*Previsão de envio a partir do dia 26/04/2021
“Antes de tudo, este texto é uma homenagem. José Joaquim Calmon de Passos é, sem qualquer favor, um dos maiores pensadores que o direito brasileiro já teve. Sua vasta produção intelectual demonstra um jurista completo. Dogmaticamente, tratava dos assuntos com maestria e permitia um aprofundamento analítico talentoso e muito raro de se ver. Entendia que sempre se fazia dogmática a partir da lei e nunca apesar da lei. Mas sua análise não parava por aí. Era de uma capacidade ímpar para navegar em águas turbulentas da teoria do direito, filosofia, sociologia, economia e ciência política. Sempre fazia isso com um alerta claro ao leitor, demonstrando com clareza seu ponto de vista e as necessidades de ajustes e correções do direito, sempre através da via correta, ou seja, pela atuação política dos representantes eleitos pelo povo para o parlamento e para o executivo.”
*Previsão de envio a partir do dia 26/04/2021
“Antes de tudo, este texto é uma homenagem. José Joaquim Calmon de Passos é, sem qualquer favor, um dos maiores pensadores que o direito brasileiro já teve. Sua vasta produção intelectual demonstra um jurista completo. Dogmaticamente, tratava dos assuntos com maestria e permitia um aprofundamento analítico talentoso e muito raro de se ver. Entendia que sempre se fazia dogmática a partir da lei e nunca apesar da lei. Mas sua análise não parava por aí. Era de uma capacidade ímpar para navegar em águas turbulentas da teoria do direito, filosofia, sociologia, economia e ciência política. Sempre fazia isso com um alerta claro ao leitor, demonstrando com clareza seu ponto de vista e as necessidades de ajustes e correções do direito, sempre através da via correta, ou seja, pela atuação política dos representantes eleitos pelo povo para o parlamento e para o executivo.”
SOBRE OS ORGANIZADORES
SOBRE OS AUTORES
CAPÍTULO 1
Glauco Gumerato Ramos
PATRONO PÓSTUMO DA ESCOLA BRASILEIRA DE GARANTISMO PROCESSUAL: JOSÉ JOAQUIM CALMON DE PASSOS
Um legítimo devaneio
1 Dez anos de Garantismo Processual no Brasil
2 O desenvolvimento do Garantismo Processual entre nós: obstáculos e [muitos] avanços
3 O que pode ser entendido por escola brasileira de garantismo proces-sual
4 Cem anos de nascimento de Calmon de Passos
Referências Bibliográficas
CAPÍTULO 2
Jaldemiro Rodrigues de Ataíde Jr.
TERIA SIDO CALMON DE PASSOS O PRIMEIRO GARANTISTA BRASILEIRO?
Considerações iniciais
1 Os pilares do pensamento de Calmon de Passos
1.1 A condição humana
1.2 O direito como linguagem e como um dizer prescritivo por quem detém o monopólio do uso legítimo da força
1.3 O processo de produção do direito (a nível macro e micro) como determinante do seu conteúdo
2 Os pontos de afinidade do pensamento de Calmon de Passos com a Garantística Processual Brasileira
Referências Bibliográficas
CAPÍTULO 3
Diego Crevelin de Sousa
PROCESSO, JUSTIÇA E CALMON DE PASSOS: UMA HOMENAGEM A UM FUGITIVO
Introdução
1 A Ideia do Justo em Calmon de Passos
2 A Doutrina do Processo Justo
2.1 O Justo no Instrumentalismo Processual (IP)
2.2 O Justo no Formalismo-Valorativo (FV)
3 A Inacessibilidade Intersubjetiva do Justo na DPJ
Conclusão
Referências Bibliográficas
CAPÍTULO 4
Antônio Carvalho Filho
Luciana Benassi Gomes Carvalho
FLEXIBILIZAÇÃO DO PROCESSO: IDEIAS A PARTIR DE CALMON DE PASSOS
Introdução
1 O direito para Calmon de Passos
2 O processo para Calmon de Passos
3 Processo e procedimento: limites à tirania
4 Calmon, seria possível flexibilizar o processo?
Conclusão
Bibliografia
CAPÍTULO 5
Igor Raatz
Natascha Anchieta
William Galle Dietrich
DA CONFUSÃO CONCEITUAL ENTRE DIFERENCIAÇÃO DA TUTELA JURISDICIONAL E FLEXIBILIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO PELO JUIZ: ALGUMAS OBSERVAÇÕES EM HOMENAGEM AO PROFESSOR CALMON DE PASSOS
Introdução
1 Da defesa dos marcos essenciais do procedimento legal ao reconhecimento das especificidades decorrentes da tutela jurídica certificada pela tutela jurisdicional
2 Da injustificada flexibilização do procedimento pelo juiz a partir das críticas doutrinárias realizadas à “ordinariedade”
3 A posição do garantismo processual/garantística acerca do tema: ou como a defesa de um procedimento estruturado pela lei ou pelas partes não significa um menosprezo ao direito material
4 A experiência do direito comparado: como a flexibilização procedimental dentro de limites estabelecidos em lei não se confunde com a construção do procedimento pelo juiz
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 6
Eduardo José da Fonseca Costa
UMA BREVE TEORIA JURÍDICA DO ARBÍTRIO
Introdução
1 Situações jurídicas simples e complexas
2 Função como situação jurídica complexa
3 As funções no direito privado
4 Ilícito funcional ou arbítrio
5 O arbítrio no direito constitucional
6 O controle interpotestativo e o controle intrapotestativo do arbí-trio
7 Os arbítrios legislativo, executivo e judiciário
8 O controle intrapotestativo do arbítrio judiciário
9 O controle intrapotestativo do arbítrio judiciário (continuação)
Conclusão
Referências Bibliográficas
CAPÍTULO 7
Renê Hellman
EFETIVIDADE DO PROCESSO, EFICIÊNCIA DA JURISDIÇÃO E EFICÁCIA DA DECISÃO JUDICIAL
Introdução
1 O processo efetivo
2 A jurisdição eficiente
3 A eficácia da decisão judicial (e a efetividade da tutela do direito)
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 8
Danilo Nascimento Cruz
O DIREITO EM PROCESSO (COMO GARANTIA): DO MUNDO DA LINGUAGEM AO MUNDO DA NORMA – UM ELOGIO A J. J. CALMON DE PASSOS
Reminiscências de um primeiro encontro
1 O direito, o mundo prático e a linguagem
1.1 O Direito como criação humana
1.2 O Direito como (produto cultural da) linguagem
2 O mundo da norma (uma função universalizante frente aos diferenciais humanos…)
3 Calmon de Passos e o Processo como Garantia
3.1 A serviência ante a Constituição e a lei: “o magistrado numa democracia… é um servidor…”
3.2 Processo não é instrumento e não está a serviço da jurisdição
Conclusão
Bibliografia
CAPÍTULO 9
Júlio César Rossi
NEOCONSTITUCIONALISMO: DO PROTAGONISMO JUDICIAL AO CATACLISMO DA SEPARAÇÃO DE PODERES193
Começo de conversa193
1 Um escorço sobre o neoconstitucionalismo aos olhos de J. J. Calmon de Passos
2 Neoconstitucionalismo: do protagonismo judicial ao cataclismo da separação de poderes
3 À guisa de fechamento
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 10
Marcelo Pereira de Almeida
Fernando Gama de Miranda Netto
A “INSTRUMENTALIDADE DO PROCESSO” NO PENSAMENTO DE CALMON DE PASSOS 223
INTRODUÇÃO
1 O “Liberalismo Processual” e o movimento de “Publicização do Processo”
2 O ápice da publicização na concepção instrumental do processo em Cândido Rangel Dinamarco
3 As críticas de Calmon de Passos ao Instrumentalismo
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 11
Vinícius Rios de Castro
ATIVISMO JUDICIAL, INSTRUMENTALIDADE DO PROCESSO E FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS – UMA ANÁLISE CALMONIANA E GARANTISTA
Introdução – Delimitação do Tema e a Homenagem
1 O Conceito de Ativismo
2 A instrumentalidade do Processo
2.1 As críticas de Calmon de Passos
2.2 Demais Críticas
2.3 O Ativismo Decorrente do Instrumentalismo
3 A Ausência de Fundamentação e o Ativismo
3.1 As Críticas de Calmon
3.2 Ausência de Fundamentação e Defeitos Congêneres
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 12
Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias
A PROVA PERICIAL NO JUÍZO CÍVEL
À guisa de introdução: em memória do Professor Calmon de Passos
1 As provas no sistema normativo brasileiro
2 O processo como destinatário da prova
3 Prova pericial: noções, admissibilidade, espécies e objeto
4 Perito e assistentes técnicos: requisitos e deveres
5 Procedimento da prova pericial
6 Conteúdo técnico-científico informativo do laudo pericial
7 Valoração e valorização da prova pericial
Considerações finais
Bibliografia
CAPÍTULO 13
Luís Gustavo Reis Mundim
A INCOMPATIBILIDADE DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO COM A PROCESSUALIDADE DEMOCRÁTICA
Introdução
1 A teoria eclética da ação de enrico tullio liebman e as condições da ação no direito brasileiro
1.1 A camuflagem das condições da ação no Código de Processo Civil de 2015
2 A incompatibilidade das condições da ação com a processualidade democrática
2.1 O enquadramento normativo da sentença que julga extinto o processo sem resolução de mérito
2.2 A noção de mérito
2.3 As condições da ação como matéria de mérito e o princípio da inafastabilidade da jurisdição
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 14
André Luiz Maluf de Araújo
CALMON DE PASSOS E A SUA CONTRIBUIÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DEMOCRÁTICO
Introdução
1 Democracia e república
1.1 Democracia
1.2 A República
1.3 O constitucionalismo
2 O direito processual e suas principais contribuições para o sistema democrático
3 Os sistemas processuais
3.1 O processo, ferramenta para efetivar os direitos fundamentais
3.2 Características democráticas do processo de dispositivo acusató-rio
Conclusão
Referências Bibliográficas
ISBN | 978-65-5959-019-3 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 2 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 326 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Março/2021 |
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Doutorando em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Mestre em Processo Civil pela Universidade de Coimbra. Especialista em Direito Internacional Público e Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra e Instituto Ius Gentium Conimbrigae. Parecerista “ad hoc” da Revista Brasileira de Direito Processual (RBDPro). Membro-Fundador e Vice-Presidente (triênio 19/22) da Associação Brasileira de Direito Processual (ABDPro). Diretor Executivo da Associação Brasileira de Direito Processual (AMAPAR). Juiz de Direito no TJPR. E-mail: antoniocarvalho@triunfare.com.brBacharel em Direito pela USP. Especialista, Mestre e Doutor pela PUC-SP. Pós-Doutor pela UNISINOS. Juiz Federal em Ribeirão Preto/SP. Professor de Mestrado e Doutorado em Tutela Coletiva da Universidade de Ribeirão Preto. Professor convidado do Mestrado em Direito Processual da Universidade Nacional de Rosario (Argentina). Diretor da Revista Brasileira de Direito Processual. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Direito Processual (2016-2018). Membro do Instituto Pan-Americano de Direito Processual.
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