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Direito e Política: Um Diálogo Possível?

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*Previsão de envio a partir do dia 14/10/2023


Direito e Política caminham em aparente tensão. Por um lado, há a ideia de que o Direito, especialmente a Constituição, deve controlar a atividade política e limitar a vontade da maioria. Não à toa, alguns pesquisadores identificam aqui um paradoxo entre soberania popular e constitucionalismo. Por outro, os alunos do curso de Direito aprendem no início da graduação que a atividade jurídica e a Política não se misturam. O jurista, principalmente em sua atuação no processo judicial, deve desempenhar uma função técnica. Interpretar e aplicar a lei são atos praticados por especialistas, que devem se resguardar contra as perigosas influências da Política. Em tempos de ameaça à democracia e de questionamento do papel político do Judiciário, especialmente do STF, a tensão entre Direito e Política precisa ser revista e melhor compreendida. O objetivo desta coletânea é contribuir com a aproximação entre as duas áreas, dividindo-se em três linhas: 1. Erosão Democrática no Brasil; 2. Direito e Políticas Públicas; 3. Ativismo Judicial e Judicialização da Política. O leitor encontrará diferentes abordagens sobre como é possível – e necessário – construir um diálogo entre Direito e Política.

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Autores: Eduarda Peixoto da Cunha França , Matheus Casimiro

*Previsão de envio a partir do dia 14/10/2023


Direito e Política caminham em aparente tensão. Por um lado, há a ideia de que o Direito, especialmente a Constituição, deve controlar a atividade política e limitar a vontade da maioria. Não à toa, alguns pesquisadores identificam aqui um paradoxo entre soberania popular e constitucionalismo. Por outro, os alunos do curso de Direito aprendem no início da graduação que a atividade jurídica e a Política não se misturam. O jurista, principalmente em sua atuação no processo judicial, deve desempenhar uma função técnica. Interpretar e aplicar a lei são atos praticados por especialistas, que devem se resguardar contra as perigosas influências da Política. Em tempos de ameaça à democracia e de questionamento do papel político do Judiciário, especialmente do STF, a tensão entre Direito e Política precisa ser revista e melhor compreendida. O objetivo desta coletânea é contribuir com a aproximação entre as duas áreas, dividindo-se em três linhas: 1. Erosão Democrática no Brasil; 2. Direito e Políticas Públicas; 3. Ativismo Judicial e Judicialização da Política. O leitor encontrará diferentes abordagens sobre como é possível – e necessário – construir um diálogo entre Direito e Política.

SOBRE OS ORGANIZADORES

SOBRE OS AUTORES

PREFÁCIO


LINHA 1

EROSÃO DEMOCRÁTICA NO BRASIL 


CAPÍTULO 1

Daniel Sarmento

O STF NA CRISE DEMOCRÁTICA BRASILEIRA: DO LAVAJATISMO À DEMOCRACIA MILITANTE

Introdução

1 O Lavajatismo no STF

2 O STF nos tempos de Bolsonaro

2.1 Da deferência à firmeza

2.2 Como enfrentar judicialmente o “infralegalismo autoritário”: controle de normas secundárias e litígio estrutural. Inovações e limitações

2.3 Democracia militante e a contenção penal do bolsonarismo no STF

Considerações finais: legados institucionais e desafios

Referências


CAPÍTULO 2 

Patrícia Perrone Campos Mello 

Renata Helena Souza Batista De Azevedo Rudolf

REDES SOCIAIS E DEMOCRACIA: DISRUPÇÃO TECNOLÓGICA, EROSÃO DEMOCRÁTICA E NOVAS PERSPECTIVAS

Introdução

1 Principais características do Retrocesso Democrático no século XXI

2 Watchdogs Democráticos e Erosão Constitucional

3 Redes Socais e Disrupção

3.1 Como funcionam as redes sociais

3.2 Regulação das redes sociais e desafios

4 Redes Sociais como Watchdogs Democráticos

Conclusão 

Referências 


CAPÍTULO 3

Clèmerson Merlin Clève 

AUTHORITARIANISM, GOVERNANCE, AND DEMOCRACY IN CONTEMPORARY BRAZIL

Introduction

1 Constitutional design, reform, and inflation

3 Democracy and Governance

4 Democracy and the autocracy temptation

5 Democratic Erosion and Public Governance

6The legislative process of a Constitutional Amendment Bill as the best example

Conclusion

References


CAPÍTULO 4

Beatriz Cunha 

EDUCAÇÃO PARA DEMOCRACIA: AS RAZÕES PARA QUE AS ESCOLAS ESTEJAM NA TRINCHEIRA CONTRA A CRISE

Introdução

1 Educação para democracia: delimitação conceitual

2 Razões políticas: As constantes ameaças à democracia e a crise do século XXI

3 Razões institucionais: Os limites das instituições na contenção da democracia

4 Razões culturais: Sentimento, patriotismo e cultura constitucional

5 Razões filosóficas: As teorias de John Dewey e Paulo Freire

Conclusão

Referências


CAPÍTULO 5

Lucas de Souza Prate

Emílio Peluso Neder Meyer

O ILIBERALISMO E A EROSÃO CONSTITUCIONAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO BRASILEIRO: A RESPONSABILIZAÇÃO DOS ENVOLVIDOS NA TENTATIVA DE GOLPE DE 8 DE JANEIRO DE 2023 COMO MECANISMO DE RESILIÊNCIA CONSTITUCIONAL

Introdução

1 Elementos iliberais na história constitucional brasileira

2 Bolsonarismo e erosão constitucional: Entre práticas iliberais e a tentativa de ruptura institucional de 8 de janeiro de 2023

3 A responsabilização dos envolvidos como possibilidade de resiliência constitucional

Conclusão

Referências


CAPÍTULO 6

Katya Kozicki

Daniela Urtado

DEMOCRACIA CONSTITUCIONAL BRASILEIRA E AUTORITARISMO

Introdução

1 A construção da (des)ordem constitucional autoritária pós-1964

1.1 O entulho da “obra” autoritária 

2 A legalidade autoritária (re)inventada

2.1 Novos autocratas são mais sofisticados?

Considerações finais

Referências


CAPÍTULO 7

Maria Tereza Aina Sadek 

DEMOCRACIA: A ETERNA VIGILÂNCIA

Introdução

1 A Democracia da Constituição de 1988

1.1 Constitucionalização

1.2 O Modelo e suas consequências

2 Considerações sobre os graus de democracia

2.1 Avaliações sobre a Democracia 

Notas finais

Referências


LINHA 2

DIREITO E POLÍTICAS PÚBLICAS 


CAPÍTULO 8

Ana Paula de Barcellos 

DIREITO E POLÍTICAS PÚBLICAS: INFORMAÇÃO, METAS E MONITORAMENTO

Introdução: Direito e Políticas Públicas

1 Direito à informação e políticas públicas

2.1 A questão da fixação e divulgação de metas concretas e mensuráveis para as políticas públicas

2.2 Exigibilidade de sistemas de monitoramento dos resultados desagregados das políticas públicas

Conclusão

Referências


CAPÍTULO 9

Gina Gouveia Pires de Castro

Larissa Ximenes de Castilho

NEOLIBERALISMO, SUBJETIVIDADE NEOLIBERAL E A CORROSÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO NO BRASIL

Introdução

1 O Nascimento do Estado e das Formas Jurídicas da Modernidade: entre a limitação do poder político, a liberdade e a expressão da vontade geral

2 Políticas Públicas 

3 A construção teórica do Neoliberalismo e da subjetividade Neoliberal

4 A valorização do risco e a corrosão do sistema de seguridade social brasileiro enquanto expressão da racionalidade Neoliberal no Brasil

Considerações Finais 

Referências


CAPÍTULO 10 

Vanice Regina Lírio do Valle 

DIREITO ORGANIZATIVO-ADMINISTRATIVO E POLÍTICAS PÚBLICAS

Considerações iniciais

1 Direito Administrativo como ciência de direção

2 Revalorizando o Direito Administrativo Organizativo

3 Justificação das alterações no campo do Direito Administrativo Organizativo

Conclusão

Referências


CAPÍTULO 11

Karina Denari Gomes de Mattos

Gianfranco Faggin Mastro Andréa

DIREITO E POLÍTICA NO CAMPO DOS DESASTRES: CONTRIBUIÇÕES E CAMINHOS POSSÍVEIS

Introdução

1 Direito e Política: dois lados da mesma moeda

1.1 A relação entre Direito e Política na literatura

1.2 Direito e Política sob a ótica dos Poderes

1.3 Da ampliação do controle judicial de políticas públicas 

2 Direito e Política no campo dos Desastres no Brasil

2.1 Indicadores das políticas públicas de prevenção de desastres no Brasil

2.2 O papel do direito brasileiro frente à realidade das políticas de prevenção e mitigação de desastres

Considerações finais

Referências


CAPÍTULO 12

Sérgio Cruz Arenhart

Gustavo Osna

O PROCESSO ESTRUTURAL E A PARTICIPAÇÃO JUDICIAL EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Nota Introdutória: a Participação Judicial em Políticas Públicas

1 Os Processos Estruturais e as Políticas Públicas

1.1 Os “Processos Estruturais”: Breve Nota 

1.2 Os Processos Estruturais e a Visão Periférica do Processo: a Multipolaridade

1.3 Os Processos Estruturais e a Recomposição Prospectiva da Realidade

Considerações Finais: um caminho aberto, mas necessário

Referências


CAPÍTULO 13

Eduarda Peixoto da Cunha França

Matheus Casimiro

Marco Félix Jobim

PRAGMATISMO JURÍDICO E PROCESSOS ESTRUTURAIS: UM DIÁLOGO POSSÍVEL?

Introdução

1 Desigualdade Social no Brasil e a origem pragmática dos Processos Estruturais 

2 Desmistificando o Pragmatismo Jurídico

3 Pragmatismo e Decisões Estruturais: a experiência da Colômbia

Conclusão

Referências


LINHA 3 

JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA E ATIVISMO JUDICIAL


CAPÍTULO 14

Teresa Melo 

OS NOVOS PODERES: JUDICIÁRIO LEGIFERANTE, LEGISLATIVO PRESIDENCIALISTA E EXECUTIVO PARLAMENTAR

Introdução: a nova separação de poderes

1 O Judiciário legiferante

2 O Legislativo presidencialista 

3 O Executivo parlamentar

Conclusão

Referências


CAPÍTULO 15

Gabriela Samrsla Möller

Cristhian Magnus de Marco

APONTAMENTOS SOBRE O ATIVISMO JUDICIAL NO PROCESSO ESTRUTURAL: DO ATIVISMO MONOLÓGICO AO DIALÓGICO

Introdução 

1 Ativismo Judicial, Policentralidade e Litígio Estrutural

1.1 Nascimento do processo estrutural e o debate sobre ativismo judicial

2 Das formas de atuação jurisdicional no Processo Estrutural

2.1 Weak-form, Strong-form, retain supervisory jurisdiction e substantivação do direito

Considerações Finais

Referências 


CAPÍTULO 16

Matheus Casimiro

Eduarda Peixoto da Cunha França

Flavianne Fernanda Bitencourt Nóbrega

DESMISTIFICANDO O ATIVISMO JUDICIAL: UMA RESPOSTA A PARTIR DO CONSTITUCIONALISMO DEMOCRÁTICO

Introdução

1 Ativismo Judicial: uma expressão multidimensional

2 A resposta do Constitucionalismo Democrático

3 A atuação do Supremo Tribunal Federal na Pandemia de Covid-19

Considerações Finais 

Referências

ISBN 978-65-5959-589-1
Dimensões 23 x 15.5 x 4
Tipo do Livro Impresso
Páginas 403
Edição 1
Idioma Português
Editora Editora Thoth
Publicação Setembro/2023
  1. Eduarda Peixoto da Cunha Françaeduardacunhapf@gmail.com
    Doutoranda e Mestre no Programa de Pós-Graduação em Direito no Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Desenhos Institucionais (LAPEDI), do Programa de Extensão Acesso ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos (aSIDH) e do Núcleo de Pesquisa em Interpretação e Decisão Judicial (NUPID). E-mail: eduardacunhapf@gmail.com.
  2. Matheus Casimiro
    Professor de Direito Constitucional da Unichristus e professor substituto da UFC. Doutorando em Direito Público pela UERJ. Mestre e graduado em Direito pela UFC. Especialista em Filosofia e Teoria do Direito pela PUC-MG. Fundador e coordenador-geral do Núcleo de Pesquisa em Interpretação e Decisão Judicial (NUPID).

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