*Previsão de envio a partir do dia 08/04/2024
“Larissa enfrentou um tema árduo, especialmente quando se pensa que sua área de pesquisa é o direito processual civil: a competência das varas especializadas em violência doméstica contra a mulher. Digo isso porque prevalece no Brasil a ideia de que o processo que versa sobre esse tema tem natureza penal, e que naqueles juízos não devem ser examinadas matérias que pertencem à área cível (assim entendida toda a área “não penal”). Larissa, porém, sustentou posição diferente: a de que esses juízos devem ter competência “híbrida”, exercendo cognição tanto sobre as questões penais como acerca das questões civis que envolvem os problemas resultantes da violência doméstica e familiar contra a mulher [...] A leitura de seu texto permitiu-me confirmar, como já pude dizer, ideias que venho sustentando há muitos anos. E isso serviu para me mostrar que eu estava no bom caminho.”
Alexandre Freitas Câmara
"Este é um livro metodologicamente primoroso, um exemplo para todos e todas que se desafiam a realizar pesquisa empírica legislativa no Direito. É, sem dúvida, um dos melhores trabalhos que tive o prazer de orientar durante toda minha carreira docente."
Susana Henriques da Costa
*Previsão de envio a partir do dia 08/04/2024
“Larissa enfrentou um tema árduo, especialmente quando se pensa que sua área de pesquisa é o direito processual civil: a competência das varas especializadas em violência doméstica contra a mulher. Digo isso porque prevalece no Brasil a ideia de que o processo que versa sobre esse tema tem natureza penal, e que naqueles juízos não devem ser examinadas matérias que pertencem à área cível (assim entendida toda a área “não penal”). Larissa, porém, sustentou posição diferente: a de que esses juízos devem ter competência “híbrida”, exercendo cognição tanto sobre as questões penais como acerca das questões civis que envolvem os problemas resultantes da violência doméstica e familiar contra a mulher [...] A leitura de seu texto permitiu-me confirmar, como já pude dizer, ideias que venho sustentando há muitos anos. E isso serviu para me mostrar que eu estava no bom caminho.”
Alexandre Freitas Câmara
"Este é um livro metodologicamente primoroso, um exemplo para todos e todas que se desafiam a realizar pesquisa empírica legislativa no Direito. É, sem dúvida, um dos melhores trabalhos que tive o prazer de orientar durante toda minha carreira docente."
Susana Henriques da Costa
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
ORGANIZADORES
APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO
APRESENTAÇÃO DA OBRA
PREFÁCIO
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
REFORMAS LEGISLATIVAS E O ACESSO À JUSTIÇA NO BRASIL
1.1 Pesquisas sociojurídicas e reformas processuais dos anos 1980
1.2 A crise do Judiciário e a Emenda Constitucional n. 45/2004
1.2.1 O Código de Processo Civil de 2015
1.3 Onde se insere a Lei Maria da Penha? A idealização
1.3.1 Movimentos sociais, acesso à justiça e lutas por direitos
1.3.1.1 “O duplo problema: o de ser mulher e ser negra”
1.3.1.2 A organização dos movimentos pelo Novo Estatuto Civil da Mulher e na Constituinte
1.3.1.3 A violência doméstica contra a (s) mulher (es) e a repercussão política
1.3.1.4 A Lei n. 9.099/95 e sua incidência nas causas decorrentes de VDFM
1.3.2 O advocacy feminista e o papel do sistema internacional de proteção aos direitos humanos
1.3.2.1 O caso Maria da Penha vs. Brasil
1.3.3 Um projeto jurídico feminista
1.4 Considerações finais do capítulo
CAPÍTULO 2
O JVDFM E SUA COMPETÊNCIA HÍBRIDA
2.1 Especialização da justiça in favor vulnerabilis
2.1.1 Experiências nacionais e internacionais
2.2 Diagnósticos sobre a (não) implementação do JVDFM e litigiosidade
2.2.1 Nacionais
2.2.2 Internacionais
2.2.2.1 As recomendações do Comitê CEDAW
2.2.2.2 Os Informes sobre a implementação da Convenção de Belém do Pará
2.3 Questões em torno da competência híbrida do JVDFM
2.3.1 Âmbito acadêmico (processual)
2.3.1.1 A natureza jurídica das medidas protetivas
2.3.1.2 Cabimento de recurso e competência recursal
2.3.1.3 Vara única ou processo único?
2.3.2 Âmbito jurisprudencial
2.3.3 Âmbito legislativo
2.4 Considerações finais do capítulo
CAPÍTULO 3
PESQUISA EMPÍRICA LEGISLATIVA
3.1 Metodologia da pesquisa: análise de conteúdo
3.1.1 Limitações da pesquisa
3.2 Descrição do material relativo ao debate legislativo da LMP
3.2.1 Anteprojeto da Lei - Consórcio de ONGs Feministas
3.2.2 Os debates no Congresso Nacional
3.2.2.1 Exposição de Motivos do PL n. 4.559/2004 - Grupo de Trabalho Interministerial
3.2.2.2 Exposição de Motivos do Substitutivo – Comissão de Seguridade Social e Família
3.2.3 Análise Crítica ao Substitutivo - FONAJE
3.3 Descrição do material relativo ao debate legislativo do PL n. 510/2019
3.3.1 Os debates no Congresso Nacional/ Posicionamento: Instituto Patrícia Galvão e IBDFAM
3.3.2 Nota Técnica – Associação de Direito de Família e das Sucessões
3.3.3 Nota Técnica – Consórcio de ONGs Feministas e Conselho Nacional do MP
3.3.4 Nota Técnica – FONAVID
3.3.5 Carta aberta – CONDEGE e entidades apoiadoras
3.4 Descrição do material relativo ao debate legislativo do PL n. 3.244/2020
3.4.1 Os debates no Congresso Nacional
3.4.2 Nota Técnica - 1º vara especializada em VDFM da Comarca de Cuiabá/MT
3.4.3 Nota Técnica – CNJ
3.4.3.1 Nota Técnica – Associação dos Magistrados Brasileiros
3.4.3.2 Nota Técnica – FONAVID
3.4.3.3 Nota Técnica – Associação Paulista de Magistrados
3.4.3.4 Nota Técnica – Ministério da Justiça e Segurança Pública
3.5 Tratamento dos resultados
3.5.1 Indicadores de análise
3.5.1.1 Categorias analíticas: posicionamentos dos emissores das mensagens
3.5.1.2 Principais argumentos
3.5.1.3 Utilização da expressão “acesso à justiça”
3.5.1.4 Embasamento em evidências científicas
3.5.1.5 Verificação das hipóteses
3.6 Lacunas do debate
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICE: LISTA DOS DOCUMENTOS ANALISADOS (CORPUS)
ISBN | 978-65-5959-722-2 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 4 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 234 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora thoth |
Publicação | Março/2024 |
-
Advogada. Mestre em Direito (área de concentração: Direito Processual) pela USP. Dissertação aprovada por unanimidade, com louvor e com recomendação de publicação pela banca examinadora formada pelos professores Fabiana Cristina Severi (FDRP USP), Maria Cecilia de Araújo Asperti (FGV Direito SP), e Alexandre Freitas Câmara (FGV Direito RJ), sob presidência da professora e orientadora Susana Henriques da Costa (FD USP). Graduada pela USP. É integrante do grupo de pesquisa Acesso à justiça e litigância repetitiva, vinculado à USP e coordenado pelos professores Susana Henriques da Costa e Carlos Alberto de Salles. Contato: larissa.f.r.cunha@gmail.com.
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