*Previsão de envio a partir do dia 20/06/2025
Este livro propõe-se a responder à seguinte questão: quais são os limites e as possibilidades para a utilização da tecnologia nos mecanismos consensuais de resolução de conflitos, no âmbito tanto pré-processual quanto no processual? Utiliza uma abordagem empírica quantitativa, baseada na coleta de dados abertos da plataforma consumidor.gov, para investigar o perfil dos usuários, as empresas cadastradas, os motivos de registro e o percentual de acordos. A análise utiliza a tipologia de litigantes proposta por Marc Galanter e a teoria do “acesso à ordem jurídica justa” de Kazuo Watanabe. Os resultados mostram que as ferramentas digitais têm potencial para melhorar o acesso à justiça e promover soluções mais rápidas e eficientes. No entanto, a obra destaca que essas tecnologias também podem acentuar desigualdades entre litigantes habituais e eventuais. A análise empírica revelou que os usuários das plataformas digitais são majoritariamente consumidores individuais, enquanto as empresas cadastradas variam de pequenas a grandes corporações. Os motivos de registro mais comuns incluem problemas com produtos e serviços, atrasos na entrega e questões de cobrança, refletindo a diversidade e a complexidade das disputas tratadas. O livro aborda ainda os limites éticos e os dilemas do uso de tecnologia no ambiente jurídico, discutindo questões como a acessibilidade digital, a personalização da dinâmica de resolução de conflitos e os possíveis vieses introduzidos por sistemas automatizados. O estudo conclui que, embora a tecnologia possa facilitar o acesso à justiça e a resolução de conflitos, é essencial uma abordagem equilibrada para evitar a ampliação das vantagens dos litigantes habituais e garantir que os métodos consensuais sejam verdadeiramente adequados e justos. O livro recomenda a implementação de medidas para garantir a equidade no uso de tecnologias de resolução de conflitos, como a provisão de suporte técnico para usuários menos experientes e a revisão periódica dos algoritmos para mitigar vieses. São discutidos os limites éticos e as implicações da adoção de soluções digitais no tratamento de conflitos.
Tags: Inteligência Artificial
Autores: Guilherme Vinicius Justino Rodrigues


*Previsão de envio a partir do dia 20/06/2025
Este livro propõe-se a responder à seguinte questão: quais são os limites e as possibilidades para a utilização da tecnologia nos mecanismos consensuais de resolução de conflitos, no âmbito tanto pré-processual quanto no processual? Utiliza uma abordagem empírica quantitativa, baseada na coleta de dados abertos da plataforma consumidor.gov, para investigar o perfil dos usuários, as empresas cadastradas, os motivos de registro e o percentual de acordos. A análise utiliza a tipologia de litigantes proposta por Marc Galanter e a teoria do “acesso à ordem jurídica justa” de Kazuo Watanabe. Os resultados mostram que as ferramentas digitais têm potencial para melhorar o acesso à justiça e promover soluções mais rápidas e eficientes. No entanto, a obra destaca que essas tecnologias também podem acentuar desigualdades entre litigantes habituais e eventuais. A análise empírica revelou que os usuários das plataformas digitais são majoritariamente consumidores individuais, enquanto as empresas cadastradas variam de pequenas a grandes corporações. Os motivos de registro mais comuns incluem problemas com produtos e serviços, atrasos na entrega e questões de cobrança, refletindo a diversidade e a complexidade das disputas tratadas. O livro aborda ainda os limites éticos e os dilemas do uso de tecnologia no ambiente jurídico, discutindo questões como a acessibilidade digital, a personalização da dinâmica de resolução de conflitos e os possíveis vieses introduzidos por sistemas automatizados. O estudo conclui que, embora a tecnologia possa facilitar o acesso à justiça e a resolução de conflitos, é essencial uma abordagem equilibrada para evitar a ampliação das vantagens dos litigantes habituais e garantir que os métodos consensuais sejam verdadeiramente adequados e justos. O livro recomenda a implementação de medidas para garantir a equidade no uso de tecnologias de resolução de conflitos, como a provisão de suporte técnico para usuários menos experientes e a revisão periódica dos algoritmos para mitigar vieses. São discutidos os limites éticos e as implicações da adoção de soluções digitais no tratamento de conflitos.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE ACESSO À JUSTIÇA E TRATAMENTO
ADEQUADO DO CONFLITO
1.1 Acesso à justiça: do “J” maiúsculo ao “j” minúsculo
1.1.1 O meio “adequado” de solução de conflito
1.1.2 O movimento ADR: do alternativo ao adequado
1.2 O conceito de acesso à justiça sob a ótica da utilização da tecnologia:
tratamento, prevenção e solução do conflito
1.2.1 Tratamento adequado com a tecnologia
1.2.2 Prevenção
1.2.3 Solução do conflito judicializado pela plataforma
1.3 Aspectos relacionados à tipologia de litigantes de Galanter
1.4 Mecanismos disponíveis institucionalizados: conciliação e mediação
1.5 Sistema multiportas
1.5.1 O processo como gênero de justificação dos mecanismos
1.5.1.1 Jurisdição dos meios consensuais
1.5.1.2 A valorização do procedimento que se dota de normatividade para
o consenso
1.5.1.3 O conflito como elemento importante para a escolha da porta
1.5.2 A Teoria Geral dos Sistema Multiportas
1.6 Solução do litígio sem sentença e o aspecto cultural .
1.7 A equivalência entre a solução adjudicada e a solução consensual
1.8 Os papéis dos operadores do direito e dos envolvidos no conflito
1.8.1 Magistrado
1.8.2 Advogados e defensores públicos
1.8.3 Ministério Público
1.8.4 Terceiros facilitadores
1.8.5 Os envolvidos no conflito
CAPÍTULO 2
TECNOLOGIA E SUA UTILIZAÇÃO NO DIREITO
1 Conceito de inteligência artificial, aprendizado de máquinas e vieses
1.1 A aprendizagem de máquina
1.2 Os dados como apoio de aprendizagem das máquinas
1.2.1 Em que consiste o pré-processamento de dados?
2 O uso de algoritmos
3 Utilização de inteligência artificial nos tribunais
3.1 O marco regulatório de utilização da IA no Poder Judiciário
3.2 Experiências bem-sucedidas, em desenvolvimento ou já implantadas
3.2.1 Projeto Victor, do STF
3.2.2 Sócrates, Athos e Juris, do STJ
4.1 Ferramenta Radar, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)
3.2.3 Iniciativas do CNJ: Sinapses e Sofia
4 O que é, afinal, ODR?
4.2 O movimento de ODR (Online Dispute Resolution)
4.3 O conceito de ODR
4.4 As características da ODR
CAPÍTULO 3
CONSTRUÇÃO DO CONSENSO COM O APOIO DE SOLUÇÕES
DIGITAIS E TECNOLÓGICAS
1 Solução on-line: vantagens e desvantagens
1.2 Custos
1.3 Duração
2 Barreiras e Acessibilidade (tipologia de parte, barreiras sociais e econômicas,
utilização por analfabetos digital, idosos, PNE)
2.1 Exclusão digital
2.3 Acessibilidade digital
2.4 Socioeconômicos e sociodemográficas
2.5 Customização da dinâmica
3 Aspectos persuasivos (distanciamento das partes, situações sociais,
humanização das máquinas, modulação dos diálogos)
4 Os limites éticos e os dilemas do uso da tecnologia e do ambiente virtual no
direito
5 Um salto para o futuro: em meio a blockchain, bitcoin, smart contract e metaverso,
o que esperar de plataformas digitais voltadas para o consenso?
CAPÍTULO 4
ANÁLISE EMPÍRICA DO TRATAMENTO DO CONFLITO PELO
CONSUMIDOR.GOV
1 Considerações metodológicas
2 Análise quantitativa
3 Perfil do usuário
3.1 Faixa etária de até 20 anos
3.2 Faixa etária entre 21 e 30 anos
3.3 Faixa etária entre 31 e 40 anos
3.4 Faixa etária entre 41 e 50 anos
3.5 Faixa etária entre 51 e 60 anos
3.6 Faixa etária acima de 61 anos
4 Em face de quem reclamar: empresas cadastradas
5 O escopo da plataforma e os principais motivos de registros
6 Análise qualitativa
6.1 Primeiro eixo da entrevista: os dados técnicos
6.2 Segundo eixo da entrevista: desigualdades estruturais e acesso à
plataforma
6.3 Terceiro eixo da entrevista: aprimoramento da plataforma
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXO A
ANEXO B
ANEXO C
ANEXO D - Figura QR Code
ANEXO E
ISBN | 978-65-5113-163-9 |
Dimensões | 23 x 15.5 x 1 |
Tipo do Livro | Impresso |
Páginas | 240 |
Edição | 1 |
Idioma | Português |
Editora | Editora Thoth |
Publicação | maio/2025 |
-
Guilherme Vinicius Justino Rodrigues[email protected]Doutorando e Mestre em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco – Universidade de São Paulo (USP) e Especialista em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Advogado com 10 anos de experiência em jurídico interno de instituição financeira e Compliance da Bolsa de Valores. Autor de diversos artigos e capítulos de livros, e expositor de temas relacionados ao direito processual civil. Professor convidado da Pós-Graduação da PUC Campinas. Membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP
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