*Previsão de envio a partir do dia 28/06/2025
O livro CONSTITUCIONALISMO LATINO-AMERICANO EM TRANSFORMAÇÃO: A EMERGÊNCIA DE NOVO PARADIGMA CONSTITUCIONAL inaugura uma forma de pensar o Constitucionalismo da América Latina a partir da sua própria realidade, do reconhecimento da identidade dos povos originários, da valorização dos saberes locais, das culturas tradicionais, das cosmovisões indígenas, da sociodiversidade e da biodiversidade. Embora a ideia de Constitucionalismo remonte à Antiguidade, ele, na forma hoje concebida, surgiu como movimento político, social, filosófico e cultural para questionar o domínio político e destinado ao estabelecimento de documentos que consolidassem os princípios liberais, voltado a contrapor-se ao absolutismo e a buscar a limitação do Poder, a divisão de poderes e a garantia de direitos. O Constitucionalismo clássico ou liberal, pensado durante o regime absolutista no século XVIII com o objetivo de reconhecer e positivar os direitos de liberdade e igualdade, evoluiu no decorrer dos séculos e novos direitos foram incorporados às Cartas Constitucionais. Bem por isso, têm-se novas formas de se conceber o Constitucionalismo Liberal ou Clássico, Contemporâneo ou Neoconstitucionalismo. A América Latina, submetida que foi a uma colonização de exploração, viu-se obrigada a aceitar a determinação das metrópoles, inclusive no que se refere ao ordenamento jurídico e às instituições. Dessa forma, o Constitucionalismo, de origem eurocêntrica e norte-americana, imposto pelos colonizadores, muito se distanciava da realidade social e cultural vivenciada pelos povos da região. Essa distância abissal entre a realidade latino-americana e os postulados constitucionais determinou o surgimento de movimentos sociais, sobretudo dos povos originários indígenas campesinos – que tiveram suas culturas violentamente apagadas –, movimentos que reivindicam o resgate da própria história e o reconhecimento de suas identidades.


*Previsão de envio a partir do dia 28/06/2025
O livro CONSTITUCIONALISMO LATINO-AMERICANO EM TRANSFORMAÇÃO: A EMERGÊNCIA DE NOVO PARADIGMA CONSTITUCIONAL inaugura uma forma de pensar o Constitucionalismo da América Latina a partir da sua própria realidade, do reconhecimento da identidade dos povos originários, da valorização dos saberes locais, das culturas tradicionais, das cosmovisões indígenas, da sociodiversidade e da biodiversidade. Embora a ideia de Constitucionalismo remonte à Antiguidade, ele, na forma hoje concebida, surgiu como movimento político, social, filosófico e cultural para questionar o domínio político e destinado ao estabelecimento de documentos que consolidassem os princípios liberais, voltado a contrapor-se ao absolutismo e a buscar a limitação do Poder, a divisão de poderes e a garantia de direitos. O Constitucionalismo clássico ou liberal, pensado durante o regime absolutista no século XVIII com o objetivo de reconhecer e positivar os direitos de liberdade e igualdade, evoluiu no decorrer dos séculos e novos direitos foram incorporados às Cartas Constitucionais. Bem por isso, têm-se novas formas de se conceber o Constitucionalismo Liberal ou Clássico, Contemporâneo ou Neoconstitucionalismo. A América Latina, submetida que foi a uma colonização de exploração, viu-se obrigada a aceitar a determinação das metrópoles, inclusive no que se refere ao ordenamento jurídico e às instituições. Dessa forma, o Constitucionalismo, de origem eurocêntrica e norte-americana, imposto pelos colonizadores, muito se distanciava da realidade social e cultural vivenciada pelos povos da região. Essa distância abissal entre a realidade latino-americana e os postulados constitucionais determinou o surgimento de movimentos sociais, sobretudo dos povos originários indígenas campesinos – que tiveram suas culturas violentamente apagadas –, movimentos que reivindicam o resgate da própria história e o reconhecimento de suas identidades.
SOBRE A AUTORA
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
DO CONSTITUCIONALISMO CLÁSSICO AO CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORÂNEO
1.1 Constitucionalismo clássico: origens e conceito
1.2 Elementos Essenciais do Constitucionalismo Clássico
1.2.1 Estado e soberania
1.2.2 Separação de poderes. Limitação do poder. Independência e imparcialidade do Judiciário
1.2.3 Supremacia da Constituição
1.2.4 Direitos humanos/direitos fundamentais
1.3 Constitucionalismo contemporâneo
1.3.1 Constitucionalismo social
1.3.2 Conceito e principais características
1.3.3 Direitos fundamentais
CAPÍTULO 2
O CONSTITUCIONALISMO DESCOLONIZADOR LATINO-AMERICANO: ROMPENDO PARADIGMAS
2.1 América Latina: Contexto Histórico
2.1.1 Independência dos Estados da América Latina
2.2 Perspectiva histórico-constitucional da América Latina: imposição do Constitucionalismo Colonizador (ideias, cultura, ordem jurídica – os “ausentes da história”)
2.3 Constitucionalismo e interculturalidade
2.3.1 Refundação do Estado
2.3.2 Hegemonia e contra-hegemonia
2.4 Constitucionalismo descolonizador: conceito e características próprias e originais
2.4.1 Estado plurinacional, cidadania e participação popular
2.4.2 Pluralismo jurídico: Constituição e pluralismo
2.4.3 Ecocentrismo
2.4.4 Os novos direitos fundamentais
CAPÍTULO 3
CONSTITUIÇÕES LATINO-AMERICANAS: VENEZUELA, EQUADOR E BOLÍVIA
3.1 Constituição da Venezuela
3.1.1 Democracia participativa: antecedentes da participação cidadã
3.1.2 Pluralismo jurídico
3.2 Constituição do Equador
3.2.1 Características principais
3.2.2 Os direitos de Pacha Mama
3.2.3 Sumak kawsay – o bem viver
3.3 Constituição da Bolívia
3.3.1 Preâmbulo da Constituição: importância e significado
3.3.2 Estado plurinacional e diversidade democrática
3.3.3 Princípio do vivir bien/Suma Qamaña
3.4 Direitos fundamentais nas Constituições da Venezuela, do Equador e da Bolívia
CAPÍTULO 4
ABERTURA DE HORIZONTES CONSTITUCIONAIS PARADIGMÁTICOS
4.1 Nova concepção de Estado: plurinacionalidade, sociodiversidade
4.1.1 Estrutura organizacional dos Estados venezuelano, equatoriano e boliviano
4.1.2 Aspectos plurinacional e intercultural: ruptura com o modelo tradicional
4.2 Virada ecocêntrica
4.2.1 Os direitos da Pachamama
4.2.2 Vivir bien/buen vivir
4.3 O Constitucionalismo Descolonizador e o Reconhecimento da Identidade Latino-americana
4.3.1 Cidadania latino-americana
4.3.2 As novas Constituições e a cidadania no contexto do Constitucionalismo e na afirmação da identidade latino-americana
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
POSFÁCIO
ANEXO - GLOSSÁRIO
ISBN | 978-65-5113-172-1 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 232 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | maio/2025 |
-
Doutora em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Mestra em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP, Especialista em Direito Civil Constitucional e Direito Constitucional, com capacitação docente, pela Escola Superior de Direito Constitucional (ESDC), Especialista em Direito Processual Civil, Membro do Ministério Público do Trabalho, Membro do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional (IBDC) e professora universitária no COGEAE-PUC/SP
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