*Previsão de envio a partir do dia 08/04/2022
As relações entre o fenômeno jurídico e o fenômeno religioso remontam a épocas remotas da história, mas também continuam muito fortes atualmente. A relação entre Estado e igreja, bem como as noções de secularização, laicidade, liberdade de crença, liberdade de culto, tolerância, entre outras, são sempre temas recorrentes nas agendas políticas, nos ordenamentos jurídicos e na jurisprudência, do Brasil, dos demais Estados e, ainda, das Organizações Inter nacionais. No entanto, no âmbito do direito, sobretudo no Brasil, pequena e superficial tem sido a reflexão acerca do assunto. Os artigos contidos nesta seleção procuram contribuir para o aprofundamento do debate. Para além do hermetismo do mundo jurídico, os estudos apresentam visões relevantes e em diálogo com outras disciplinas, porém sem abandonar o rigor metodológico exigido na pesquisa acadêmica.
*Previsão de envio a partir do dia 08/04/2022
As relações entre o fenômeno jurídico e o fenômeno religioso remontam a épocas remotas da história, mas também continuam muito fortes atualmente. A relação entre Estado e igreja, bem como as noções de secularização, laicidade, liberdade de crença, liberdade de culto, tolerância, entre outras, são sempre temas recorrentes nas agendas políticas, nos ordenamentos jurídicos e na jurisprudência, do Brasil, dos demais Estados e, ainda, das Organizações Inter nacionais. No entanto, no âmbito do direito, sobretudo no Brasil, pequena e superficial tem sido a reflexão acerca do assunto. Os artigos contidos nesta seleção procuram contribuir para o aprofundamento do debate. Para além do hermetismo do mundo jurídico, os estudos apresentam visões relevantes e em diálogo com outras disciplinas, porém sem abandonar o rigor metodológico exigido na pesquisa acadêmica.
ORGANIZADOR
AUTORES
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1
Ana Paula Zappellini Sassi
O DIREITO FEMININO À UTILIZAÇÃO DO VÉU ISLÂMICO: ANÁLISE DA DISCURSIVIDADE A RESPEITO DA INDUMENTÁRIA NO ÂMBITO DA LIBERDADE DE CRENÇA
Introdução
1 O papel da mídia ocidental na simbologia do véu
2 Os hijabs, niqabs, as burcas: expressão da autonomia individual ou símbolo da opressão patriarcal?
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 2
Biatriz Bittencourt de Assis
Caetano Dias Corrêa
JOÃO CALVINO E A RACIONALIZAÇÃO DO DIREITO MODERNO EM MAX WEBER: UMA LEITURA DOS ASPECTOS RELIGIOSOS DA EXPERIÊNCIA JURÍDICA
Introdução
1 Weber e a racionalização
2 Reforma, teologia e ética em João Calvino
3 A leitura de Weber sobre o calvinismo e a racionalização
4 O calvinismo e o “espírito do capitalismo?”: a leitura de Berman sobre Weber
5 Racionalização e direito moderno
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 3
Bruno Carminati Cimolin
Soraya Teshima
DIREITO E RELIGIÃO: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS SÍMBOLOS RELIGIOSOS NO CONTEXTO DOS JULGAMENTOS REALIZADOS NO TRIBUNAL DO JÚRI
Introdução
1 A importância da religião na administração da justiça e no âmbito do Tribunal do Júri
1.1 A presença da religião na estrutura do Tribunal do Júri
1.2 A competência do Tribunal do Júri sob a ótica da religião e os princípios constitucionais
2 Os aspectos reminiscentes da religião e os seus atores no Tribunal do Júri
2.1 As funções do advogado e do Defensor Público e a influência religiosa nos julgamentos
2.2 A previsão constitucional no julgamento pela íntima convicção dos julgadores leigos no Tribunal do Júri e a influência religiosa
3 A iconologia histórica e a relação do direito e religião
3.1 O significado simbólico e a percepção visual da legitimação do poder
3.2 Direito e religião: uma análise da influência dos simbolismos religiosos no contexto dos julgamentos realizados no Tribunal do Júri
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 4
Daniel Rodrigues Kinchescki
FÉ SOB AMEAÇA? UMA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUANTO AO EXERCÍCIO DA LIBERDADE RELIGIOSA ANTES E DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Introdução
1 Um extrato normativo da liberdade religiosa no cenário Constitucional brasileiro: da aurora do Decreto 119-A, de 1890, à Constituição Cidadã de 1988
2 O Supremo Tribunal Federal e a liberdade religiosa em um contexto à parte aos debates apresentados pela pandemia causada pelo SARS-COV2
2.1 Uso de hábito religioso em fotografia oficial
2.2 Discurso religioso vs. discurso sobre crença alheia: embate entre convicções religiosas
2.3 Direito ambiental frente à liberdade religiosa
3 A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no contexto da pandemia provocada pelo SARS-COV2
3.1 Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental de n. 701 e o Município de João Monlevade
3.2 Arguições de Descumprimento de Preceitos Fundamentais de nº 810 e 811 e o Decreto 65.563/2020, do Estado de São Paulo
3.3 Missões religiosas em terras indígenas e a Ação Direta de Inconstitucionalidade de nº 6622
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 5
Maria Laura Tolentino Marques Gontijo Couto
DIREITO, RELIGIÃO E CINEMA: AS REGULAÇÕES CINEMATOGRÁFICAS ESTATAL E CATÓLICA NA ERA VARGAS
Introdução
1 Primeiras tentativas de controle sobre o cinema no Brasil
2 A nacionalização da censura pelo Governo Vargas
3 A censura cinematográfica pela igreja católica
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 6
Stefany Adriana de Souza
A RELIGIÃO COMO INSTITUIÇÃO DELIMITADORA DOS DIREITOS DAS MULHERES NO BRASIL
Introdução
1 A invisibilidade feminina perante a religião predominante do Brasil
2 A primavera feminista: desabrochando os direitos das mulheres
3 Mulheres x religião: quem manda na casa (legislativa)?
Considerações finais
Referências
ISBN | 978-65-5959-217-3 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 2 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 144 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Março/2022 |
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Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor Adjunto do Centro de Ciências Jurídicas e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito da mesma instituição, onde leciona a disciplina “Direito e Religião”. Coordenador do Grupo de Estudos em Direito e Religião da UFSC. Pesquisador do Centro Brasileiro de Estudos em Direito e Religião (CEDIRE). Membro do Grupo Interinstitucional em História da Cultura Jurídica Ius Commune (UFSC). Coordenador do Grupo de Estudos em Arbitragem da UFSC (GEArb). Advogado.
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