeterminação de um indivíduo, no cometimento de determinados atos delitos, pela qual se concebe o instituto da coculpabilidade penal. Como resultado da conduta delitiva, ante o estado de vulnerabilidade social, fragmenta-se a culpa pelo ilícito, compartilhando-a entre o agente, o Estado e a própria sociedade.
A problemática central consiste em abordar se a coculpabilidade no Brasil, sob a ótica das ciências criminais, possui os elementos primordiais para a sua observância no âmbito penal. Desta forma, a criminologia crítica, a partir de seu saber empírico, subsidia o tema central no prisma do realismo marginal. Em harmonia, o saber estratégico da política criminal alternativa, orienta novos recursos destinados à corporificação das balizas do Estado Democrático e Social de Direito no campo criminal, sendo a coculpabilidade penal uma delas. Por conseguinte, a coculpabilidade penal se concilia com a resultância do mutualismo entre o Direito Penal, os direitos humanos e a Constituição Federal.
Assim, posteriormente a apreciação das possibilidades de positivação expressa do instituto, torna-se permissível concluir que a coculpabilidade penal detém os subsídios teóricos para ser aplicada, desde que prevista no sistema jurídico-legal, condicionada a análise casuística do fato delitivo, sendo capaz de ensejar, a depender das circunstâncias, desde uma causa de diminuição da pena, até a exclusão da culpabilidade do agente.
Esta obra é o resultado de pesquisas aprofundadas desenvolvidas sobre o assunto, ainda pouco explorado no país, tendo como pressuposto uma visão crítica da seara criminal, conjugando-a com as bases científico-criminais, a fim de proporcionar ao(a) leitor(a) uma percepção mais ampla do tema, bem como preencher possíveis lacunas e dúvidas, acerca de sua fundamentação e amplitude de aplicabilidade.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
Criminologia do conflito e os processos de criminalização
1.1 Desigualdade social e criminalização
1.2 Papel da criminologia crítica para compreensão da política de controle social
1.3 Realismo marginal e a coculpabilidade penal
CAPÍTULO 2
Política criminal e o dilema da polarização social
2.1 Influência social e midiática na Política Criminal
2.2 Política criminal do inimigo
2.3 Política criminal alternativa e a coculpabilidade penal
CAPÍTULO 3
Direito penal, direitos humanos e Constituição Federal num mutualismo jurídico
3.1 Direitos humanos e fundamentais operantes no âmbito penal
3.2 Supremacia hierárquica da Constituição Federal no ius poenale
3.3 Coculpabilidade penal na perspectiva jurídico-legal
CAPÍTULO 4
Coculpabilidade penal como paradigma esteado pelas ciências criminais
4.1 Origem histórica e conceituação da coculpabilidade penal
4.2 Distinções entre a coculpabilidade penal, culpabilidade pela vulnerabilidade e a coculpabilidade às avessas
4.3 Coculpabilidade penal na jurisprudência brasileira
4.4 Alternativas para positivação da coculpabilidade no ordenamento jurídico
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ISBN | 978-65-86300-50-5 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 107 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Outubro/2020 |
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Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP (PR). Graduado em Direito pelo Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos - UNIFIO (SP). Advogado. E-mail: jricardosantos.adv@gmail.com.
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