Como garantir o acesso universal a medicamentos num país com a população e as dimensões do Brasil? Como conferir segurança à cadeia produtiva de medicamentos nacional? Como fomentar o desenvolvimento tecnológico da indústria farmacêutica brasileira?
Para enfrentar essas questões, o Ministério da Saúde desenvolveu um modelo de parceria entre laboratórios oficiais e a indústria privada, buscando incorporar tecnologia estratégica ao parque produtivo nacional. Esse modelo, batizado de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (“PDP”), vem sendo utilizado para a incorporação aos laboratórios públicos nacionais de tecnologias para a fabricação de diversos medicamentos estratégicos.
Entretanto, do ponto de vista jurídico, essas parcerias representam um importante desafio interpretativo por envolver diferentes áreas do direito e pela ausência de legislação específica.
Neste contexto, o livro Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo de Medicamentos, primeiro trabalho de fôlego no campo jurídico a se debruçar especificamente sobre o assunto, representa uma contribuição fundamental para compreensão do funcionamento das PDP e é leitura indispensável para os profissionais que trabalham com a matéria.
Como garantir o acesso universal a medicamentos num país com a população e as dimensões do Brasil? Como conferir segurança à cadeia produtiva de medicamentos nacional? Como fomentar o desenvolvimento tecnológico da indústria farmacêutica brasileira?
Para enfrentar essas questões, o Ministério da Saúde desenvolveu um modelo de parceria entre laboratórios oficiais e a indústria privada, buscando incorporar tecnologia estratégica ao parque produtivo nacional. Esse modelo, batizado de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (“PDP”), vem sendo utilizado para a incorporação aos laboratórios públicos nacionais de tecnologias para a fabricação de diversos medicamentos estratégicos.
Entretanto, do ponto de vista jurídico, essas parcerias representam um importante desafio interpretativo por envolver diferentes áreas do direito e pela ausência de legislação específica.
Neste contexto, o livro Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo de Medicamentos, primeiro trabalho de fôlego no campo jurídico a se debruçar especificamente sobre o assunto, representa uma contribuição fundamental para compreensão do funcionamento das PDP e é leitura indispensável para os profissionais que trabalham com a matéria.
AGRADECIMENTOS
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PÚBLICA
1.1 A emergência do direito à saúde no Brasil e o Sistema Único na Constituição Federal de 1988
1.2 O abastecimento do SUS e a indústria farmacêutica nacional
1.3 A assistência farmacêutica pública e a descentralização de competências
CAPÍTULO 2
OS LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS OFICIAIS E AS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO
2.1 Os laboratórios farmacêuticos oficiais e o seu papel no SUS
2.2 Breve histórico das PDP e seus efeitos sobre as aquisições do SUS
CAPÍTULO 3
ALICERCES NORMATIVOS DAS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO
3.1 O CEIS e a política industrial brasileira
3.2 As origens do regime jurídico das PDP
3.3 Evolução do marco normativo das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo da saúde
CAPÍTULO 4
A NATUREZA JURÍDICA DAS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO
4.1 Parceria para o Desenvolvimento Produtivo não é um tipo de Parceria Público-Privada
4.2 O conceito de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo da saúde
4.3 O ganho de escala enquanto elemento de viabilidade das parcerias
CAPÍTULO 5
ESCOPO E VIGÊNCIA DAS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO
5.1 Os produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde
5.2 Limites da competência para a definição da lista de produtos estratégicos
5.3 O prazo para a execução do projeto
CAPÍTULO 6
A ESCOLHA DO PARCEIRO PRIVADO
6.1 Processo de seleção do parceiro privado
6.2 Critérios para a seleção do parceiro privado
CAPÍTULO 7
A Contratação do parceiro privado e as restrições à concorrência decorrentes de direitos de patente
7.1 Direitos de patente como motivo para a contratação direta do parceiro privado
7.2 Circunstâncias em que a existência de patente não inviabiliza a competição
CAPÍTULO 8
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO
8.1 O papel do Ministério da Saúde no delineamento dos projetos de parceria
8.2 Avaliação das propostas de parceria
8.3 Critérios de desempate
8.4 A distribuição equilibrada da demanda pública
CAPÍTULO 9
INSTRUMENTOS JURÍDICOS DAS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DA SAÚDE
9.1 Os Termos de Compromisso e o atendimento da demanda do Ministério da Saúde
9.2 Os contratos de transferência de tecnologia
9.2.1 O objeto dos contratos de transferência de tecnologia
9.2.2 Contratos para a transferência de tecnologia patenteada e não patenteada
9.2.3 Utilização de direitos de patente após o encerramento da parceria
9.2.4 Especificidades dos contratos de transferência de tecnologia celebrados no âmbito das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
9.2.5 Atividade produtiva no âmbito dos CTT
CAPÍTULO 10
OS PREÇOS PRATICADOS NO ÂMBITO DAS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO E SEU EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO
10.1 Preços praticados pelos laboratórios oficiais no bojo das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
10.1.1 Formação de preços no mercado farmacêutico
10.1.2 Especificidades dos preços de medicamentos nas vendas ao governo e os valores praticados em sede de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
10.2 Evolução dos preços praticados ao longo das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
10.3 Divisão de receitas entre parceiro público e parceiro privado e a manutenção do equilíbrio competitivo do mercado
CAPÍTULO 11
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO, FISCALIZAÇÃO E EXTINÇÃO DAS PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO
11.1 Planejamento e cronograma de execução
11.2 Fornecimento do produto ao Ministério da Saúde
11.3 Acompanhamento e alterações nas parcerias ao longo de sua vigência
11.4 Monitoramento das parcerias pelo Ministério da Saúde
11.5 Transparência e acesso à informação nas PDP
11.6 Consequências do descumprimento do cronograma de transferência de tecnologia
11.7 Extinção das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo
CAPÍTULO 12
OUTROS MODELOS DE PARCERIA TECNOLÓGICA PARA OS INSUMOS DE SAÚDE
12.1 Transferência de tecnologia entre laboratórios públicos
12.2 Razões prima facie para a formação de parcerias voluntárias em lugar de licenciamentos compulsórios
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Referências normativas
ISBN | 978-65-86300-66-6 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 277 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | Novembro/2020 |
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Guillermo GlassmanAdvogado. Doutor em Direito pela PUCSP. Membro da Comissão de Direito Sanitário da OAB/SP.
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