*Previsão de envio a partir do dia 04/10/2023
A obra “A INCONSTITUCIONALIDADE DA TARIFAÇÃO DO DANO EXTRAPATRIMONIAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO: reflexões jurídicas e filosóficas” se dedica à análise crítica da tarifação do dano extrapatrimonial na esfera trabalhista. A reforma trabalhista, promovida pela Lei nº 13.467/2017, incluiu o artigo 223-G, §1º, na CLT, tarifando os valores devidos em razão de danos extrapatrimoniais de acordo com o salário contratual do trabalhador ofendido: I) até três vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza leve; II) até cinco vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza média; III) até vinte vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza grave; e IV) até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza gravíssima. Tendo em vista o objetivo de analisar profundamente essa alteração legislativa promovida pela reforma trabalhista, a presente obra realiza uma análise filosófica e jurídica acerca da temática. A análise filosófica está centrada na concepção de Immanuel Kant sobre a dignidade humana e seus reflexos no mundo do trabalho, bem como no pensamento de Hannah Arendt a respeito da condição humana do trabalhador. Por sua vez, a análise jurídica do tema abrange o âmbito normativo internacional (notadamente da OIT), constitucional e celetista. A obra conclui que a tarifação do dano extrapatrimonial (art. 223-G, §1º, da CLT) é inconstitucional, pois afronta o art. 5º, incisos V e X, da Constituição Federal de 1988; viola o princípio constitucional da igualdade em virtude precificar a dignidade humana dos trabalhadores de acordo com o último salário contratual; e se distancia da valorização da dignidade humana do trabalhador.
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A obra “A INCONSTITUCIONALIDADE DA TARIFAÇÃO DO DANO EXTRAPATRIMONIAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO: reflexões jurídicas e filosóficas” se dedica à análise crítica da tarifação do dano extrapatrimonial na esfera trabalhista. A reforma trabalhista, promovida pela Lei nº 13.467/2017, incluiu o artigo 223-G, §1º, na CLT, tarifando os valores devidos em razão de danos extrapatrimoniais de acordo com o salário contratual do trabalhador ofendido: I) até três vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza leve; II) até cinco vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza média; III) até vinte vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza grave; e IV) até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido em caso de ofensa de natureza gravíssima. Tendo em vista o objetivo de analisar profundamente essa alteração legislativa promovida pela reforma trabalhista, a presente obra realiza uma análise filosófica e jurídica acerca da temática. A análise filosófica está centrada na concepção de Immanuel Kant sobre a dignidade humana e seus reflexos no mundo do trabalho, bem como no pensamento de Hannah Arendt a respeito da condição humana do trabalhador. Por sua vez, a análise jurídica do tema abrange o âmbito normativo internacional (notadamente da OIT), constitucional e celetista. A obra conclui que a tarifação do dano extrapatrimonial (art. 223-G, §1º, da CLT) é inconstitucional, pois afronta o art. 5º, incisos V e X, da Constituição Federal de 1988; viola o princípio constitucional da igualdade em virtude precificar a dignidade humana dos trabalhadores de acordo com o último salário contratual; e se distancia da valorização da dignidade humana do trabalhador.
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
DIGNIDADE HUMANA DO TRABALHADOR: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E JURÍDICOS E A CONJUNTURA ECONÔMICA
1.1 A concepção de Kant sobre a dignidade humana e os reflexos no trabalho
1.2 A condição humana do trabalhador no pensamento de Hannah Arendt
1.3 A dignidade humana do trabalhador sob o prisma jurídico
1.4 O capitalismo industrial, a globalização neoliberal e a desconstrução dos direitos trabalhistas
CAPÍTULO 2
O TRABALHO DIGNO, OS DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS DOS TRABALHADORES NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E O PRINCÍPIO DA IGUALDADE
2.1 A concepção de trabalho digno e a agenda de trabalho decente da OIT
2.2 A fundamentalidade dos direitos sociais laborais
2.3 O princípio da igualdade e os direitos da personalidade dos trabalhadores
CAPÍTULO 3
A REFORMA TRABALHISTA E A TARIFAÇÃO DO DANO EXTRAPATRIMONIAL EM AFRONTA À
DIGNIDADE DOS TRABALHADORES
3.1 O sentido da reforma trabalhista no Brasil
3.2 A tarifação do dano extrapatrimonial nas relações trabalhistas: uma análise civil-constitucional
3.2.1 As espécies de danos
3.2.2 As funções da responsabilidade civil na tarifação do dano extrapatrimonial
3.3 Responsabilidade civil no acidente de trabalho
3.3.1 A caracterização do acidente de trabalho
3.3.2 Nexo de causalidade
3.3.3 Meio ambiente do trabalho e a responsabilidade civil objetiva nos acidentes trabalhistas
3.4 Limites constitucionais à tarifação dos danos extrapatrimoniais na seara laboral
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ISBN | 978-65-5959-546-4 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 2 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 185 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Setembro/2023 |
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Doutoranda em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Mestra em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Graduada em Direito pela UFU. Pesquisadora e líder do Grupo de Pesquisa “A Reforma Trabalhista e os Retrocessos no Mundo do Trabalho: perspectivas para a América Latina” (UFU) em parceria com o Grupo de Pesquisa “A Transformação do Direito do Trabalho na Sociedade Pós-Moderna e seus Reflexos no Mundo do Trabalho” (GEDTRAB-FDRP/USP); membra dos Grupos de Pesquisa “Mulher, Sociedade e Direitos Humanos” (UPM) e “Estado e Economia no Brasil” (UPM). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4013-2070. E-mail: cicilia_nunes@hotmail.com.
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