*Previsão de envio a partir do dia 31/08/2021
Composta por 50 artigos e organizada pelas professoras Ana Claudia Pompeu Torezan Andreucci, e Michelle Asato Junqueira, a coletânea é resultante de intensos estudos e debates do Grupo de Pesquisa CNPq Criadirmack: o direito à vez e voz de crianças e adolescentes, da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, congregando alunos, professores e pesquisadores da temática, bem como acadêmicos, professores e pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento de renomadas Instituições brasileiras, especialistas nas temáticas relativas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
O denominador comum entre todos os que participaram é lançar olhares questionadores, olhares projetivos e incomodados com descompassos por meio de debates acadêmicos. Isso é fazer ciência, é tornar visível, o invisível, apresentando a dissonância entre as normativas dogmáticas protetivas e o mundo da vida, da ambiência cotidiana que nos apresentam múltiplas narrativas de negligências e descasos que são muitas vezes naturalizados pela sociedade e suas instituições, que antes de proteger crianças e adolescentes como vulneráveis, os rechaçam como “menores” acentuando suas diferenças e ratificando desigualdades, sempre encobertas pelo silêncio.
Dar visibilidade ao tema, de forma transdisciplinar, é de extrema necessidade para tornar possível a articulação de diferentes atores sociais, rompendo com o ciclo da desigualdade, da violência e da injustiça social, buscando sempre uma agenda projetiva com ampla participação popular e na busca constante da implementação de políticas públicas para o cumprimento do projeto de bem viver de crianças e adolescentes.
*Previsão de envio a partir do dia 31/08/2021
Composta por 50 artigos e organizada pelas professoras Ana Claudia Pompeu Torezan Andreucci, e Michelle Asato Junqueira, a coletânea é resultante de intensos estudos e debates do Grupo de Pesquisa CNPq Criadirmack: o direito à vez e voz de crianças e adolescentes, da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, congregando alunos, professores e pesquisadores da temática, bem como acadêmicos, professores e pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento de renomadas Instituições brasileiras, especialistas nas temáticas relativas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
O denominador comum entre todos os que participaram é lançar olhares questionadores, olhares projetivos e incomodados com descompassos por meio de debates acadêmicos. Isso é fazer ciência, é tornar visível, o invisível, apresentando a dissonância entre as normativas dogmáticas protetivas e o mundo da vida, da ambiência cotidiana que nos apresentam múltiplas narrativas de negligências e descasos que são muitas vezes naturalizados pela sociedade e suas instituições, que antes de proteger crianças e adolescentes como vulneráveis, os rechaçam como “menores” acentuando suas diferenças e ratificando desigualdades, sempre encobertas pelo silêncio.
Dar visibilidade ao tema, de forma transdisciplinar, é de extrema necessidade para tornar possível a articulação de diferentes atores sociais, rompendo com o ciclo da desigualdade, da violência e da injustiça social, buscando sempre uma agenda projetiva com ampla participação popular e na busca constante da implementação de políticas públicas para o cumprimento do projeto de bem viver de crianças e adolescentes.
SOBRE AS ORGANIZADORAS
SOBRE OS AUTORES
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO DAS ORGANIZADORAS
CAPÍTULO 1
Camila Souza
A LUTA PELA POSITIVAÇÃO DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL
Introdução
1 Direito infanto-juvenil no Brasil até 1970
1.1 Surgimento do conceito de infância
1.2 Criança e adolescente no Brasil: da colonização até 1980
2 A luta pela infância na Constituição de 1988 e a construção do ECA
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 2
Fernanda da Silva Lima
Josiane Rose Petry Veronese
Cláudia Maria Carvalho do Amaral Vieira
O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIRETOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: A NECESSÁRIA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA RELACIONALIDADE
Introdução
1 Por uma responsabilidade compartilhada: família, sociedade e Poder Público
2 A nova normatividade e a questão da vontade política
3 Os direitos da criança e do adolescente e a tríade revolucionária
4 A necessária construção de uma nova relacionalidade
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 3
Michele Yu Wen Tjioe
O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM, O CORAÇÃO SENTE: A RELEVÂNCIA JURÍDICA DO AFETO E DO AMBIENTE ADEQUADO PARA O PLENO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Introdução
1 A terceirização da função parental
1.1 Maternagem e os paradigmas da maternidade
1.2 Terceirização do cuidado
2 O direito ao cuidado como garantidor do ambiente propício ao desenvolvimento infantil
2.1 O encurtamento dos telômeros e a aceleração do envelhecimento nas crianças
2.2 A influência da epigenética para o alcance do pleno desenvolvimento infantil
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 4
Maria Rita Mazzucatto
O AMOR PARA LUC FERRY: UMA ANÁLISE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Introdução
1 Noções de infância e adolescência: construção e contextualização históricas
2 Consequências das grandes desconstruções: entendendo o amor e a família atualmente a partir de Luc Ferry
3 Estatuto da Criança e do Adolescente à luz de Luc Ferry
3.1 Amor Parental
3.2 Valores Educacionais
3.3 Legado às Gerações Futuras
3.4 Abertura da Vida Privada aos Interesses Coletivos
3.5 A Sacralização do Humano e a Espiritualidade Laica
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 5
Mayara Silva de Souza
Thaís Nascimento Dantas
MAIS DO QUE SEGURAR AS MÃOS DAS MENINAS, É PRECISO RECONHECER SUAS VULNERABILIDADES E GARANTIR SEUS DIREITOS
Introdução
1 A Doutrina da Proteção Integral no Brasil
2 Bases internacionais para implementação dos direitos de crianças, meninas e mulheres no Brasil
3 O casamento infantil no Brasil e a vitimização de meninas desde o começo da vida
4 As meninas no Sinase e os desafios para superar a invisibilidade
5 Desigualdades e marcadores sociais
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 6
Amanda Nobres Pereira
OS IMPACTOS DO CASAMENTO INFANTIL NA EDUCAÇÃO DE MENINAS BRASILEIRAS À LUZ DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Introdução
1 Educação e Casamento infantil à luz da legislação brasileira e internacional
2 Casamento: análise de dados estatísticos
3 Causas e consequências de uma união precoce
4 Impactos na educação
5 Erradicando a prática
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 7
Lia Cristina Campos Pierson
João Ricardo Brandão Aguirre
Martha Solange Scherer Saad
VULNERABILIDADE SOCIAL E CASAMENTO INFANTIL
Introdução
1 A doutrina da proteção integral e a vulnerabilidade da criança e do adolescente
2 A realidade brasileira e as uniões de menores inúbeis
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 8
Beatriz Luciano Pires
MENINOS NÃO CHORAM: A CRIAÇÃO MACHISTA E A IMAGEM DA MASCULINIDADE COMO EMPECILHOS AO PLENO DESENVOLVIMENTO DOS MENINOS
Introdução
1 Contexto histórico
2 A definição de gênero e sua relação com a masculinidade
3 O dano ao desenvolvimento causado pelo paradigma de masculinidade
4 As consequências futuras do dano ao desenvolvimento masculino
5 Uma Nova Visão Sobre a Masculinidade
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 9
Camila Ferrara Padin
EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO: UMA TENTATIVA DE DIMINUIR A EVASÃO ESCOLAR
Introdução
1 Agenda globalmente estruturada
2 Globalização, tecnologia e a busca pela diminuição da evasão escolar
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 10
Clara Perin Bressan
Letícia Claro Ferreira
O QUE É BULLYING: ESPECIFICAÇÕES PRÁTICAS E JURÍDICAS
Introdução
1 Conceito e categorias do Bullying
1.1 Bullying Direto
1.2 Bullying Indireto
1.3 Cyberbullying
2 Os diferentes papéis exercidos no Bullying
3 Bullying na Escola
4 Bullying na perspectiva de produção cinematográfica em contraposição à perspectiva da vida prática
4.1 A influência do entretenimento violento na incidência de bullying
4.2 Tiroteios em escolas: atentados como o de columbine e de realengo
5 Dispositivos normativos sobre bullying
6 Consequências do Bullying
7 Ações preventivas contra o bullying
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 11
Michelle Asato Junqueira
Felipe Chiarello de Souza Pinto
Gianpaolo Poggio Smanio
QUEM PARIU MATHEUS QUE O EMBALE: A PARADOXAL RESPONSABILIDADE PELO CUIDADO NA PRIMEIRA INFÂNCIA E AS CRECHES PARENTAIS
Introdução
1 A creche como parte da Educação Infantil: essencialidade, desenvolvimento infantil e subjetividade
2 A educação enquanto serviço público e indispensável autorização do Estado: anomia ou resgate da tradição
3 Creches parentais: a dicotomia entre o desejável cuidado coletivo e a necessária responsabilidade privada
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 12
Gabriel Benedito Issaac Chalita
Marcia Cristina de Souza Alvim
O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL: O DIREITO DE BRINCAR
Introdução
1 A Educação na Constituição da República Federativa do Brasil
2 Estatuto da Criança e do Adolescente : o direito de brincar
2.1 A criança e o direito a brincar
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 13
Ingrid Sora
DE CRIANÇA PARA CRIANÇA: UM ESTUDO SOBRE A UTILIZAÇÃO DA VIDA DE VITRINE DE ARTISTAS MIRINS PARA A PROMOÇÃO DE PUBLICIDADE INFANTIL
Introdução
1 Trabalho artístico infantil e a utilização da criação como promotora de vendas
2 Publicidade infantil e fidelização da infância ao consumo
3 Apresentação de cases: utilização de artistas mirins para a promoção de publicidade infantil
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 14
Juliane Caravieri Martins
EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO OU PELO TRABALHO? O TRABALHO EDUCATIVO DE ADOLESCENTES NOS TRINTA ANOS DO ECA
Introdução
1 A Educação como direito fundamental e necessidade pública
2 Educação para o trabalho ou pelo trabalho?
3 O trabalho educativo de adolescentes (Art. 68, ECA)
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 15
Paulo Roberto Nassar de Oliveira
Emiliana Pomarico Ribeiro
Ana Claudia Pompeu Torezan Andreucci
MAIS AMOR, POR FAVOR: A CONSTRUÇÃO DE NOVAS NARRATIVAS COMUNICACIONAIS MIDIÁTICAS AFETIVAS E NÃO-VIOLENTAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS 30 ANOS DO ECA
Introdução
1 Por que os direitos à comunicação e à voz de crianças e adolescentes importam?
2 Comunicação não-violenta se aprende desde a infância
3 Mídia e Direitos Humanos: comunicando para não-violência e para a paz
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 16
Alexandre Sanson
QUEM TEM MEDO DE GRETA THUNBERG? O RECONHECIMENTO DO DIREITO DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA A CRIANÇAS/ADOLESCENTES A PARTIR DE ANÁLISE DO ECA
Introdução
1 O que é participação política?
2 O direito de participação à criança e ao adolescente
3 Os desafios e as projeções da participação da criança/adolescente no Brasil
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 17
Felipe Cesar José Matos Rebêlo
A PARTICIPAÇÃO DA CRIANÇA NA VIDA POLÍTICA: INVISIBILIDADE DELIBERADA?
Introdução
1 A invisibilidade da criança como sujeito político
2 A Convenção dos Direitos da Criança e a avaliação jurisprudencial sobre o tema
3 O combate à invisibilidade por políticas públicas: o alargamento do conceito de espaço cidadão
Considerações Finais
Referências
CAPÍTULO 18
Stella Santos de Andrade
DIREITO À VOZ: A PARTICIPAÇÃO INFANTOJUVENIL NA SOCIEDADE
Introdução
1 O que é direito à voz?
2 Obstáculos ao direito à voz
3 Formas de promover a voz e a participação
Considerações finais
Referências
POSFÁCIO
ISBN | 978-65-5959-109-1 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 3 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 370 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Julho/2021 |
-
Possui Pós Doutoramento em Direitos Humanos pelo Centro de Estudos Avançados da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina; em Novas Narrativas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e em Direitos Humanos e Democracia pelo Instituto Ius Gentium, Portugal. Doutora e Mestre pela PUC/SP. Professora do Curso de Graduação em Direito da UPM. Professora Convidada do Pós Graduação Lato Sensu da ECA/USP. Vice-Líder do Grupo de Pesquisa CNPq CriadirMack da Faculdade de Direito da UPM. Pesquisadora no Grupo “Políticas Públicas como Instrumento de Efetivação da Cidadania” da UPM e no Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN- ECA/USP). Membro da Comissão de Direitos Infantojuvenis da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo e do Instituto Brasileiro de Direito da Criança e do Adolescente (IBDCRIA). Email: anatorezan@mackenzie.br.Doutora e Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie-UPM. Especialista em Direito Constitucional com extensão em Didática do Ensino Superior. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq “CriadirMack: o direito à vez e à voz de crianças e adolescentes” da Faculdade de Direito da UPM. Vice-líder do grupo de pesquisa CNPq “Políticas Públicas como Instrumento de Efetivação da Cidadania”. Pesquisadora no grupo CNPq “Estado e Economia no Brasil”. Coordenadora de Pesquisa da Faculdade de Direito da UPM. Coordenadora do Comitê de Ética em pesquisa envolvendo seres humanos da UPM. Professora do curso de graduação em Direito da mesma instituição. Membro da Comissão de Direitos Infantojuvenis da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo e do Instituto Brasileiro de Direito da Criança e do Adolescente (IBDCRIA). Contato: michelleasato@mackenzie.br
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