*Previsão de envio a partir do dia 06/01/2025
Mais de 10 anos. Mais de uma década. Uma métrica que para além de organizar o tempo no espaço, consiste no indicador de balanços, reflexões e propostas. É nessa toada que estamos a refletir sobre a Lei n. 12.594/2012 que implementa o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo fornecendo diretrizes para o desenvolvimento deste sistema protetivo e que comporta inúmeras indagações, debates e projeções para não só sua efetiva consolidação, mas também a agremiação de políticas públicas que de fato enalteçam as medidas socioeducativas à luz do princípio da proteção integral. Os artigos partem de análises de caráter inter, multidisciplinar e transdisciplinar e -como em um caleidoscópio- se associam desenhando hermenêuticas plúrimas e atuais sobre o tema, já que a obra não está apenas voltada à interpretação dogmática, mas para um horizonte amplo e infinito de interações e interpretações com outras disciplinas.
*Previsão de envio a partir do dia 06/01/2025
Mais de 10 anos. Mais de uma década. Uma métrica que para além de organizar o tempo no espaço, consiste no indicador de balanços, reflexões e propostas. É nessa toada que estamos a refletir sobre a Lei n. 12.594/2012 que implementa o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo fornecendo diretrizes para o desenvolvimento deste sistema protetivo e que comporta inúmeras indagações, debates e projeções para não só sua efetiva consolidação, mas também a agremiação de políticas públicas que de fato enalteçam as medidas socioeducativas à luz do princípio da proteção integral. Os artigos partem de análises de caráter inter, multidisciplinar e transdisciplinar e -como em um caleidoscópio- se associam desenhando hermenêuticas plúrimas e atuais sobre o tema, já que a obra não está apenas voltada à interpretação dogmática, mas para um horizonte amplo e infinito de interações e interpretações com outras disciplinas.
ORGANIZADORES
AUTORES
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1
Ana Claudia Cifali
Mariana Chies-Santos
SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO: AVANÇOS E DESAFIOS
Introdução
1 Tentativas de implementação e novidades legislativas: o surgimento do sistema nacional de atendimento Socioeducativo
2 O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo: avanços e desafios
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 2
Ana Paula Motta Costa
A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO, SEUS LIMITES E POSSIBILIDADES EM FACE DO PRINCÍPIO EDUCATIVO
Introdução
1 A privação de liberdade e seus limites
2 O Princípio Educativo no contexto institucional da medida socioeducativa de internação
3 A título de conclusão: O papel a desempenhar do Princípio Educativo na
execução da medida socioeducativa de internação
Referências
CAPÍTULO 3
Juliana Vinuto
Ana Cléia Gonçalves de Aguiar
DISPUTAS SOBRE OS “SENTIDOS PRÁTICOS” DA SOCIOEDUCAÇÃO:
ALGUMAS COMPARAÇÕES ENTRE AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
EM MEIO FECHADO E EM MEIO ABERTO
Introdução
1 Definindo a socioeducação
2 O que é socioeducação segundo os agentes de segurança socioeducativa do Degase
3 O que é socioeducação segundo as técnicas de um CREAS
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 4
Gianpaolo Poggio Smanio
Orly Kibrit
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO E PROTEÇÃO INTEGRAL
AOS ADOLESCENTES INFRATORES: uma análise a partir da obra “Laranja Mecânica”
Introdução
1 Laranja mecânica: a história de um adolescente infrator
3 A medida socioeducativa de internação como forma de promoção da proteção integral
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 5
Beatriz Luciano Pires
Michele Yu Wen Tjioe
OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE: A APLICAÇÃO DO PUNITIVISMO NAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS PARA ADOLESCENTES INFRATORES NO BRASIL
Introdução
1 Da arbitrariedade da aplicação de medidas privativas de liberdade
2 Do perfil do adolescente submetido à privação de liberdade
3 A influência social na difusão do ideal punitivista sobre a execução das medidas socioeducativas
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 6
Alexis Couto de Brito
Catarina Pallesi Menck de Vasconcelos
Patrícia Vanzolini
A FUNÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DENTRO DO CONTEXTO ATUAL CARCERÁRIO: UMA ANÁLISE CRÍTICA QUANTO ÀS NOVAS AÇÕES DO CNJ PARA O FORTALECIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
VOLTADAS AOS ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI
Introdução
1 Breve histórico e função das Medidas Socioeducativas no Brasil
2 Novas medidas adotadas pelo CNJ
3 A necessidade crítica entre a função atual das Medidas Socioeducativas e as novas medidas 4.0
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 7
Mariângela Tomé Lopes
Guilherme Madeira Dezem
SUPERLOTAÇÃO DAS UNIDADES SOCIOEDUCATIVAS. OFENSA À DIGNIDIDADE DA PESSOA DO ADOLESCENTE EM DESENVOLVIMENTO. CABIMENTO DE HC COLETIVO. COMENTÁRIOS AO HC 143.988/ES JULGADO PELO STF
Introdução
1 Do Habeas Corpus Coletivo: do cabimento no Direito Brasileiro
1.1 Argumentos favoráveis ao cabimento do Habeas Corpus Coletivo
2 Dos direitos do adolescente infrator. Ofensa à sua dignidade quando colocado em unidades socioeducativas superlotadas
2.1 Do direito à proteção integral da criança e do adolescente
2.2 Do direito do adolescente ao tratamento digno quando inserido em uma unidade socioeducativa
3 Comentários ao HC 143988/ES. Supremo Tribunal Federal. Resolução de n. 367, em 19/01/21, DO CNJ
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 8
Adriana Peres Marques dos Santos
Camila Dória Ferreira
Hugo Fernandes Matias
O HABEAS CORPUS COLETIVO Nº 143.988/ES E O SISTEMA SOCIOEDUCATIVO NO BRASIL
Introdução
1 As Estratégias da Defensoria Pública do Espírito Santo e sua Inserção no Sistema
Socioeducativo do Estado
2 O Habeas Corpus Coletivo n. 143.988/ES
3 A Decisão do Supremo Tribunal Federal
4 Os reflexos do HC Coletivo na Socioeducação do Estado do Espírito Santo e do Brasil
Referências
CAPÍTULO 9
Priscila Coelho
Ana Beatriz Guimarães Passos
SINASE NO STF: COMO O TRIBUNAL JULGA CONFLITOS ENTRE
OS PODERES EXECUTIVO E JUDICIÁRIO ENVOLVENDO A LEI N. 12.594/2012?
Introdução
1 Metodologia
2 Judicialização, Separação de Poderes e Contexto Institucional de Violação de Direitos
3 Casos decididos pelo STF
3.1 Segundo Agravo Regimental em Mandado de Segurança nº 31.902/DF
3.2 Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 1.155.959/DF
3.3 Habeas Corpus Coletivo nº 143.988/ES
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 10
Flávio Américo Frasseto
Giancarlo Silkunas Vay
VINCULAÇÃO DO JUÍZO AO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO: CRITÉRIOS OBJETIVOS DE VINCULAÇÃO E ELEMENTOS DE GESTÃO
Introdução
1 Da necessária redução das hipóteses decisórias
2 A vinculação do PIA
3 Um passo atrás: projeto pedagógico
4 Objetivos, metas e plano de ação
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 11
Rodrigo Azambuja Martins
AUDIÊNCIAS POR VIDEOCONFERÊNCIA NOS PROCESSOS
RELACIONADOS A APLICAÇÃO E EXECUÇÃO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS: Avanço ou retrocesso?
Introdução
1 A pandemia de Covid-19. As necessidades de isolamento social. A resposta de
alguns Tribunais de Justiça
2 O problema do recurso à analogia
3 O direito ao confronto e o devido processo legal
4 Teleaudiências e o princípio da legalidade
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 12
Samuel Friedman
Daniel Palotti Secco
Fernanda Penteado Balera
O CASO CEDRO: O PAPEL DA DEFENSORIA PÚBLICA NO COMBATE E NA PREVENÇÃO À TORTURA
1 Tortura em unidades de privação de liberdade de adolescentes: da FEBEM à Fundação CASA
2 A atuação da Defensoria Pública na execução das medidas socioeducativas
3 A atuação da Defensoria Pública em casos de tortura
4 O caso Cedro: violações, omissões e a atuação da Defensoria Pública
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 13
Clara de Novais Gonçalves Machado
Maria Eduarda Soares de Alvarenga
RACIONALIDADE PENAL MODERNA E JUSTIÇA RESTAURATIVA NO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO
Introdução
1 A racionalidade penal moderna
1.1 Conceito Antes de conceituar a Racionalidade Penal Moderna (RPM), faz-se necessário retomar a ideia da garrafa de moscas, de Watzlawick, utilizada por Pires e Acosta, para que se
possa melhor entender a discussão
1.2 Aplicação na Socioeducação
2 Justiça restaurativa na socioeducação
3 A racionalidade penal moderna na justiça restaurativa à luz do art. 35, II e III, SINASE
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 14
Josiane Rose Petry Veronese
Lucas Romero Leite
LEVANTAMENTOS ANUAIS DO SINASE E O EMBASAMENTO DE
POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIOEDUCATIVAS: ANÁLISES A PARTIR DO PRINCÍPIO DA PRIORIDADE DAS PRÁTICAS RESTAURATIVAS E DO RACISMO ESTRUTURAL NA SOCIOEDUCAÇÃO
Introdução
1 Levantamentos anuais do SINASE: um panorama histórico
2 Informações e suas ausências: o que os levantamentos anuais (não) dizem sobre o princípio da prioridade das práticas restaurativas na execução de medidas socioeducativas
3 Rigor metodológico importa: retratos do racismo nos levantamentos anuais do SINASE
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 15
Giovana Auricchio Cardoso
Juliana Vigarani Beluzzo
GAROTAS RECLUSAS: UMA ANÁLISE DAS MEDIDAS ALTERNATIVAS E A RECONSTRUÇÃO DE NARRATIVAS
Introdução
1 Uma perspectiva da cultura de massas e o impacto no cumprimento de medidas socioeducativas
2 Um panorama do perfil socioeconômico das adolescentes em conflito com a lei
3 Justiça restaurativa: um caminho para construção de novas narrativas
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 16
Mayara Silva de Souza
A LEI AINDA NÃO É PARA TODAS: MENINAS EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE
Introdução
1 Primeira Trilha: Invisibilizando corpos, sonhos e direitos de meninas em privação de liberdade
2 Segunda Trilha: Violências marcadas pelo gênero
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 17
Arnelle Rolim Peixoto
Camilla Martins Cavalcanti
Vanessa de Lima Marques Santiago Sousa
A GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO NO SINA: A NECESSIDADE DO ENFOQUE BASEADO NOS DIREITOS HUMANOS PARA A PROTEÇÃO INTEGRAL
Introdução
1 O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINSASE) e o Direito à Educação
2 O Direito à educação no Sinase: uma análise à luz do enfoque baseado nos Direitos Humanos
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 18
Ana Claudia Pompeu Torezan Andreucci
Michelle Asato Junqueira
Paulo Roberto Nassar de Oliveira
Maria Rita Mazzucatto
COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA É O NOVO NOME DA PAZ:
DIALOGICIDADE E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ DE ADOLESCENTES NO SINASE
Introdução
1 Comunicação e diálogo: as lições de Freire e Morin aos adolescentes
2 E de qual Comunicação estamos falando: A Comunicação não-violenta para a concretização da paz para adolescentes
3 Comunicação não-violenta, educação para a paz e o SINASE: interações contemporâneas para fortalecimento dos direitos humanos de adolescentes
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 19
Adriana Padua Borghi
Ana Paula Cristina Oliveira Freitas
A LUTA ANTIMANICOMIAL E A IDENTIDADE ADOLESCENTE:
IMPACTOS NA INTERPRETAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO SINASE
Introdução
1 A identidade Adolescente e a criminologia positivista
1.1 Eugenia à Brasileira: Formas de Controle e Discriminação
1.2 As Práticas de Etiquetamento (Labelling Approach) e a Identidade
2 O SINASE e as perspectivas para implementação do princípio da condição peculiar de desenvolvimento
2.1 Por que Ainda Precisamos Falar de Práticas Antimanicomiais?
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 20
Maria Cristina Gonçalves Vicentin
Juliane Macedo Manzini
Gabriela Gramkow
SOCIOEDUCAÇÃO E ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL: DESLOCAMENTOS E PERMANÊNCIAS DESDE O SINASE
Introdução
1 O SINASE e as normativas em saúde/saúde mental para adolescentes em conflito com a lei
2 A situação dos adolescentes com necessidades decorrentes do uso de drogas: um campo problemático
3 Experiências de cuidado na socioeducação com as meninas
Considerações Finais
Referências
POSFÁCIO
ISBN | 978-65-5959-980-6 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 2 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 392 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | dezembro/2024 |
-
Possui Pós Doutoramento em Direitos Humanos pelo Centro de Estudos Avançados da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina; em Novas Narrativas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e em Direitos Humanos e Democracia pelo Instituto Ius Gentium, Portugal. Doutora e Mestre pela PUC/SP. Professora do Curso de Graduação em Direito da UPM. Professora Convidada do Pós Graduação Lato Sensu da ECA/USP. Vice-Líder do Grupo de Pesquisa CNPq CriadirMack da Faculdade de Direito da UPM. Pesquisadora no Grupo “Políticas Públicas como Instrumento de Efetivação da Cidadania” da UPM e no Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN- ECA/USP). Membro da Comissão de Direitos Infantojuvenis da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo e do Instituto Brasileiro de Direito da Criança e do Adolescente (IBDCRIA). Email: [email protected].Defensor Público do Estado de São Paulo. Mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Direito da Criança e do Adolescente pela Fundação Escola Superior do Ministério Público; em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC; em Direitos Humanos pelo CEI. Membro do Grupo de Pesquisa “CriaDirMack: o direito à vez e à voz de crianças e adolescentes”. Autor da obra “Controle Social e Política de Abrigamento de Crianças no Brasil: uma análise a partir do debate derivacionista do Estado". Professor e autor de artigos: https://mackenzie.academia.edu/GiancarloVayDoutora e Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie-UPM. Especialista em Direito Constitucional com extensão em Didática do Ensino Superior. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq “CriadirMack: o direito à vez e à voz de crianças e adolescentes” da Faculdade de Direito da UPM. Vice-líder do grupo de pesquisa CNPq “Políticas Públicas como Instrumento de Efetivação da Cidadania”. Pesquisadora no grupo CNPq “Estado e Economia no Brasil”. Coordenadora de Pesquisa da Faculdade de Direito da UPM. Coordenadora do Comitê de Ética em pesquisa envolvendo seres humanos da UPM. Professora do curso de graduação em Direito da mesma instituição. Membro da Comissão de Direitos Infantojuvenis da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo e do Instituto Brasileiro de Direito da Criança e do Adolescente (IBDCRIA). Contato: [email protected]
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