*Previsão de envio a partir do dia 17/10/2024
A procura de maior (e tão necessária) eficiência dos Tribunais tem levado à adoção de sistemas de inteligência artificial (IA) no exercício de funções judiciais públicas, em particular no auxílio do Juiz e/ou do Tribunal. Tal opção - como demonstra a presente obra coletiva - encontra abordagens distintas em Portugal e no Brasil, revelando diferentes níveis de desenvolvimento e de implementação e, por consequência, desafios singulares para a ciência jurídica em razão dos particulares sistemas de IA usados nos Tribunais e ainda das tarefas selecionadas para a mobilização de tais sistemas. Adicionalmente, os quadros jurídicos nestes dois países encontram-se em diferentes estádios de maturação, enquanto em Portugal se impõe a consideração direta do Regula mento europeu sobre IA (Regulamento Inteligência Artificial), já no Brasil encontra-se em discussão legislativa um novo quadro jurídico que, apesar de tudo, não deixa de refletir muitas das soluções plasmadas no Regulamento Inteligência Artificial. Destarte, uma obra coletiva sobre o uso de IA nos Tribunais em Portugal e no Brasil na perspectiva jurídica revela-se muito oportuna, atual e útil, desde logo, de modo a compreender-se o estado-da-arte do uso de IA pelos Tribunais em cada um dos referidos ordenamentos jurídicos, e ainda os desenvolvimentos dogmáticos da ciência jurídica destes dois países em temas como os direitos fundamentais, a prova, o juiz-algoritmo, a responsabilidade civil, etc.
*Previsão de envio a partir do dia 17/10/2024
A procura de maior (e tão necessária) eficiência dos Tribunais tem levado à adoção de sistemas de inteligência artificial (IA) no exercício de funções judiciais públicas, em particular no auxílio do Juiz e/ou do Tribunal. Tal opção - como demonstra a presente obra coletiva - encontra abordagens distintas em Portugal e no Brasil, revelando diferentes níveis de desenvolvimento e de implementação e, por consequência, desafios singulares para a ciência jurídica em razão dos particulares sistemas de IA usados nos Tribunais e ainda das tarefas selecionadas para a mobilização de tais sistemas. Adicionalmente, os quadros jurídicos nestes dois países encontram-se em diferentes estádios de maturação, enquanto em Portugal se impõe a consideração direta do Regula mento europeu sobre IA (Regulamento Inteligência Artificial), já no Brasil encontra-se em discussão legislativa um novo quadro jurídico que, apesar de tudo, não deixa de refletir muitas das soluções plasmadas no Regulamento Inteligência Artificial. Destarte, uma obra coletiva sobre o uso de IA nos Tribunais em Portugal e no Brasil na perspectiva jurídica revela-se muito oportuna, atual e útil, desde logo, de modo a compreender-se o estado-da-arte do uso de IA pelos Tribunais em cada um dos referidos ordenamentos jurídicos, e ainda os desenvolvimentos dogmáticos da ciência jurídica destes dois países em temas como os direitos fundamentais, a prova, o juiz-algoritmo, a responsabilidade civil, etc.
COORDENADORES
AUTORES
NOTA DE APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
I
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E O JUIZO
CAPÍTULO 1
Mafalda Miranda Barbosa
JULGADOR DO FUTURO: O ALGORITMO JUIZ?
1 Formulação Do Problema
2 A Recolha E Tratamento De Dados
3 Sistemas De Aconselhamento E Predição De Risco
4 A Automatização Da Decisão E O Algoritmo Juiz
4.1 Objeções ao nível processual
4.2 Objeções do ponto de vista metodológico
CAPÍTULO 2
Bernardo Montalvão Varjão de Azevêdo
POR UMA OBSERVAÇÃO RETÓRICA DA NORMA JURÍDICA – ENTRE A MOLDURA, A COMUNICAÇÃO E A MICROINSTRUÇÃO
Introdução
1 Sobre A Perspectiva Retórica Da Norma Jurídica
2 A Norma Jurídica Como Moldura – A Hipótese De Hans Kelsen
3 A Norma Jurídica Como Comunicação – A Tese De Tercio Sampaio Ferraz Jr.
4 O Réquiem Da Norma Jurídica E A Aurora Da Microinstrução
II
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ATIVIDADE DOS TRIBUNAIS
CAPÍTULO 3
António Mendes Oliveira
DA (IN)EXISTÊNCIA DO ATO ADMINISTRATIVO ELETRÓNICO NOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS
Introdução
1 A Inexistência Do Ato Administrativo Eletrónico
2 Consequências Procedimentais E Processuais
3 O Regime Alemão Do Ato Administrativo Eletrónico
Conclusões
CAPÍTULO 4
Luís Manoel Borges do Vale
INCIDENTE PROCESSUAL DE EXPLICABILIDADE DE INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS UTILIZADAS PELO PODER JUDICIÁRIO: A NECESSÁRIA DENSIFICAÇÃO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL TECNOLÓGICO
Introdução
1 Devido Processo Legal Tecnológico Enquanto Cláusula Geral Processual
2 O Direito Fundamental Processual À Transparência/Explicabilidade Relativa Ao Uso De Inteligência Artificial Pelo Poder Judiciário
3 O Incidente Processual De Transparência/Explicabilidade De Inteligências Artificiais Utilizadas Pelo Poder Judiciário: Adequada Procedimentalização
Conclusão
III
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PROCESSO EQUITATIVO
CAPÍTULO 5
Ricardo Pedro
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PROCESSO JUDICIAL EQUITATIVO 113
Introdução
1 Aproximação Ao Tema Da Inteligência Artificial
2 Tutela Jurisdicional Efetiva E Processo Judicial Equitativo
3 Algumas Questões Sobre O Impacto Da Inteligência Artificial No Processo Judicial Equitativo
3.1 Inteligência Artificial e Direitos Fundamentais
3.2 Inteligência Artificial, Direitos Fundamentais e Processo Judicial
3.3 Inteligência Artificial e Processo Judicial Equitativo
Conclusões
CAPÍTULO 6
Dierle Nunes
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, TECNOLOGIAS E PROCESSO EQUITATIVO: POR UMA JUSTIÇA 5.0 CENTRADA NAS PESSOAS MEDIANTE UMA ABORDAGEM DATADRIVEN
1 Advertências Inaugurais
2 Por Uma Justiça 5.0
3 Por Uma Abordagem Data-Driven
4 Por Um Choque De Usabilidade (Uma Abordagem Bottom Up)
5 Uso Responsável Da Inteligência Artificial
Considerações Finais
IV
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A PROVA
CAPÍTULO 7
Ana Isa Meireles
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, EMOJIS E PROVA: A CORRIDA DA VIDA EM VOLTA DE UMA CURVA TRÁGICA
Introdução
1 A Inteligência Artificial
1.1 A Publicidade com uso de inteligência artificial
1.2 O pós-morte: uma lembrança trazida pela Inteligência Artificial
1.3 Os emojis e a sua criação através de Inteligência Artificial
2 As Novas Formas De Comunicação
2.1 A linguagem não verbal
2.2 Os emojis como uma nova forma de comunicação e vinculação
3 A Prova: A Dificuldade De Seguirmos O Rasto De Tudo O Que É Criado No Online (O Caso Particular Dodeepkfake)
CAPÍTULO 8
Sérgio Cruz Arenhart
OS DESAFIOS QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APRESENTA PARA A TEORIA DA PROVA
1 Primeiras Observações
2 “Uma Mentira Dita Mil Vezes Torna-Se Verdade”
3 Vocês Viram O Papa De Jaqueta Branca?
4 De Volta Para O Passado?
V
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, TRIBUNAIS E DADOS PESSOAIS
CAPÍTULO 9
Sofia Wengorovius
TECNOLOGIA, PROTEÇÃO DE DADOS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – OS PASSOS EQUILIBRADOS PARA OS TRIBUNAIS
Introdução e Enquadramento
1 Enquadramento Legal
2 A Utilização de Sistemas de Ia No Sistema Judicial
3 O Regulamento Sobre A Inteligência Artificial – A Utilização de Ferramentas de Ia Na Justiça
4 Ferramentas De Ia Desenvolvidas E/Ou Projetadas Pelo Supremo Tribunal De Justiça E Pelo Conselho Superior Da Magistratura Para Os Tribunais
Conclusão
CAPÍTULO 10
João Sérgio dos Santos Soares Pereira
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, TRIBUNAIS E DADOS PESSOAIS
Introdução
1 A Sociedade Digital Contemporânea: Dados Por Toda A Parte
2 Os Dados Pessoais Como Dimensão De Nossa Dignidade
3 Dilema Nos Tribunais: Entre A Publicidade E O Direito Fundamental À Proteção Dos Dados Pessoais
4 A Inteligência Artificial Enquanto Estratégia De Alinhamento Da Efetividade Judicial E A Proteção De Dados
Considerações Finais
VI
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, TRIBUNAIS E
RESPONSABILIDADE CIVIL
CAPÍTULO 11
Ricardo Pedro
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, TRIBUNAIS E RESPONSABILIDADE CIVIL
Introdução
1 Inteligência Artificial E Tribunais
2 Inteligência Artificial E Responsabilidade Civil
3 Inteligência Artificial, Tribunais E Responsabilidade Civil
Conclusões
Referências
CAPÍTULO 12
Rodrigo Xavier Leonardo
OS TRIBUNAIS E A RESPONSABILIDADE CIVIL: PARTICULARIDADES DO DIREITO BRASILEIRO
Introdução
1 A Responsabilidade Civil E A Inteligência Artificial Segundo O Direito Posto. A Tímida Experiência Dos Tribunais Brasileiros
2 A Responsabilidade Civil E A Inteligência Artificial Segundo O Direito Projetado
Considerações Finais
VII
INTELIGÊNCIA E MEIOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO
DE LITÍGIOS
CAPÍTULO 13
Bárbara Magalhães
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E MEIOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS
1 Inteligência Artificial
2 A Inteligência Artificial E A Justiça Alternativa De Resolução De Litígios – Principais Desafios
2.1 Na Arbitragem
2.1.2 Interpretação e Raciocínio jurídico
2.1.2 Opacidade Algorítmica
2.1.3 Acesso Discriminatório
2.1.4 Independência e imparcialidade algorítmica?
2.1.5 Perigosidade da utilização de justiça preditiva
2.1.6 Responsabilidade dos árbitros
2.1.7 Desafios de ordem processual
2.2 Na Mediação
Conclusões
CAPÍTULO 14
Marco Antonio Rodrigues
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO JUDICIÁRIO E NA JUSTIÇA MULTIPORTAS
1 Inteligência Artificial E Sua Patente Evolução No Direito
2 Inteligência Artificial No Processo Jurisdicional
3 O Uso De Robôs No Direito
4 Meios Consensuais Online E A Inteligência Artificial
Considerações Finais
ISBN | 978-65-5959-891-5 |
Dimensões | 23 x 15.5 x |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 309 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação |
-
Professor Titular da Universidade Federal do Paraná. Presidente da Associação Brasileira de Direito Processual Constitucional. Membro Honorário do Presidium da International Association of Procedural Law.Doutor em Direito Público pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Investigador Integrado do Lisbon Public Law Research Centre (LPL) da Faculdade de Direito da Universidade Lisboa.
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